sexta-feira, 30 de setembro de 2016

FACE DE CRISTO COMEMORA DIA DE SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS



A Comunidade Católica Face de Cristo, como faz todos os anos, comemora amanhã, dia 1º de outubro, o dia de Santa Teresinha do Menino Jesus que, juntamente com São Francisco de Assis, são seus baluartes.
A comemoração constará de uma celebração eucarística, às horas, na Capela Sagrada Família e, logo em seguida, no salão de recepção da Comunidade, será servido um café.


A HISTÓRIA DE SANTA TERESINHA


Santa Terezinha com 13 anosDesde muito cedo Teresa Martin iniciou sua devoção ao Menino Jesus. Aos seis anos e meio,  começa a se preparar para a primeira comunhão, sendo catequizada por sua irmã Paulina. Graças a esta catequese, o amor ao Menino Jesus vai aumentando em seu coração.  Ao falar deste período, nossa santa afirma que "amava-o muito" (A 31v). Não é, pois, de se estranhar que à época de seu primeiro chamado à vida carmelitana, tenha aceitado com entusiasmo a proposta de Madre Gonzaga de se chamar "Teresa do Menino Jesus" quando ingressasse no Carmelo. Após prepará-la para a primeira comunhão, Paulina, já Irmã Inês de Jesus no Carmelo de Lisieux, convida a menina a considerar sua alma como um jardim de delícias no qual é preciso cultivar as flores de virtudes que Jesus virá colher em sua primeira visita.  

No ano de 1887 se oferece ao Menino Jesus para ser seu brinquedo (A 64r), desejando abandonar-se sem reservas à sua misericórdia. Isto ocorre por ocasião da célebre audiência com o papa Leão XIII. Teresa esperava que o papa autorizasse sua entrada imediata no Carmelo, apesar da pouca idade. Enorme decepção! Recebe palavras ternas e não a resposta desejada. Por isso não fica perturbada. Não havia se oferecido para ser a "bolinha" de Jesus e não dissera que ele poderia fazer o que quisesse com ela?
Santa TerezinhaA partir do dia 9 de abril de 1888, data de seu ingresso no Carmelo de Lisieux, Teresa pode, finalmente, realizar seu sonho de menina: assina suas cartas durante todo o postulantado como "Teresa do Menino Jesus" (Ct 46-79). No dia 10 de janeiro de 1889, dia em que recebe o hábito, assinará pela primeira vez "Irmã Teresa do Menino Jesus e da Santa Face", que será seu nome definitivo de Carmelita (Ct 80). Quando entra na clausura, a primeira coisa que lhe chama a atenção é o sorriso de seu "Menino cor de rosa" (A 72v), que a acolhe. Ela se encarregará de colocar-lhe flores desde a Natividade de Maria: "era a Virgenzinha recém-nascida que apresentava sua florzinha ao Menino Jesus". (A 77r).
Teresa dedica muitas poesias, recreações piedosas e orações ao Menino Jesus, ao mistério do Natal e aos primeiros anos da infância de Cristo. No dia 21 de janeiro de 1894 cria e oferece à Madre Inês, em sua primeira festa como priora, uma pintura a óleo do Menino Jesus, a que intitula como "O sonho do Menino Jesus". Este quadro mostra o Menino Jesus de olhos abaixados, brincando com as flores que lhe são oferecidas. Ao fundo aparece sob a claridade da lua a Sagrada Face debaixo da cruz e cerca dos instrumentos da paixão. Em uma carta enviada no mesmo dia (Ct 156), Teresa comenta seu quadro: longe de temer os sofrimentos futuros, o Menino Jesus conserva um olhar sereno e até sorri, pois sabe que sua esposa (Irmã Inês) permanecerá sempre ao seu lado para amá-lo e consolá-lo. Quanto aos olhos baixos, estes mostram sua atitude quanto à própria Teresa: "Ele está quase sempre dormindo". Neste último detalhe já vislumbramos uma prefiguração da grande prova de fé que irá acompanhá-la em seus últimos dias.


