domingo, 30 de junho de 2013

ANGELUS COM PAPA FRANCISCO - 30.06.201'3

Angelus com Papa Francisco - 30/06/2013

Integra



ANGELUS
Praça São Pedro
Domingo, 30 de junho de 2013
Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
O Evangelho deste domingo (Lc 9, 51-62) mostra uma passagem muito importante na vida de Cristo: o momento no qual – como escreve São Lucas – “Jesus toma a firme decisão de colocar-se em caminho rumo a Jerusalém” (9, 51). Jerusalém é a meta final, onde Jesus, em sua última Páscoa, deve morrer e ressuscitar, e assim cumprir a sua missão de salvação.
Daquele momento, depois da “firme decisão”, Jesus fixa a meta, e também às pessoas que encontra e que pedem para segui-Lo, diz claramente quais são as condições: não ter uma moradia permanente; desapegar-se dos afetos humanos; não ceder à nostalgia do passado.
Mas Jesus diz também aos seus discípulos, encarregados de precedê-lo no caminho rumo a Jerusalém para anunciarem a sua passagem, para não imporem nada: se não encontrarem disponibilidade de acolhê-Lo, que prossigam, sigam adiante. Jesus não impõe nunca, Jesus é humilde, Jesus convida. Se você quer, vem. A humildade de Jesus é assim: Ele convida sempre, não impõe.
Tudo isto nos faz pensar. Isso nos diz, por exemplo, a importância que, também para Jesus, teve a consciência: o escutar no seu coração a voz do Pai e segui-la. Jesus, na sua existência terrena, não era, por assim dizer, “telecomandado”: era o Verbo encarnado, o Filho de Deus feito homem, e em certo ponto tomou a firme decisão de sair para Jerusalém pela última vez; uma decisão tomada na sua consciência, mas não sozinho: junto do Pai, em plena união com Ele! Decidiu em obediência ao Pai, em escuta profunda, íntima da sua vontade. E por isto a decisão era firme, porque tomada junto com o Pai. E no Pai Jesus encontrava a força e a luz para o seu caminho. E Jesus era livre, naquela decisão era livre. Jesus quer nós cristãos livres como Ele, com aquela liberdade que vem deste diálogo com o Pai, deste diálogo com Deus. Jesus não quer cristãos egoístas, que seguem o próprio “eu”, não falam com Deus; nem cristãos fracos, cristãos que não têm vontade, cristãos “telecomandados”, incapazes de criatividade, que buscam sempre conectar-se com a vontade do outro e não são livres. Jesus nos quer livres e esta liberdade acontece onde? Acontece no diálogo com Deus na própria consciência. Se um cristão não sabe falar com Deus, não sabe sentir Deus na própria consciência, não é livre, não é livre.
Por isto devemos aprender a escutar mais a nossa consciência. Mas atenção! Isto não significa seguir o próprio “eu”, fazer aquilo que me interessa, que me convém, que me agrada… Não é isto! A consciência é o espaço interior da escuta da verdade, do bem, da escuta de Deus; é o lugar interior da minha relação com Ele, que fala ao meu coração e me ajuda a discernir, a compreender o caminho que devo percorrer e, uma vez tomada a decisão, a seguir adiante, a permanecer fiel.
Nós tivemos um exemplo maravilhoso de como é esta relação com Deus na própria consciência, um recente exemplo maravilhoso. O Papa Bento XVI nos deu este grande exemplo quando  o Senhor o fez entender, na oração, qual era o passo que devia seguir. Seguiu, com grande senso de discernimento e coragem, a sua consciência, isso é, a vontade de Deus que falava ao seu coração. E este exemplo do nosso Padre faz tanto bem a todos nós, como um exemplo a seguir.
Nossa Senhora, com grande simplicidade, escutava e meditava no íntimo de si mesma a Palavra de Deus e aquilo que aconteceu com Jesus. Seguiu o seu Filho com íntima convicção, com firme esperança. Ajude-nos, Maria, a transformar-nos sempre mais homens e mulheres de consciência, livres na consciência, porque é na consciência que se dá o diálogo com Deus; homens e mulheres capazes de escutar a voz de Deus e de segui-la com decisão, capazes de escutar a voz de Deus e de segui-la com decisão.

PROCISSÃO NO MAR ENCERRA A FESTA DE SÃO PEDRO


"Viva São Pedro!", com esses dizeres, pescadores e religiosos celebraram, na manhã de ontem, o encerramento da Festa de São Pedro dos Pescadores, na Praia do Mucuripe, no bairro Meireles. Além de missa campal, houve também a tradicional procissão marítima de jangadas, quando a imagem do padroeiro foi levada até o alto mar.

Jangadas levaram a imagem de São Pedro até alto-mar. Também houve missa campal, na Praia dos Pescadores, com a presença de muitos fiéis Foto: José Leomar

Segundo o pároco da Igreja de São Pedro, Alderi Leite de Araújo, São Pedro tem um grande significado para os católicos, pois foi apóstolo de Jesus e chamado para coordenar a Igreja. "São Pedro foi pescador, por isso, os pescadores se sentem devotos. Como o santo, que era fraco, mas corajoso, esses homens do mar também se sentem assim", afirmou o padre.

Homens de fé
Lorival Basílio é pescador há 50 anos. Durante todo esse tempo, a fé em São Pedro foi inabalável. O pescador comentou que, antes de sair para a pesca, sempre fez questão de pedir a proteção para que nenhum mal aconteça com ele nem com seus companheiros. "Ele nunca deixou nada acontecer comigo", afirma.

Para Basílio, participar da celebração de seu padroeiro é algo muito importante, pois é uma maneira de retribuir tudo de bom que recebeu ao longo dos 50 anos como pescador.

Ver que um grande número de religiosos também saíram cedo de suas casas para prestar sua homenagem ao Santo é outra coisa que enche o coração de Lorival Basilio de alegria. "Ver tantas pessoas, hoje, por aqui é muito bom", frisou.

Emoção

A dona de casa Maria Lopes Gurgel, acordou mais cedo, na manhã de ontem, para não perder nenhum detalhe da missa campal da festa do santo. "Foi tudo muito bonito. Me emocionei quando o colocaram na jangada e ele seguiu para o alto mar", destacou. Maria disse que sempre foi muito devota, pois mora próximo da Igreja e por isso tem uma relação especial com o padroeiro. "Todos os dias agradeço a ele por tudo".

A Festa de São Pedro representa o primeiro bem imaterial de Fortaleza. O registro, proposto e legitimado pelo Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural (Comphic), com base na Lei Nº 9.347/2008, reconhece e protege a vivência coletiva do trabalho, a religiosidade, o entretenimento e as artes, além de diversas outras práticas sócio-culturais intangíveis e de valor inestimável.

Essas expressões, de acordo com o Comphic, são preservadas e protegidas em respeito aos antepassados e gerações futuras, fortalecendo o sentimento de pertencimento de um povo ao seu lugar. 

Fonte: Diário da Nordeste

"NÃO TENHAM MEDO DE VIVER A FÉ", DIZ PAPA AOS JOVENS

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco enviou uma mensagem aos jovens lituanos que participam da “Sexta Jornada dos Jovens”, que se encerra este domingo na cidade de Kaunas.

