segunda-feira, 29 de setembro de 2014

CONGRESSO REÚNE 7 MIL JOVENS NO CEARÁ


Além de participantes de quase todos os estados brasileiros, cristãos de outros países vieram para o evento

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O encontro teve início na última sexta-feira e durou até ontem, no Ginásio Paulo Sarasate
FOTO: KID JÚNIOR
Superando a expectativa inicial de receber 5 mil participantes, o Congresso de Jovens Shalom reuniu 7 mil pessoas entre a última sexta-feira e ontem. Nos três dias do evento, no Ginásio Paulo Sarasate, cristãos de quase todos os estados brasileiros e até de outros países assistiram a palestras, apresentações artísticas e shows e integraram momentos de louvor, pregação e adoração, entre diversas outras atividades.
Um dos jovens que vieram de outros países, o israelense Christopher Karam, de vinte anos, viu na viagem para Fortaleza a oportunidade de vivenciar momentos que raramente pode experimentar em sua cidade natal, Nazaré, onde, segundo conta, "o espírito de guerra e o preconceito" tendem a inibir as manifestações de fé dos cristãos.
Um dos principais símbolos do cristianismo, a pequena cruz de madeira que Christopher exibiu sobre o peito durante os três dias do evento, como fizeram, com naturalidade, centenas de outros participantes, costuma ficar escondida sob a roupa do jovem durante os passeios nas ruas de Israel.
Diante dos milhares de jovens que foram ao evento, o estudante afirma que a própria manifestação de fé por parte dos colegas já é motivo de contentamento. "Em alguns momentos aqui, quando pedem para que a gente fique de olhos fechados, eu deixou o meus abertos por um instante, porque ver as pessoas de olhos fechados, orando, já me faz crescer de alguma forma", relata, acrescentando que é durante as orações que se sente próximo de Deus.
Sensação semelhante contagiou, nos últimos dias, o educador físico Afonso Maltez, de 23 anos. Natural de Portugal, ele diz ter passado "por uma revolução" após o contato maior com a Igreja. Fazia falta". "E sei que isso acontece com milhões de pessoas em vários lugares. Por isso, esse tipo de coisa (o congresso) é como um oásis no deserto".
"Só depois (do contato com o Shalom) percebi o que era realmente a igreja, que pra mim sempre parecia algo distante", acrescenta a missionária equatoriana Paula Vanegas, que desde 2009 mora no Brasil.
João Moura
Repórter
Fonte: Diário do Nordeste







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