Nos finais de 1894, a jovem carmelita descobre sua "Pequena Via". A infância espiritual do cristão, feita de confiança e abandono, deverá se moldar na própria infância de Jesus, em seu caráter  de Filho, tão particularmente representado nos traços de sua infância. No dia 7 de junho de 1897, Teresa se deixa fotografar, tendo nas mãos as estampas do Menino Jesus e da Sagrada Face. Sobre a imagem do Menino Jesus, conhecido como "de Messina", Teresa copia o versículo de Pr 9,4: "Quem for pequenino, venha a mim".
Fonte: Site do Santuário Santa Teresinha do Menino Jesus da Sagrada Face

PAROQUIANOS COMEMORAM ANIVERSÁRIO DE PADRE JUAN CARLOS



Com uma celebração eucarística, presidida pelo aniversariante, na Capela Menino Deus, pertencente à Paróquia São João Eudes, no bairro Luciano Cavalcante, auxiliado pelo padre Luís Gabriel, e um jantar-adesão na Casa de Formação dos “Eudistas”, paroquianos e amigos do padre Juan Carlos comemoraram, na noite de  ontem, dia 29 de setembro, o seu aniversário.

AGRADECEU

O pároco Luís Gabriel, depois da Missa, agradeceu a Deus por ter um padre Juan Carlos como sacerdote e ainda mais servindo na sua paróquia, com o aniversariante também agradecendo a Deus e a Nossa Senhora por aquele momento.

O padre Juan Carlos era todo alegria, devido à presença de sua genitora, dona Maria Magola que, juntamente com as senhoras Maria Tomasa e Maria Narosa, mãe dos padres Luís Gabriel e Johnja, veio da Colômbia para uma temporada em Fortaleza e aproveitou para comemorar a data.


Na oportunidade, a paroquiana Olga, que faz parte da Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, fez um discurso exaltando o serviço que o padre Juan Carlos vem realizando na Paróquia São João Eudes.


FREI HANS STAPEL, FUNDADOR DA FAZENDA ESPERANÇA, CONFIRMA PRESENÇA NO FÓRUM SHALOM 2016


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O fundador da Fazenda Esperança e Consultor do Conselho Pontifício para os Leigos, Frei Hans Stapel, será um dos pregadores do Fórum Shalom 2016, que acontece de 7 a 9 de outubro em Fortaleza. “Misericórdia, Uma Esperança Viva”, o tema principal do evento, vem atendendo ao Ano do Jubileu da Misericórdia.
Para comunicar aos participantes do Fórum, que a Esperança Viva é a Misericórdia de Cristo, a Comunidade Católica Shalom, organizadora do evento, conta com a presença e experiência de 30 anos de Frei Hans, junto as 94 comunidades terapêuticas espalhadas pelo mundo, que abrigam jovens dependentes químicos.
Fazenda Esperança
Em 1983, junto com o jovem leigo Nelson Giovanelli, Frei Hans, franciscano de origem alemã, funda a Fazenda da Esperança com sede em Guaratinguetá (SP). Uma associação internacional de fiéis que atua na recuperação de dependentes químicos e vítimas do alcoolismo, vírus HIV, além de crianças e adolescentes desamparados. Ao longo de três décadas, a obra proliferou-se dentro e fora do Brasil, estando presente em 24 estados e 15 países, como Rússia, Portugal, Argentina e Alemanha, onde foi instalada a primeira Fazenda no exterior.
Em 2010, as atividades sociais da Fazenda da Esperança foram reconhecidas pelo Pontifício Conselho pelos Leigos da Igreja Católica, sendo chamada Família da Esperança, e em 2014, o Frei recebeu a nomeação pelo Papa Francisco como consultor do Conselho Pontifício para os Leigos. “A misericórdia tem que crescer, não ser freada”, disse o Papa ao Frei Hans, em audiência privada.
Moysés Azevedo, fundador da Comunidade Shalom e Emmir Nogueira, cofundadora, também estarão dividindo o palco com Frei Hans e desenvolvendo o tema central, para trazer os ensinamentos do Papa Francisco para o nosso dia a dia.
As inscrições podem ser feitas no www.comshalom.org/forum, por meio de cartão de crédito ou boleto bancário.
Fonte: Shalom
Por Ângela Barroso



ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA A 50ª EDIÇÃO DOS PRÊMIOS DE COMUNICAÇÃO

Iniciativa da CNBB teve início em 1967 com a primeira entrega do prêmio de Cinema, “Margarida de Prata”