O Pontífice dedicou seu texto à amizade que a juventude deve cultivar com Cristo. “Jesus quer ser vosso amigo, vosso irmão, mestre de verdade e de vida que vos revela o caminho a percorrer para alcançar a felicidade, a realização de vós mesmos segundo o desígnio de Deus para cada um de vós.”
Esta amizade com Jesus, recordou o Papa, é puro dom, é gratuita. Ele não pede nada em troca, pede somente que seja acolhida. Para crescer nessa amizade, Francisco indicou duas vias privilegiadas: os Sacramentos e a escuta da sua Palavra, principalmente através da oração – e indicou o Terço de maneira especial.
“Queridos amigos, o amor de Cristo e a sua amizade não são uma ilusão – e a Cruz mostra quanto sejam concretos -, nem privilégio de poucos. Não tenhais medo de viver a fé! Sejais testemunhas de Cristo em vossos ambientes cotidianos com simplicidade e coragem.”
(BF)' 
Fonte: Rádio Vaticana

ANGELUS: DEUS QUER CRISTÃOS LIVRES PARA OUVIR SUA VO\Z

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco rezou este domingo a oração do Angelus com milhares de fiéis e peregrinos na Praça S. Pedro.
Na alocução que precedeu a oração mariana, o Pontífice comentou o Evangelho deste domingo, que mostra uma passagem muito importante na vida de Cristo: o momento em que – como escreve São Lucas – “Jesus tomou resolutamente o caminho de Jerusalém”.
Jerusalém, explicou é a meta final, onde Jesus, na sua última Páscoa, deve morrer e ressuscitar, e assim levar a termo a sua missão de salvação. A partir daquele momento, Jesus fixa a meta, e inclusive às pessoas que encontra e que pedem para segui-Lo, fala claramente quais são as condições: não ter uma moradia estável; desapegar-se dos afetos humanos; não ceder à nostalgia do passado.
Aos seus discípulos, encarregados de precedê-lo no caminho rumo a Jerusalém para anunciar a sua passagem, Jesus diz que não imponham nada: se não encontrarem disponibilidade a acolhê-Lo, que continuem, que se prossiga. Jesus jamais impõe, Ele é humilde e convida.
“Tudo isso faz pensar”, disse o Papa, pois nos diz a importância que, também para Jesus, teve a consciência: o escutar no seu coração a voz do Pai e segui-la. Jesus, na sua existência terrena, não era, por assim dizer, “teleguiado”: era o Verbo encarnado, o Filho de Deus feito homem, e a um certo ponto tomou a firme decisão de ir a Jerusalém pela última vez; uma decisão tomada na sua consciência, mas não sozinho: com o Pai, em plena união com Ele! Decidiu em obediência ao Pai, em escuta profunda, íntimo da sua vontade. E por isso a decisão era firme, porque tomada com o Pai. E no Pai Jesus encontrava a força e a luz para o seu caminho.
"Jesus era livre; aquela decisão foi livre. E ele nos quer livre como ele. Com aquela liberdade que vem deste diálogo com o Pai. Jesus não quer nem cristãos egoístas que seguem o próprio eu e não fala com Deus, nem cristãos fracos, que não têm vontade, cristãos teleguiados, incapazes de criatividade. A liberdade está no diálogo com Deus na própria consciência. Se um cristão não sabe falar com Deus na própria consciência, não é livre."
Por isso, acrescentou, devemos aprender a escutar mais a nossa consciência. Mas atenção! – advertiu o Pontífice: “Isso não significa seguir o próprio eu, fazer o que me interessa, o que me convém, o que eu gosto... Não é isso! A consciência é o espaço interior da escuta da verdade, do bem, da escuta de Deus; é o lugar interior da minha relação com Ele, que fala ao meu coração e me ajuda a discernir, a compreender o caminho que deve percorrer, e uma vez tomada a decisão, a ir avante, a permanecer fiel".
Recentemente, disse Francisco sob aplausos, tivemos um exemplo “maravilhoso” de como é esta relação com Deus na própria consciência, disse o Papa: “Bento XVI nos deu um grande exemplo neste sentido, quando o Senhor lhe fez entender, na oração, qual era o passo que ele tinha que dar. Ele seguiu, com grande sentido de discernimento e coragem, a sua consciência, ou seja, a vontade de Deus que falava ao seu coração. É um exemplo a seguir”.
Que Nossa Senhora, concluiu, “nos ajude a nos tornar sempre mais homens e mulheres de consciência, capazes de escutar a voz de Deus e segui-la com decisão”.
Após rezar o Angelus, Francisco recordou que hoje se celebra o Dia do Papa. "Desejo agradecer aos Bispos e a todas as paróquias, especialmente as mais pobres, pelas orações e ofertas que socorrem tantas iniciativas pastorais e caritativas do Sucessor de Pedro em todas as partes do mundo. Obrigado a todos!"
Por determinação da VII Assembleia da CNBB, em todas as igrejas e oratórios, mesmo dos mosteiros, conventos e colégios, comemora-se o Dia do Papa com pregações e orações e generosas ofertas para o Óbolo de S. Pedro.
(BF)

Fonte: Rádio Vaticana

"CARTA DOS DIREITOS DA FAMÍLIA" COMPLETA 30 ANOS


Inspirada na Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 10 de dezembro de 1948, a “Carta dos Direitos da Família”, publicada pela Santa Sé em 22 de outubro de 1983, completará 30 anos. O documento reconhece a família como “núcleo natural e fundamental da sociedade” e oferece uma base adequada para uma elaboração conceitual em nível “psicológico, moral, cultural e religioso”.
De acordo com Assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Wladimir Porreca a Carta “é dirigida às famílias e a todos os homens e mulheres de boa vontade a comprometerem-se a fazer todo o possível para garantir que os direitos da família sejam protegidos e que a instituição familiar seja fortalecida para o bem de toda a humanidade”.
O Conselho Pontifício para a Família, em fidelidade ao Magistério dos Papas nos últimos 30 anos, se propõe comemorar o aniversário do documento com dois eventos significativos: Seminário Internacional de Estudos de juristas católicos de todo o mundo (19-21 setembro 2013) e a vigésima primeira reunião plenária do PCF (23 a 25 de outubro de 2013).
O assessor menciona as propostas feitas por ocasião das próximas celebrações. “Decidimos propor a todos os que trabalham em favor da família, em especial os Regionais, dioceses e paróquias dois eventos comemorativos, um religioso, nas celebrações eucarísticas e, outro em uma sessão civil, na Câmara Municipal, nas Escolas, Associações e outros”.
Um dos anseios é que, por meio da celebração da data, sejam promovidas ações e políticas em prol da família. “Na comemoração dos 30 anos da “Carta dos direitos da família” no dia 22 de outubro de 2013, possamos animados pela esperança na promoção da família, favorecer instrumentos e políticas públicas de acordo com o designo de Deus”, afirmou o padre. “Peçamos a Sagrada Família que acompanhe nossos projetos em comemoração dos 30 anos da “Carta dos direitos da família”, finalizou.
POR: CNBB

RETIRO ESPIRITUAL ANUAL DO PRESBITÉRIO ARQUIDIOCESANO



Acontece de amanhã, dia 1º, a 5 de julho, no Seminário Arquidiocesano São José – Teologia, no bairro Castelão, o Retiro Espiritual Anual do Presbitério Arquidiocesano. O retiro terá como orientador Dom Karl Josef Romer, bispo Auxiliar Emérito de São Sebastião do Rio de Janeiro. Os participantes deverão levar túnica, estola branca e a Liturgia das Horas para as celebrações em comum. Para o dia 5 de julho, às 18 horas, está programada as Ordenações Diaconais na Catedral Metropolitana de Fortaleza. Informações e inscrições na sala do Clero com Maria de Jesus pelo telefone (85) 3388 8725.

