quinta-feira, 30 de setembro de 2010

CHINA GANHA MAIS UM BIPOS CATÓLICO

As autoridades chinesas, que controlam rigidamente a profissão religiosa no país, permitiram que a China tenha mais um Bispo católico. Assim, após a ordenação episcopal de Dom Paulo Paolo Meng Ningyou como coadjutor da Arquidiocese de Taiyuan, em 16 de setembro, Dom Pedro Wu Junwei foi consagrado Bispo de Xinjiang, em cerimônia realizada no último dia 21. Conforme a Agência Fides, a solene liturgia de consagração de Dom Pedro foi presidida por bispos que são reconhecidos pelo governo chinês e estão em comunhão com o Santo Padre. Entre eles está o Bispo de Fenyang, Dom João Huo Cheng e o Bispo coadjutor de Pequim, Dom José Li Shan. Presenciaram a posse do novo prelado cerca de 144 sacerdotes, 95 religiosas e mais dois mil fiéis. Durante a cerimônia, o novo bispo declarou que espera desenvolver o interesse pela fé e pela religião entre o povo local e afirmou que se empenhará ao máximo para realizar o seu ministério episcopal em comunhão com a Igreja universal. A comunidade diocesana presente, por sua vez, declarou estar feliz ao saber que Dom Pedro agradeceu ao Papa por sua eleição e disse esperar que ele ele faça um excelente ministério pastoral. Dom Pedro Wu Junwei Nascido em 1963, Dom Pedro vem de uma família de longa tradição católica, cujo antepassado mais famoso é o mártir São Pedro Wu Anbang. Certamente, não é a toa que ele, bispo, ainda tenha uma irmã religiosa e um irmão sacerdote. Dom Pedro fez seus estudos no Seminário Menor e Maior de Taiyuan, na China continental, recebendo sua ordenação sacerdotal em 1990. Já sacerdote foi pároco do mesmo Seminário Menor em que adquiriu sua educação, tornando-se posteriormente reitor da instituição. Ainda pela Arquidiocese de Taiyuan, foi tesoureiro e responsável pelos assuntos eclesiásticos. Seu último trabalho desenvolvido na diocese foi como reitor do Seminário Maior Montecorvino da província de Shanxi. Xinjiang Segundo a Agência Fides, Dom Pedro assumirá uma diocese que atualmente conta com cerca de 15 mil fiéis, 30 sacerdotes e 40 religiosas.

Agência Brasil

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