As inscrições para os prêmios de comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foram abertas no dia 19 de setembro, e se encerram no próximo 31 de dezembro. A edição 2016/2017 celebra o cinquentenário da iniciativa da CNBB que teve início em 1967 com a primeira entrega do prêmio de Cinema, “Margarida de Prata”. No correr das cinco décadas, também o Rádio, a Televisão e a Imprensa também foram contemplados com o reconhecimento dos bispos e, na festa dos 50 anos, a Conferência cria um novo prêmio dedicado a trabalhos realizados no âmbito da internet.
Podem se inscrever profissionais ou não de comunicação que tenham realizado obras nas quais realcem valores humanos e cristãos. Para o prêmio de Cinema, poderão concorrer em três categorias: curta, média e longa metragem. O prêmio de Rádio, o “Microfone de Prata”, tem as seguintes categorias à disposição dos profissionais: programas de jornalismo, entretenimento e religioso. Reportagem e Documentário são as duas categorias do prêmio “Clara de Assis” que é dado aos comunicadores que apresentam trabalhos na Televisão. O prêmio de imprensa, “Dom Helder Câmara” é dado aos candidatos que publicam matérias jornalísticas em jornal e revista impressos. O prêmio criado por ocasião do cinquentenário, “Dom Luciano mendes de Almeida”, para a Internet tem as seguintes categorias: A primeira recebe sites, portais e blog; a segunda é dedicada a iniciativas em redes sociais e a terceira vai premiar aplicativos.
No hotsite dos prêmios, os candidatos encontram o Regulamento/Edital e uma ficha de inscrição que deve ser preenchida e enviada por meio postal acompanhada do material para concorrer a um dos cinco prêmios. O novo Regulamento dos Prêmios, aprovado pelo Conselho Permanente da CNBB, traz uma novidade: além dos trabalhos que serão apresentados por meio das inscrições de seus autores, os bispos de todos os regionais da Conferência poderão também indicar candidaturas, isto é, solicitar a inscrição dos trabalhos em todas as áreas dos prêmios produzidos em todo o Brasil no ano de 2016.
O processo de escolha dos vencedores se desenrola da seguinte maneira: os inscritos até 31 de dezembro são encaminhados para grupos de especialistas da Rede Católica de Rádio e de quatro universidades brasileiras: PUC Rio, PUC Goiás, Católica de Salvador e Católica de Brasília. Os profissionais e professores de Rádio, Televisão, Cinema, Jornalismo e de Tecnologia selecionam 3 trabalhos em cada categoria dos 5 prêmios. Esses indicados são levados a um Júri, composto por bispos, que escolhe os ganhadores. Os prêmios serão entregues num programa de Televisão que será veiculado por todas os canais de inspiração católica na primeira semana da assembleia geral dos bispos da CNBB em abril de 2017. A premiação é composta por um troféu, passagem e estadia do vencedor, sem acompanhante, para a cerimônia de entrega e não inclui valores financeiros.
Prosseguindo no processo de parcerias da Comissão com as agências de Comunicação católicas, quem ajudou com a construção da identidade visual, webcards e o hotsite foi uma agência de Joinville (SC), a agência Arcanjo Comunicação católica.