PAPA IMPÕE O PÁLIO A 34 NOVOS ARCEBISPOS METROPOLITAS


Uma importante cerimónia litúrgica na Basílica de São Pedro Presidida pelo Papa Francisco e animada pelo coro da Igreja de São Tomás de Lípsia, na Alemanha, marcou neste dia 29 de Junho as comemorações da solenidade de São Pedro e São Paulo. Data em que, tradicionalmente, o Papa impõe o Sagrado Palio a arcebispos metropolitas de várias partes do mundo. Desta vez eram 34 arcebispos da África, Ásia, Europa e Américas. De entre eles, D. Manuel Clemente, Patriarca de Lisboa, D. Cláudio Dalla Zuanna, arcebispo da Beira, em Moçambique, três arcebispos brasileiros, e outros dois africanos: D. Joseph Effiong Ekuvem, arcebispo de Calabar, na Nigéria, e D. Dieudonné Nzapalainga, arcebispo de Bangui, capital da República Centro Africana. Uma presença mundial que, disse o Papa na sua homilia, torna esta solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo, padroeiros principais da Igreja de Roma, ainda mais jubilosa.

O Papa assinalou também a presença da Delegação do Patriarcado de Constantinopla, guiada pelo Metropolita Ioannis, e o Coro a que já nos referimos, sublinhando o carácter ecuménico que isso tudo dava a essa Sagrada Liturgia…
O Papa Francisco centrou depois a sua homilia em três pensamentos sobre o ministério petrino, guiados pelo verbo confirmar. O Bispo de Roma é, de facto, disse, chamado a confirmar na fé, no amor e na unidade.
Desenvolvendo depois cada um destes pensamentos, Francisco retomou as palavras do Evangelho relativas à confissão de Pedro a Jesus “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”, confissão ditada por Deus e que leva Jesus a dizer-lhe “Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja”. O serviço de Pedro tem o seu fundamento na confissão de fé em Jesus, mas há sempre o perigo de pensar de forma mundana, advertiu o Papa, recordando que quando Jesus fala do caminho de Deus que não corresponde ao caminho do poder, dizendo que há-de morrer e ressuscitar, Pedro responde: “Isso não Te há-de acontecer”. Jesus retorquiu duramente vendo nisso, uma tentação, um estorvo. E o Papa acrescentou:
“Quando deixamos prevalecer os nossos pensamentos, os nossos sentimentos, a lógica do poder humano e não nos deixamos instruir e guiar pela fé, por Deus, tornamo-nos pedra de tropeço. A fé em Cristo é a luz da nossa vida de cristãos e de ministros na Igreja!”
Quanto ao segundo pensamento, confirmar no amor, o Papa citou as palavras de São Paulo - “combati o bom combate, terminei a corrida, permaneci fiel” - perguntando-se de que combate se trata. E respondeu que não se trata do “combate das armas humanas que, infelizmente, ainda ensanguenta o mundo”, mas sim do martírio. São Paulo – disse – tem uma única arma, a mensagem de Cristo e o dom de toda a sua vida por Cristo e pelos outros.
“E foi precisamente este facto de expor-se em primeira pessoa, deixar-se consumar pelo Evangelho, fazer-se tudo para todos sem se poupar, que o tornou credível e edificou a Igreja.”
O Papa recordou que é tarefa do bispo de Roma viver e confirmar a todos nesse amor, sem limites nem barreiras. Mas não só ele, acrescentou improvisando…
“E não só o bispo de Roma: todos vós novos arcebispos e bispos, tendes a mesma tarefa: deixar-vos consumar pelo Evangelho, fazer-se tudo para todos. A tarefa de não se poupar, sair de si ao serviço do santo povo fiel de Deus” .
Em relação ao terceiro ponto da sua homilia - confirmar na unidade - o Papa deteve-se sobre o significado o Sagrado Pálio, “símbolo de comunhão com o Sucessor de Pedro, “principio e fundamento perpétuo e visível da unidade de fé e comunhão”. Unidade que não significa, todavia, uniformidade, mas sim riqueza, onde todos concorrem para o desígnio de Deus – sublinhou Francisco, citando o Concilio Vaticano II, segundo o qual o Senhor “constituiu os Apóstolos em forma de colégio ou grupo estável, à cabeça do qual, pôs Pedro, escolhido de entre eles”. E o Papa indicou a unidade, a harmonia entre o Sínodo dos Bispos e o primado o modelo a seguir:
“Devemos ir pelo caminho da sinodalidade, crescer em harmonia com o serviço do primado. (…) Unidos na diferença: não há outro caminho católico para nos unirmos. Este é o espírito católico, o espírito cristão: unir-se na diferença. Este é o caminho de Jesus. Isto deve levar sempre a ultrapassar todos os conflitos que ferem o corpo da Igreja. Na Igreja a variedadade que é riqueza funda-se sempre sobre a harmonia da unidade. O Palio, é sinal de comunhão com o bispo de Roma, com a Igreja universal, com o Sínodo dos Bispos, é também um empenho para cada um de vós a ser instrumentos de comunhão”.
O Papa concluiu a sua homilia recomendando aos novos arcebispos, a todos, que ponham em prática estas incumbências que os Apóstolos Pedro e Paulo lhes confiam: ser servidores na unidade. E pediu para todos a guia e intercepção de Nossa Senhora, Rainha dos Apóstolos…
Durante essa missa ecuménica, em latim, inglês, italiano e espanhol, a oração dos fieis foi também feita em várias línguas desde o hindi ao chinês e ao polaco. Não faltou uma em português….
Oração…
“Que a Esposa do Cordeiro, Confesse com coragem e testemunhe com alegria a fé no Senhor e seja para todos os homens um farol luminoso
que orienta nas tempestades da vida…”

Confirmar na fé, no amor e na unidade - Papa na Liturgia da festa de São Pedro e São Paulo. Impôs o Pálio a 34 novos arcebispos metropolitas



ARCEBISPO DE MANAUS EXPLICA SIMBOLISMO DO PÁLIO


Arquivo
''Recebemos este símbolo que é o símbolo do pastor, o ônus de pastorear uma igreja em comunhão com o Bispo de Roma'', explicou Dom Sérgio
“Grande momento de comunhão”. Assim o Arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Eduardo Castriani, define a cerimônia realizada na manhã deste sábado, 29, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, para a entrega do Pálio aos novos arcebispos.

Dom Sérgio, da Congregação do Espírito Santo, foi nomeado Arcebispo de Manaus em dezembro de 2012 por Bento XVI.

Leia também
.: Somente o amor de Cristo gera a fé e leva a Igreja adiante, diz Papa 

.: Entenda o que é o Pálio usado pelo Papa e arcebispos

Em entrevista à Rádio Vaticano, o arcebispo explicou o significado desta tradição:

“O simbolismo do Pálio é o simbolismo da comunhão com o Bispo de Roma. Nós, Arcebispos metropolitanos, recebemos este símbolo que é o símbolo do pastor, do pastoreio, o ônus de pastorear uma igreja em comunhão com o Bispo de Roma. Portanto, é uma grande festa de comunhão. As orações, as leituras são da festa de São Pedro e no momento antes de receber o Pálio, nós fazemos uma espécie de profissão, um juramento de obediência ao apóstolo Pedro, à Igreja de Roma, ao Papa e aos seus sucessores. Portanto, é um grande momento de comunhão da Igreja que nós presidimos com a Igreja de Roma.”

O Arcebispo de Manaus conheceu o então Cardeal Bergoglio durante a Conferência do Episcopado Latino-Americano em Aparecida, em 2007, mas esta foi a primeira vez que o encontrou como Papa.

