quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

PAPA PEDE QUE NÃO FALTEM COMUNICADORES CORAJOSOS E FIÉIS A CRISTO

"Na encruzilhada entre protagonismo e serviço. Procurar a verdade para partilhá-la"
O Vaticano apresentou hoje, 24 a mensagem de Bento XVI para o 42º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que este ano terá como tema: "Os meios de Comunicação Social: na encruzilhada entre protagonismo e serviço. Procurar a verdade para partilhá-la". O tema foi revelado em outubro do ano passado pela sala de imprensa da Santa Sé. Segundo comunicado do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, o Papa pretende "convidar a uma reflexão sobre o papel dos meios de comunicação" tendo em vista "o risco, sempre presente, de que os mesmos se tornem referências de si próprios e não mais, ou não só, instrumentos da verdade".O Dia Mundial das Comunicações Sociais, em 2008 será celebrado a 4 de Maio, é a única celebração mundial decidida pelo Concílio Vaticano II ("Inter Mirifica", 1963), sendo celebrada na maioria dos países no Domingo que antecede a Solenidade de Pentecostes. A data escolhida para a publicação da mensagem (24 de Janeiro), é dedicada a memória litúrgica de São Francisco de Sales, padroeiro das comunicações sociais.Em sua mensagem Bento XVI destaca a importância dos Meios de Comunicação para a vida de cada pessoa e da sociedade e a responsabilidade que eles tem em "promover o respeito pela família, ilustrar as suas expectativas e os seus direitos, e de pôr em evidência a sua beleza"..:Leia na íntegra a Mensagem do Santo Padre o Papa para o Dia Mundial das Comunicações Sociais.Bento XVI disse também que os meios de comunicação "contribuíram de modo decisivo para a alfabetização e a socialização, como também para o avanço da democracia e do diálogo entre os povos", mas observou que correm o risco de se "transformarem em sistemas que visam submeter o homem a lógicas ditadas pelos interesses predominantes de momento. É o caso de uma comunicação usada para fins ideológicos ou para a venda de produtos de consumo mediante uma publicidade obsessiva. Com o pretexto de se apresentar a realidade, de facto tende-se a legitimar e a impor modelos errados de vida pessoal, familiar ou social"."É preciso evitar que os meios de comunicação se tornem o megafone do materialismo económico e do relativismo ético, verdadeiras pragas do nosso tempo", disse o Papa. E ressaltou "O homem tem sede de verdade, anda à procura da verdade; demonstram-no nomeadamente a atenção e o sucesso registados por muitas publicações, programas ou filmes de qualidade, onde são reconhecidas e bem apresentadas a verdade, a beleza e a grandeza da pessoa, incluindo a sua dimensão religiosa. Jesus disse: «Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará» (Jo 8, 32)."Invocamos o Espírito Santo para que não faltem comunicadores corajosos e testemunhas autênticas da verdade que, fiéis ao mandato de Cristo e apaixonados pela mensagem da fé, «saibam tornar-se intérpretes das exigências culturais contemporâneas, comprometendo-se a viver esta época da comunicação, não como um tempo de alienação e de confusão, mas como um período precioso para a investigação da verdade e para o desenvolvimento da comunhão entre as pessoas e entre os povos» (João Paulo II, Discurso no Congresso Parábolas mediáticas, 9 de Novembro de 2002).
Santa Sé/Canção Nova Notícias

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