Fonte: CNBB

ÍNTEGRA DO DISCURSO DO PAPA ÀS AUTORIDADES, SOCIEDADE CIVIL E CORPO DIPLOMÁTICO






Tbilisi (RV) – O primeiro compromisso do Papa Francisco em terras georgianas foi a visita de cortesia ao Presidente da República Giorgi Margvelashvili, no Palácio Presidencial. Na sequência, o Pontífice e o Presidente transferiram-se ao Pátio de Honra do Palácio, para o encontro com as autoridades, a sociedade civil e o Corpo Diplomático. Após do discurso do mandatário georgiano, Francisco proferiu seu primeiro discurso.
Eis a íntegra de seu pronunciamento:
“Senhor Presidente,
Distintas Autoridades,
Ilustres membros do Corpo Diplomático,
Senhoras e Senhores!
Agradeço a Deus Todo-Poderoso por me ter dado a oportunidade de visitar esta terra abençoada, local de encontro e intercâmbio vital entre culturas e civilizações, que achou no cristianismo, desde a pregação de Santa Nino no início do século IV, a sua identidade mais profunda e o fundamento seguro dos seus valores. Como afirmou São João Paulo II ao visitar a vossa pátria, «o cristianismo tornou-se a semente do sucessivo florescimento da cultura georgiana» [Discurso na cerimônia de boas-vindas, 8 de novembro de 1999, 2: Insegnamenti XXII/2 (1999), 841], e esta semente continua a dar os seus frutos. Recordando com gratidão o nosso encontro do ano passado no Vaticano e as boas relações que a Geórgia sempre manteve com a Santa Sé, agradeço-lhe sentidamente, Senhor Presidente, o seu aprazível convite e as palavras cordiais de boas-vindas que me dirigiu em nome das autoridades do Estado e de todo o povo georgiano.
A história plurissecular da vossa pátria manifesta o enraizamento nos valores expressos pela sua cultura, língua e tradições, inserindo o país a pleno título e de modo fecundo e peculiar no álveo da civilização europeia; ao mesmo tempo, como evidencia a sua posição geográfica, é quase uma ponte natural entre a Europa e a Ásia, um gonzo que facilita as comunicações e as relações entre os povos, tendo possibilitado ao longo dos séculos tanto o comércio como o diálogo e a troca de ideias e experiências entre mundos diversos. Como se diz com pundonor no vosso hino nacional, «o meu ícone é a minha pátria, (...) montanhas e vales esplendorosos são partilhados com Deus». A pátria é como um ícone que define a identidade, delineia as características e a história, enquanto as montanhas, erguendo-se livres para o céu, longe de ser uma muralha insuperável, enchem de esplendor os vales, distinguem-nos e relacionam-nos, tornando cada um deles diferente dos outros e todos solidários com o céu comum que os cobre e protege.
Senhor Presidente, já se passaram vinte e cinco anos desde a proclamação da independência da Geórgia, que durante este período, recuperando a sua plena liberdade, construiu e consolidou as suas instituições democráticas e procurou os caminhos para garantir um desenvolvimento o mais possível inclusivo e autêntico. Tudo isto com grandes sacrifícios, que o povo enfrentou corajosamente para se assegurar a tão suspirada liberdade. Almejo que o caminho de paz e desenvolvimento prossiga com o esforço solidário de todas as componentes da sociedade, para criar as condições de estabilidade, equidade e respeito da legalidade suscetíveis de favorecer o crescimento e aumentar as oportunidades para todos.
Tal progresso autêntico e duradouro tem como indispensável condição prévia a coexistência pacífica entre todos os povos e Estados da região. Isto requer que cresçam sentimentos de mútua estima e consideração, que não podem ignorar o respeito das prerrogativas soberanas de cada país no quadro do direito internacional. Para abrir sendas que conduzam a uma paz duradoura e a uma verdadeira colaboração, é preciso estar ciente de que os princípios relevantes para um relacionamento équo e estável entre os Estados estão ao serviço da convivência concreta, ordenada e pacífica entre as nações. De facto, em demasiados lugares da terra, parece prevalecer uma lógica que torna difícil sustentar as legítimas diferenças e as disputas – que sempre podem surgir – num contexto de verificação e diálogo civil onde prevaleça a razão, a moderação e a responsabilidade. Isto revela-se muito necessário no momento histórico atual, em que não faltam também extremismos violentos que manipulam e distorcem os princípios de natureza civil e religiosa, pondo-os ao serviço de obscuros desígnios de domínio e morte.
É preciso que todos tenham a peito primariamente as sortes do ser humano na sua situação concreta e realizem, com paciência, toda e qualquer tentativa para evitar que as divergências descambem em violências, fadadas a provocar enormes ruínas para o homem e a sociedade. Qualquer distinção de caráter étnico, linguístico, político ou religioso, longe de ser utilizada como pretexto para transformar as divergências em conflitos e estes em tragédias sem fim, pode e deve ser, para todos, fonte de enriquecimento recíproco em benefício do bem comum. Isto exige que cada um possa fazer pleno uso das especificidades próprias, a começar pela possibilidade de viver em paz na sua terra ou de retornar a ela livremente se, por qualquer motivo, foi forçado a abandoná-la. Espero que os responsáveis públicos continuem a ter a peito a situação destas pessoas, empenhando-se na busca de soluções concretas, mesmo fora das questões políticas ainda por resolver. Requerem-se clarividência e coragem para reconhecer o bem autêntico dos povos e demandá-lo com determinação e prudência, sendo indispensável ter sempre diante dos olhos os sofrimentos das pessoas para prosseguir com convicção no caminho, paciente e árduo mas também emocionante e libertador, da construção da paz.
A Igreja Católica – há séculos presente neste país, distinguindo-se particularmente pelo seu empenho na promoção humana e nas obras sócio-caritativas – compartilha as alegrias e preocupações do povo georgiano e deseja prestar o seu contributo para o bem-estar e a paz da nação, colaborando ativamente com as autoridades e a sociedade civil. Faço sentidos votos de que ela continue a dar o seu contributo genuíno para o crescimento da sociedade georgiana, através do testemunho comum da tradição cristã que nos une, do seu compromisso a favor dos mais necessitados e mediante um diálogo renovado e mais intenso com a Igreja Ortodoxa Georgiana antiga e as outras comunidades religiosas do país.
Deus abençoe a Geórgia e lhe conceda paz e prosperidade!”