“Pessoalmente é uma emoção muito grande, primeiro por encontrar o Papa Francisco pela primeira vez, depois de ter estado com ele durante a Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano em Aparecida, quando nós dois éramos delegados da Conferência. É uma emoção grande também por estar junto com outros Arcebispos, entre eles, um Arcebispo da minha congregação, o jovem Arcebispo de Bangui, na República Centro-Africana, e arcebispos do mundo inteiro, das Filipinas, dos Estados Unidos, da Ásia, da Europa – então é um grande momento de comunhão, de experimentar a Igreja à qual nós pertencemos.”

Canção Nova Notícias, com Rádio vaticano

MANUAL DE BIOÉTICA SERÁ DISTRIBUÍDO DURANTE A JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE RIO 2013

Durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que acontecerá entre os dias 23 e 28 de julho, no Rio de Janeiro (RJ), todos os participantes inscritos no evento receberão um exemplar do Manual de bioética. Keys to Bioethics, Manual de Bioética para jovens da JMJ, produzido pela Fundação Jérôme Lejeune, em parceria com a Comissão Nacional da Pastoral Familiar, organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com o Centro de Estudos Biosanitários (Espanha) e com Fundação Jérôme Lejeune (USA).

Para o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a família, da CNBB, dom João Carlos Petrini, o Manual é uma “verdadeira façanha”. “Conseguimos ter em mãos, um manual destinado aos jovens, com uma linguagem bastante acessível, que é uma oportunidade para abordar questões tão delicadas e complexas, a respeito da vida”, afirmou o presidente.

O manual contém uma apresentação objetiva de questões de bioética atuais, embasadas sobre os fundamentos da ciência e da razão, nas quais a fé da Igreja vem dar todo o seu sentido.

“O manual proporciona uma formação de base. Quando a vida começa, quando termina; trata também da fecundação assistida, se não é melhor uma criança nascer do amor entre um homem e uma mulher. Em suma, são dadas razões científicas, por parte de médicos, biólogos, para dialogar com o mundo sobre essas questões”, disse o bispo.

Serão produzidos dois milhões de exemplares em quatro idiomas, sendo 900 mil só em português. “Por graça de Deus conseguimos produzir dois milhões de exemplares, que poderão cobrir uma bela fatia dos jovens presentes no evento”, afirmou dom Petrini.

 Logo no sumário da publicação, uma mensagem da presidente da Fundação Jérôme Lejeune, lembra do chamamento de Bento XVI que “nos envia a anunciar a verdade a nossos irmãos e irmãs em humanidade com as próprias palavras do Cristo: “Ide e fazei discípulos em todas as nações” (Mt 28, 19) [...] Esta versão “especial JMJ” do Manual de Bioética para os jovens é uma boa nova a ser difundida largamente. Sejamos transmissores de vida até os confins da terra”, diz o texto.

 Fonte: CNBB

 

 

 


 

HORÁRIO DE MISSAS

Paróquia São Vicente de Paulo, à Avenida Desembargador Moreira, 2211, no bairro Dionísio Torres, em Fortaleza.

* Diariamente: 6h30 e 17h30
* De 3ª a 6ª: 11h30 e 19 horas
*Sábado: 6h30, 12 horas e 17h30
* Domingo: 6h30, 8h30, 11h30, 17h30 e 19h30

Comunidade Face de Cristo, à Rua Edmilson Barros de Oliveira, 191, no bairro Cocó, em Fortaleza

* De segunda à sexta-feiras: 7 horas.
* Domingo: às 8 e 18h30

Paróquia Menino Deus, à Rua Jaime Leonel, s/n, no bairro Luciano Cavalcante

* Às 3ªs e 5ªs feiras, às 19 horas
* Domingo: às 7 e 19 horas.

Na Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, à rua Albert Sabin, s/n, no bairro Cocó/Guararapes.

* Às 4ªs e 6ªs feiras, às 19 horas
* Domingo: às 9 e 18h30.

Paróquia Nossa Senhora da Assunção (Santuário), no bairro Barra do Ceará

* De terça-feira a sábado, as 6 e 19horas.
*Domingo : às 7, 9, 17, 18h30 e 20horas.

Paróquia Nossa Senhora Aparecida, à Avenida Gomes de Matos, no bairro Montese.

*De 2ª à sexta-feiras, às 18h30, exceto nas terças-feiras.
*Domingo: às 7, 9,17 e 19 horas;*Nos dias 12, Missa em honra a Nossa Senhora Aparecida; dia 13, Nossa Senhora de Fátima, e dia19, Santo Expedito. E toda 1ª terça-feira do mês, Missa de Cura.

Paróquia do Coração de Jesus, no Centro de Fortaleza, na Praça do Coração de Jesus.

*Diariamente, de segunda-feira a domingo, às 7 horas.
* Domingo: às 7,8,30, 16 e 18 horas.

Paróquia de Cristo Rei, à Rua Nogueira Acioli, 263, na Aldeota.

De segunda-feira à sexta-feira, às 6h30 e às 17 horas
Sábado, às 6h30, 17 e 19 horas.
Domingo, 6h30, 9, 11, 17 e 19 horas
Últimas terças-feiras: “Noite da Misericórdia”. Observação: não há missa das 17 horas.
Dia 13 – Missa Mariana: às 12 horas, na Igreja Matriz e às 18 horas, na Praça Ceart.

Paróquia Nossa Senhora do Carmo, na Avenida Duque de Caxias, no Centro de Fortaleza

Domingo, às 8, 10, 17 e 18h30
Sábado, às 7h30, 17h30 e 17h30
De 3ª A 6ª feira, às 7h30 e 17 horas.     

Paróquia de Santa Luzia,  Rua Tenente Benévolo esquina com Rua Antônio Augusto

Diàriamente, às 17 horas
Sábado, às 17 e 19 horas.
Domingo, às 8, 10 (missa das crianças), 17 e 19 horas (missa dos jovens)
Todo dia 13 de cada mês, missa às 12 horas, em honra a Nossa Senhora de Fátima.

Paróquia de São Gonçalo do Amarante, a 57 quilômetros distante de Fortaleza

De terça-feira à sexta-feira, às 18 horas.
Domingo, às 19 horas

Envie-nos os horários de Missa de sua Paróquia ou Comunidade para o e-mail vaivém@secrel.com.br  que sejam divulgados no Blog.


REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

30/06/2013 – Domingo - São Pedro e São Paulo, Apóstolos, 1ª Leitura

– Atos 12, 1-11 -“a Igreja rezava continuamente”

Homem fraco e cheio de defeitos, porém impulsivo e metido a corajoso, 
Pedro agora se submetia às ordens de Herodes, por isso estava preso em 
prisão reforçada. Porém, Deus mandou o Seu anjo que lhe abriu as portas, 
desamarrou as correntes e o fez passar diante das guardas. “O portão 
abriu-se sozinho”, porque “a Igreja rezava continuamente a Deus por 
ele”. Quando a Igreja ora unida, o poder de Deus prevalece e o Seu plano 
tem continuidade. Deus tinha um propósito para Pedro a quem Jesus 
entregara as chaves do reino do céu na terra. Ele tinha uma missão 
definida! Assim também acontece conosco. Somos libertos para realizar a 
obra que Deus nos entregou. O Senhor não nos liberta somente para que 
estejamos livres, soltos, folgados, mas para que cumpramos bem a nossa 
missão. Por isso o anjo recomendou a Pedro: “coloca o cinto e calça tuas 
sandálias; “põe tua capa e vem comigo”. Colocar o cinto, calçar as 
sandálias e pôr a capa significa estar pronto e preparado para enfrentar 
desafios e dificuldades, com o apoio, da Palavra, da Oração, da 
Eucaristia, da devoção à Maria. Pedro percebeu o poder de Deus, caiu em 
si, e continuou firme e confiante a sua caminhada. O Senhor deseja 
também nos libertar das prisões nas quais estamos encarcerados (as). 
Essas prisões são os estados em que vivemos: amedrontados (as) no 
pecado, depressivos (as), obcecados (as) pelos valores do mundo. Tudo o 
que nos prende e nos sufoca, não nos deixando tempo nem condições de 
amar e servir a Deus, se constitui para nós uma prisão. O trabalho 
muitas vezes nos aprisiona; o sucesso também é uma forma de nos tirar a 
liberdade; e assim também muitas situações da nossa vida. Por isso, o 
Senhor manda os seus anjos para abrir o portão que nos impede de ter 
comunhão com Ele. São eles, as pessoas que intercedem por nós e, às 
vezes, nem sabemos quem sejam. Por isso, há necessidade de que, mesmo 
sem que as pessoas nos peçam, nós façamos orações pelos pecadores, 
porque assim o mundo todo será beneficiado. - Faça uma analogia do 
cinto, da calça e da sandália com algo espiritual que você precisa 
assumir. - Você já entendeu para que Jesus o (a) liberta? – Você ainda 
se sente preso (a) ao pecado? – Você tem o costume de orar pelos 
pecadores? – Por quem você tem rezado ultimamente? – Faça uma avaliação 
da sua intercessão Você tem intercedido pela Igreja e Pelo Santo Papa? – 
Você acha que isto é necessário?
Salmo – 33 – “De todos os temores me livrou o Senhor Deus”

A certeza de que o Senhor nos livra de todos os temores é a nossa 
motivação para enfrentarmos as dificuldades. Por isso podemos rezar o 
salmo 33: “o anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem”. É 
feliz o homem que tem o senhor por seu refúgio porque irá sentir a 
suavidade do Seu amor e não temerá mal nenhum.

2ª Leitura 2 Tim 4, 6 8.17-18 – “coluna da Igreja.”

São Pedro e São Paulo são as duas colunas da Igreja. Paulo, homem forte, 
decidido e firme, porém, cheio de si, foi como Pedro escolhido por Deus 
para servir ao Evangelho. As duas colunas da Igreja tiveram chamados 
distintos, porém há algo em comum entre eles: ambos viveram a conversão 
antes de assumir cada um o seu papel na Igreja de Jesus Cristo. São 
Paulo não conviveu com Jesus Cristo, porém foi com o próprio Jesus que 
ele apreendeu toda a mensagem evangélica. Nesta carta a Timóteo, Paulo 
mesmo faz um relato da missão que ele viveu como coluna da Igreja. Com a 
consciência tranquila pelo dever cumprido ele espera do alto a 
recompensa pela sua luta. Apesar de exaltar a sua fé e sua fidelidade, 
ele proclama que tudo o que lhe aconteceu foi porque o Senhor esteve 
sempre ao seu lado. Assim também podemos pensar nós todos que vivemos e 
lutamos pelo Evangelho. A nossa recompensa virá do alto e não será aqui 
na terra que teremos a recompensa pelo nosso trabalho. A certeza do bom 
combate nos deixará serenos (as) quanto a nossa vida futura. Um dia, com 
a graça de Deus, todos nós poderemos também anunciar: “combati o bom 
combate, completei a corrida, guardei a fé”! O Senhor também está do 
nosso lado e nos liberta de todo o mal. É Ele quem nos ajuda no 
cumprimento da nossa missão de homens e mulheres a serviço do reino de 
Deus aqui na terra. – Você tem certeza da vitória final? – Você espera 
receber a coroa de Deus? – Por que você pode afirmar isto? – Quem lhe 
garante isso?

Evangelho - Mateus 16, 13-19 - “as chaves do reino dos céus”

Enquanto caminhava na Sua missão evangelizadora Jesus quis dar ciência 
aos Seus discípulos de quem era Ele com o propósito de fazê-los 
participantes do mistério da Salvação. Na verdade, Jesus não estava 
preocupado com o que os outros pensavam a Seu respeito, por isso, com a 
pergunta, “E vós quem dizeis que eu sou?” Ele provocou os Seus 
discípulos a fim de que eles próprios se situassem e tivessem 
conhecimento espiritual da Sua verdadeira identidade. Para nós também é 
muito importante tanto o ter conhecimento a cerca de nós mesmos, como 
também de quem somos para aqueles (as) com quem nos relacionamos e 
interagimos. Cada um de nós tem uma missão muito especial aos olhos de 
Deus. Somos Seus instrumentos na concretização do Seu Plano de Salvação. 
E, por isso, a nossa maneira de ser e de agir, as nossas aptidões 
naturais vão dando o tom para que as pessoas nos ajudem a descobrir a 
nossa vocação. Quanto mais temos consciência de quem somos aos olhos do 
nosso próximo, mais facilmente podemos descobrir o nosso carisma e, 
consequentemente a missão que a nós foi destinada por Deus. No entanto, 
para que possamos entender a nossa identidade e das pessoas que nos 
cercam precisamos entrar em comunhão com o Espírito Santo, que nos 
convence da verdade e ilumina a nossa inteligência. Inspirado pelo 
Espírito Santo Simão foi aquele que apontou a verdadeira identidade de 
Jesus. Por isso, o próprio Jesus o congratulou! Ele soube escutar a 
revelação do Pai e proclamar que “Jesus é o Messias, o Filho do Deus 
vivo”. E foi aí, então, que Jesus o conscientizou da sua missão aqui na 
terra, dando-lhe poder e autoridade para ser o chefe da Sua Igreja. “Tu 
és Pedro”, disse Jesus, mostrando que o seu nome identificava a sua 
missão de pedestal da Igreja nascente. Quando entregou a Pedro as chaves 
do reino dos céus, Jesus mostrou que o reino dos céus começa aqui na 
terra, na Igreja que Ele fundou e que tem autoridade para ligar ou 
desligar. Somos felizes na medida em que, como Pedro, também 
reconhecemos que “Jesus é o Cristo o Filho do Deus vivo”, por isso está 
no meio de nós. - Você também diante de Deus tem um nome que designa uma 
missão muito especial. O que pode significar? Pergunte ao Espírito 
Santo!- Você sabia que tudo o que você fizer na terra, terá também 
repercussão no céu? - Dê a você mesmo (a) um nome que designe uma 
virtude, uma qualidade, ou uma maneira de ser.

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

EVANGELHO DO DIA

Mateus 16,13-19

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.— Glória a vós, Senhor.
 Naquele tempo, 13 Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” 14 Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. 15 Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” 16 Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. 17 Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18 Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19 Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”. Palavra da Salvação.

REFLETINDO SOBRE O EVANGELHO

SÃO PEDRO E SÃO PAULO APÓSTOLOS, SOLENIDADE


A liturgia da Igreja celebra hoje, entre júbilo e gratidão a Deus, a Festa dos Apóstolos: Pedro e Paulo. Essa festa é antiquíssima foi inserida no Santoral romano muito antes da festa do Natal. No século IV, já se celebravam três missas: uma em São Pedro, no Vaticano, outra em São Paulo fora dos muros, e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde provavelmente foram escondidos, por certo tempo, os corpos dos dois apóstolos.

Pedro e Paulo: dois nomes que, ao longo dos séculos, personificavam a Igreja inteira na sua ininterrupta tradição. A festa litúrgica de hoje convida-nos a reviver a fé destes dois apóstolos, colunas da Igreja, que fizeram de Cristo a paixão de sua vida. Pedro confessou-o com a palavra e o sangue: “Filho de Deus vivo” (cf. 16,1-6). Paulo tendo-o convertido e tornado apóstolo dos gentios, foi conquistado por Jesus Cristo a ponto de exclamar: “para mim, o viver é Cristo” (cf. Fil.1,21). A memória deles estimula-nos ao empenho de uma fidelidade sempre maior e de uma unidade cada vez mais profunda.

Humanamente falando, também eles, como todos os mortais, eram criaturas débeis. Essa debilidade em Pedro se manifestou várias vezes e, de modo especial, no momento em que renegou o seu próprio Mestre (cf. Jo 18,15-27). A debilidade de Paulo sobressai no ódio, que resulta na crueldade com que perseguia os seguidores de Cristo. O Senhor, contudo, agiu neles como se não tivesse em conta a fragilidade humana, como se passasse por cima delas, procedendo segundo o próprio e misterioso plano de salvação. A Pedro revelou que ele era a “pedra” sobre a qual havia de edificar a sua Igreja. (cf. Mt. 16,18). A respeito de Paulo, disse que era “instrumento de eleição” para anunciar o Evangelho no meio de todos os povos. (cf. At. 9,15). Ambos estavam conscientes de cumprir a missão que lhes foi confiada, mediante o poder do próprio Senhor. Com Pedro e Paulo que tiveram vidas cristocêntricas, ou seja, Cristo era tudo para eles, possamos viver com todo ardor missionário o “projeto de Deus através do testemunho, do amor e do martírio desses dois apóstolos”.

Celebramos também hoje, com toda a Igreja, o dia do Papa. Muito ligado a Pedro, recebendo o seu primado, temos o serviço fraterno do papa, cuja função teológica essencial é ser o sacramento da unidade, isto é, um visível sinal e instrumento da unidade da Igreja, mostrando-a, promovendo-a. Nós, que somos a Igreja Católica, não nos esfacelamos em seitas pelo mundo afora e em divergências essenciais, porque Jesus exerce a graça da unidade, deste serviço para a catolicidade da Igreja, que o Papa exerce no meio de seus irmãos. A Igreja é “Católica”, porque se apresenta como una e presente, com todos os meios salvíficos de Jesus, em todo o mundo. Celebremos, pois, com gratidão, o dom de sermos Igreja sob o comando vivo e cristão do Papa Francisco. Hoje e sempre lhe demos o abraço de paz e as orações pelo seu ministério Petrino em conduzir, com todo o ardor, a unidade da Igreja e a reconciliação entre os povos.

Pe. Neto
Pároco de São Vicente

SANTO DO DIA - PROTOMÁRTIRES DA IGREJA DE ROMA

Depois da solenidade universal dos apóstolos São Pedro e Paulo, a liturgia nos apresenta a memória de outros cristãos que se tornaram os primeiros mártires da Igreja de Roma, por isso, protomártires.
O testemunho dos mártires da nossa Igreja nos recorda o que é essencial para a vida, para o cristão, para sermos felizes em Deus, principalmente nos momentos mais difíceis que todos nós temos.
Os mártires viveram tudo em Cristo.
No ano de 64, o imperador Nero pôs fogo em Roma e acusou os cristãos. Naquela época a comunidade cristã, vítima de preconceitos, era tida como uma seita, e inimiga, pois não adoravam o Imperador.
Qualquer coisa que acontecia de negativo, os cristãos eram acusados. Por isso, foram acusados de terem posto fogo em Roma, e a partir daí, no ano 64, começaram a ser perseguidos.
Os escritos históricos em Roma narram que os cristãos eram lançados nas arenas para servirem de espetáculo ao povo, junto às feras. Cobertos de piches, como tochas humanas e muitos outros atos atrozes.
E a resposta era sempre o perdão e a misericórdia.
O Papa São Clemente I escreveu: “Nos encontramos na mesma arena e combatemos o mesmo combate. Deixemos as preocupações inúteis e os vãos cuidados e voltemo-nos para a gloriosa e venerável regra da nossa tradição: consideremos o que é belo, o que é bom e o que é agradável ao nosso criador.”
Protomártires da Igreja de Roma, rogai por nós!

sábado, 29 de junho de 2013

VOZ DA CIDADANIA


Dom Walmor, arcebispo de Belo Horizonte, reflete sobre o resgate da cidadania
Por Dom Walmor Oliveira de Azevedo

BELO HORIZONTE,  (Zenit.org) - As manifestações populares pelas ruas do Brasil resgataram definitivamente, e de modo espetacular, a voz da cidadania. Numa sociedade democrática, a expressão cidadã é aquela que nunca pode perder o comando. Momento histórico, este resgate está se desdobrando num processo de reavaliação da dinâmica representativa da vontade do povo para a dinâmica participativa. São exemplos incontestáveis: a queda da PEC 37 e a aprovação do projeto que transforma a corrupção em crime hediondo. A voz da cidadania apontou o rumo e a representação do povo operou na direção indicada.
Lamenta-se pesarosamente que este processo de recuperação da cidadania tenha que incluir, embora sem obscurecer o sentido pacífico das manifestações, os atos reprováveis e merecedores de adequada correção disciplinar, pois ferem pessoas, causam mortes e danificam o patrimônio público, comprometendo o bem comum. Trata-se, certamente, da expressão de um ódio provocado por tantas razões - uma delas pode ser exatamente a ausência da justiça. Mas o caminho mais indicado ainda é o amor que unicamente tem a prerrogativa de plenificar o coração humano. A justiça e o amor podem transformar a sociedade num lugar habitável, com dignidade e igualdade de condições para todos os cidadãos. Assim, também, os vandalismos provocados pela corrupção e pelas morosidades das estruturas e funcionamentos na sociedade, que impõem aos cidadãos insuportáveis sacrifícios, devem sofrer as devidas correções.
Neste resgate da voz da cidadania no Brasil, numa pauta que aponta a urgência de mudanças profundas, há de se considerar o lugar histórico e determinante dos jovens. Ao deixar no passado a tímida participação política, a juventude abre novo ciclo, tornando-se protagonista dessa nova etapa da história. Não se pode mais governar em qualquer instituição ou instância, menos ainda representar o povo, sem permanente diálogo. Este processo deve privilegiar os jovens que arrastaram seus pais, familiares e até as crianças para exigir urgência nas mudanças.
Essa transformação social e política inclui cada cidadão e todas as instituições da sociedade, inclusive aquelas de caráter religioso, cultural e artístico. Contudo, particularmente, as manifestações estão exigindo radical mudança no modo como se faz política na sociedade brasileira, especialmente a partidária. Tudo o que envolve o Estado está interpelando mudanças e novas respostas - urgentes e pela inteligência do diálogo. Ora, o dever central da política é promover e garantir a justa ordem da sociedade e do Estado. Caso contrário, como comentou Santo Agostinho, na sua obra Cidade de Deus, o Estado reduzir-se-ia a uma grande banda de ladrões. De fato, a corrupção é o mal maior que precisa ser banido, permitindo, assim, que se criem condições de funcionamento para uma sociedade justa. A voz da cidadania está, entre outros assuntos urgentes, exigindo recomposições significativas no exercício da autoridade política.
Por isso, a urgência da reforma política, como cirurgia no sistema vigente viciado e prejudicial ao bom andamento da sociedade. A voz da cidadania está acelerando a resposta a esta exigência. Trata-se de uma reforma que já poderia estar em curso, ou mesmo concluída. Justiça seja feita à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), junto a outras instituições sérias do País, pelas muitas vezes em que se tentou emplacar a reforma. Os bloqueios e resistências foram sempre volumosos da parte de quem deveria facilitar. É hora de fazer valer que o sujeito da autoridade política é o povo considerado na sua totalidade como detentor da soberania.

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE Rio2013: GUARATIBA RECEBERÁ O "SHOW DO FUTURO"

A programação seguirá até meia-noite, com um intervalo para a vigília com o Papa Francisco.
RIO DE JANEIRO,  (Zenit.org) - Com um conceito novo de construção do futuro, a vigília do Campus Fidei, em Guaratiba, promete levar o público a experimentar grandes emoções. O Show do Futuro, com uma programação começando às 10h30 do sábado, 27 de julho, levará ao palco grandes nomes da música católica, como os Padres Reginaldo Manzotti, Marcelo Rossi e Fábio de Mello.
Serão 13 shows no sábado com quase 50 atrações reunidas. A programação seguirá até meia-noite, com um intervalo para a vigília com o Papa Francisco. Para o domingo, dia 28 de julho, estão programados dois shows para antes da missa com o Santo Padre e dois logo após. Ao todo, serão quase 15 horas de atração, de acordo com o Diretor Artístico dos eventos de Guaratiba, Edson Erdmann. A direção artística da vigília é de Ulysses Cruz.
É um show muito mais para pensar, de acordo com Edson Erdmann. “Existem mil maneiras de contar uma história. A mais original é a que você nunca esquece. O que nós vamos fazer ali é contar uma história incrível, verdadeira, criada por quem conta histórias, que são os peregrinos. Vamos retratá-los no palco”.
No sábado, os shows começam às 10h30 com o Ministério Missionário Shalom. A partir de 12h30, a orquestra JMJ fará a abertura do "Show do Futuro Brasil". Adriana Arydes e a Banda Dominus estão entre os artistas que irão animar o público. Haverá em seguida um vídeo contando fatos importantes da história desde que o Papa Emérito Bento XVI anunciou que a Jornada seria no Rio de Janeiro, passando pelos acontecimentos na própria Jornada até aquele momento. “A partir daquela hora, a gente zerou tudo e é futuro. Vamos dizer como vai ser o seu futuro”, explicou.
O "Show do Futuro Brasil" vai abrir a programação com cerca de 10 artistas. O "Show Duets", com o tema paz e união, seguirá o roteiro. Na sequência, haverá o “Show Esperança” com grandes nomes da música cantando, como Anjos de Resgate e Celina Borges. A chegada do Santíssimo Sacramento está programada para 16h e, logo após, haverá o momento do Angelus, às 18h. As atrações musicais internacionais estarão no “Show do Futuro Mundo”, que será realizado após a participação do Papa Francisco no evento.
No domingo, os jovens que passarão a noite em vigília serão despertados às 7 h com o primeiro show, com músicas do Ministério Adoração e Vida. O Papa Francisco reencontra os jovens no Campus Fidei, às 9h30, e será recepcionado com um grande flash mob. Às 10h da manhã, o Pontífice dá início à Santa Missa de Envio da JMJ Rio2013 e anuncia o próximo local que acolherá a Jornada Mundial da Juventude. Ao meio-dia, também fará a oração do Angelus com os peregrinos.
Compromisso com o Futuro
Antes de cada um dos shows haverá intervenções com depoimentos de voluntários e peregrinos que mostrarão suas opiniões e seus desejos sobre amor, esperança, união, futuro, fé e ser anjo. “O que eu fiz foi criar um conceito para o sábado que fosse mais forte do que qualquer cenário, do que qualquer balé, qualquer musical”, destacou Erdmann.
As gravações dos jovens serão apresentadas em totens de LED distribuídos pelo palco. “Quem conduz o "Show do Futuro", quem é o protagonista são os jovens da JMJ, não são os nossos cantores”, disse Erdmann. A ideia, de acordo com Edson Erdmann, é trazer um conceito diferenciado e fazer com que os jovens pensem sobre as questões do futuro. “Os jovens dizem como vai ser o futuro, como vai ser o show e todos nós no palco estamos a serviço deles. É diferente o conceito”, completou.
Mostrando seus desejos e planos para o futuro, os jovens também estarão se comprometendo com as novas gerações, explicou o diretor artístico. “No momento em que escolheu, você se comprometeu. Isso vira um compromisso até a próxima Jornada”, disse. A ideia é que esses jovens também levem esse desejo de engajamento para seus países.
Durante o dia também haverá ensaios para o flash mob, que está programado para a Missa de Envio, no dia 28 de julho. A ideia é que a ação, comandada pela Banda Expresso HG e pela Orquestra JMJ, aconteça no momento da chegada do Papa Francisco ao Campus Fidei, no domingo. O jingle "Bem-Vindo Papa Francisco", composto por Kledir Ramil, Dudu Trentin e Edson Erdmann, irá embalar a coreografia.
Histórias de fé na Vigília
Na noite do dia 27, alguns jovens que passaram por situações difíceis da vida e encontraram a razão de viver na fé vão contar, no palco, suas histórias. As histórias serão intercaladas com a construção da igreja cenográfica e complementadas com elementos coreográficos. Além disso, o lema da Jornada, “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” vai aparecer de forma cênica, no discurso.
Segundo o diretor geral, Ulysses Cruz, "o ato artístico tem o objetivo de renovar forças e criar um sentimento de ação, um sentimento que de que nós podemos realizar, nós podemos mudar. O jovem precisa vivenciar essa experiência, estar dentro dela e não apenas ser um espectador. É importante que a vigília seja com os jovens e não apenas para os jovens”, disse.
Depois da saída do Papa, cerca de 200 jovens de várias partes do Brasil que estão em processo de recuperação da dependência química subirão no palco para cantar junto com a banda de origem italiana Gen Rosso, que possui integrantes de várias partes do mundo. O ato artístico contará também com as participações do ator Tony Ramos e do cantor Luan Santana.
Artistas participantes – 27 de julho
Banda Missionário Shalom, CCC – Catolic Culture Comunnity, Banda Dom, Adriana Arydes, Padre Reginaldo Manzotti, Allyson Castro, The Flanders, Banda Dominus, Luan Santana, Irmã Kelly Patrícia, Padre Marcelo Rossi, Iahweh, Ziza Fernandes, Martin Duarte, Diego Fernandes, Athenas, Tony Allyson, Flaviane Montenegro, Leandro Souza, Olivia Ferreira, Nazaré Araújo, Miguelli, Eugênio Jorge, Daniel Poli, Padre Fábio de Melo, Anjos de Resgate, Celina Borges, Dunga, Eliana Ribeiro, Rosa de Saron, Alessandra Salles, Gil Monteiro, Nando Mendes, Cantores de Deus, Ministério Amor e Adoração, Tony Melendez, Martin Valverde, Kiki Troia, Cardiac Movie, Jon Carlo, Paco Aranda, Alfareros, Palo Santo, Son by four, Judy Bailey, Rex Band, Gen Rosso e Comunidade Taizé.
Artistas participantes – 28 de julho
Ministério Adoração e Vida, Polyana Demori, Padre. Cleidimar Moreira, Padre Fábio de Melo; Padre Omar Raposo; Padre Marcelo Rossi; Padre Reginaldo Manzotti; Padre Jorjão; Padre Antônio Maria; Padre Joãozinho; Adriana Arydes, Olívia Ferreira, Márcio Pacheco, Eliana Ribeiro, Dunga, Ricardo Sá, Marcelo Duarte, Anjos de Resgate, Padre Marcelo Rossi, Padre. Reginaldo Manzotti, Leandro Souza, Eugênio Jorge, Ziza Fernandes, Padre Gleuson Gomes, Padre Juarez de Castro, Celina Borges, Eros Biondini, Suely Façanha, Ir. Kelly Patrícia, Cristiano Pinheiro, Davidson Silva, Missionário Shalom, Luiz Carvalho, Martin Valverde, Soledad, Axel, Larissa Viana. Banda Rosa de Saron e Banda Dominus.

Fonte: http://www.rio2013.com/pt//

SANTA SÉ OFERECE PLENA COLABORAÇÃO À JUSTIÇA ITALIANA NO CASO SCARANO

Prelado já tinha sido suspenso do serviço da Administração do Patrimônio da Sé Apostólica
Por Redacao

CIDADE DO VATICANO,  (Zenit.org) - O pe. Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, divulgou um comunicado sobre a detenção, na manhã de ontem, de dom Nunzio Scarano. A nota informa que o prelado foi suspenso do serviço da APSA (Administração do Patrimônio da Sé Apostólica) há mais de um mês. Apenas os superiores foram informados de que havia irregularidades pelas quais Scarano estava sendo investigado.
Em conformidade com o Regulamento da Cúria Romana, foi aplicada a suspensão cautelar que se aplica a todas as pessoas submetidas a ação penal.
A Santa Sé ainda não recebeu nenhuma solicitação sobre o assunto por parte das autoridades competentes italianas, mas confirma a sua disponibilidade para a plena colaboração, na linha das reformas iniciadas pelo papa Bento XVI e prosseguidas pelo papa Francisco.
A autoridade competente vaticana, a AIF (Autoridade de Informação Financeira), acompanha o caso para tomar as medidas de sua competência.
Em alguns meios de comunicação italianos, foi informado erroneamente que dom Nuncio Scarano era bispo de Salerno. O site da diocese publicou um comunicado para corrigir a notícia e recordar que o bispo de Salerno é dom Luigi Moretti.
Além da detenção de Scarano, foi decretada também a de Giovanni Maria Zito, ex-agente dos serviços secretos italianos, já destituído de seu cargo há alguns meses, e de Giovanni Carinzo, intermediário financeiro.

RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA DO CEARÁ PROMOVE SEMINÁRIO DE CURA E LIBERTAÇÃO


Acontece, hoje, dia 29, e, amanhã, dia 30 de junho, o Congresso Estadual de Cura e Libertação, realizado pela Renovação Carismática Católica do Estado do Ceará, que trouxe a Fortaleza o Frei Elias Vella, considerado um dos mais notáveis exorcistas de seu país, Malta, e além de ser Presidente da Comissão Arcebiscopal sobre Ocultismo e Satanismo é escritor com mais de 40 publicações.
O evento se realiza no Ginásio Padre Félix Pistone – Colégio Piamarta na capital cearense e tem como tema: “Tomou sobre si as nossas dores, por suas chagas fomos curados” (Cf Is 53, 5b).
O Seminário conta com momentos de formação, ensinos, adoração e ainda a participação de grandes nomes da Renovação Carismática no Estado do Ceará.
O pregador
Frei Elias Vella é membro da Província Maltense dos Franciscanos Menores Conventuais. Formou-se teólogo em 1965 pela Universidade Laterana, em Roma (Itália) e por 24 anos foi professor de Teologia Dogmática e Teologia Pastoral no INSERM (Instituto Nacional Studiorum Ecclesiasticorum, Religiosorum Melietensium). Este instituto prepara estudantes religiosos de diversas ordens, academicamente e para o sacerdócio.
Frei Elias foi Ministro Provincial em sua província, de 1974 a 1986 e pároco em sua cidade natal. Ele foi nomeado pelo arcebispo de Malta, Dom Joseph Mercieca como Representante para a Vida Religiosa em Malta e, mais tarde, Exorcista Oficial da Arquidiocese de Malta.
Ele é autor pelo mundo em diversos idiomas: maltês, inglês, italiano, tcheco, eslovaco e português. Somente no Brasil, já são 13 títulos, incluindo “O AntiCristo”, “Deus te quer por inteiro” e “O líder de fé”. Frei Elias conduz orações, seminários, retiros e exercícios espirituais em diversos países espalhados nos cinco continentes.//
Informações: (85) 8849 2516 – www.rccceara.org

Assessoria de Imprensa – Eder Machado (85) 87350501 – comunicadoresceara@gmail.com

 


 


 

ENVIO DE EXPERIÊNCIAS PARA O 8º MUTICOM PODE SER FEITO ATÉ SEGUNDA-FEIRA, DIA 1º DE JULHO

 
O prazo para envio de relatos de experiências de comunicação para os Grupos de Trabalho do 8º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom) fica encerrado na próxima segunda-feira, dia 1º de julho. O participante já inscrito no evento e que desejar apresentar um trabalho, deve enviar o resumo para a equipe acadêmica, através do e-mail: gts@muticom.com.br.

O 8º Muticom vai ser realizado pela primeira vez em Natal (RN), no período de 27 de outubro a 01 de novembro deste ano, e pretende reunir comunicadores de todo o Brasil, para refletir sobre o tema central “Comunicação e participação cidadã: meios e processos”.

O Muticom deste ano tem novo, com os Grupos sendo distribuídos em 14 temáticas: Rádio Educativa e Comercial, Impressos, Pascom, Web-Rádio e Web-TV, Redes Sociais e Juventude, Comunicação e Catequese, Assessoria de Comunicação e Promoção de Eventos, Redes de Comunicadores, Formação de Comunicadores, Comunicação e Educação, Mulheres na Comunicação, Rádios Comunitárias, Televisão e Cidadania e Comunicação para Crianças.



Para elaboração do resumo, a coordenação do Mutirão disponibilizou algumas normas, que estão no site do encontro (www.muticom.com.br), no link “inscrições”. De modo geral, o relato da experiência deve conter uma breve introdução, resultados do trabalho e as considerações finais. Podem apresentar experiências, os inscritos no evento, que possuam alguma atividade ou pesquisa exitosa no campo da comunicação, seja na comunidade ou paróquia em que atua. Além dos Grupos de Trabalho, esta edição contará com seminários, que terão assessoria dos professores Manuel Carlos Chaparro (USP), Muniz Sodré (UFRJ), Laurindo Lalo Leal Filho (USP), Raquel Paiva (UFRJ), Elson Faxina (UFPR), entre outros.

Inscrições

As inscrições para o evento continuam abertas e os interessados em participar, podem se inscrever no site do encontro. Até o dia 31 de julho, o valor da inscrição será R$ 100, e, após este período, passará para R$ 130.

Sobre o Mutirão

Os mutirões são promovidos a cada dois anos, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e buscam refletir sobre os meios e processos de comunicação, tanto na Igreja, quanto na sociedade. Este ano, além da CNBB, são promotores do evento, a Signis Brasil e Arquidiocese de Natal, em parceria com as unidades acadêmicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN): Superintendência de Comunicação, Departamento de Comunicação, Centro Acadêmico Berilo Wanderley e Mestrado em Estudos da Mídia.

“8º Mutirão Brasileiro de Comunicação”
Data: De 27 de outubro a 01 de novembro de 2013 – Natal/RN
Inscrições: www.muticom.com.br
Informações: (84) 3615-2800.