(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

O PRIMEIRO MOMENTO FORTE DA VISITA DO PAPA FRANCISCO À GEÓRGIA






 
O primeiro momento forte da visita apostólica do Papa Francisco nesta sexta-feira (30/09) à Geórgia foi marcado pelo encontro com as autoridades no Palácio presidencial, em que Francisco começou por dirigir-se ao Presidente da República, às distintas autoridades, aos ilustres membros do Corpo Diplomática, às senhoras e senhores aí presentes. Em seguida o Papa passou ao seu discurso agradecendo a Deus pela oportunidade, nestes termos:
“Agradeço a Deus Todo-Poderoso por me ter dado a oportunidade de visitar esta terra abençoada, local de encontro e intercâmbio vital entre culturas e civilizações, que achou no cristianismo, desde a pregação de Santa Nino no início do século IV, a sua identidade mais profunda e o fundamento seguro dos seus valores”.
Como afirmou São João Paulo II ao visitar a vossa pátria, «o cristianismo tornou-se a semente do sucessivo florescimento da cultura georgiana»… e esta semente continua a dar os seus frutos. Recordando com gratidão o nosso encontro do ano passado no Vaticano e as boas relações que a Geórgia sempre manteve com a Santa Sé, agradeço-lhe sentidamente, Senhor Presidente, o seu aprazível convite e as palavras cordiais de boas-vindas que me dirigiu em nome das autoridades do Estado e de todo o povo georgiano .
A história plurissecular da vossa pátria (continuou Francisco) manifesta o enraizamento nos valores expressos pela sua cultura, língua e tradições, inserindo o país a pleno título e de modo fecundo e peculiar no álveo da civilização europeia; ao mesmo tempo, como evidencia a sua posição geográfica, é quase uma ponte natural entre a Europa e a Ásia, um gonzo que facilita as comunicações e as relações entre os povos, tendo possibilitado ao longo dos séculos tanto o comércio como o diálogo e a troca de ideias e experiências entre mundos diversos.
Mais adiante, no seu discurso, Francisco evocou os últimos eventos da história da Geórgia, desde que a mesma proclamou a sua independência:
“Senhor Presidente, já se passaram vinte e cinco anos desde a proclamação da independência da Geórgia, que durante este período, recuperando a sua plena liberdade, construiu e consolidou as suas instituições democráticas e procurou os caminhos para garantir um desenvolvimento o mais possível inclusivo e autêntico. Tudo isto com grandes sacrifícios, que o povo enfrentou corajosamente para se assegurar a tão suspirada liberdade. Almejo que o caminho de paz e desenvolvimento prossiga com o esforço solidário de todas as componentes da sociedade, para criar as condições de estabilidade, equidade e respeito da legalidade suceptíveis de favorecer o crescimento e aumentar as oportunidades para todos”.
Ao terminar o Papa evocou o papel da Igreja Católica nesse País e exprimiu votos de que ela continue a dar o seu contributo genuíno:
“Faço sentidos votos de que ela continue a dar o seu contributo genuíno para o crescimento da sociedade georgiana, através do testemunho comum da tradição cristã que nos une, do seu compromisso a favor dos mais necessitados e mediante um diálogo renovado e mais intenso com a Igreja Ortodoxa Georgiana antiga e as outras comunidades religiosas do país. - Deus abençoe a Geórgia e lhe conceda paz e prosperidade!”(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

PAPA FRANCISCO: QUE AS DIFERENÇAS SEJA,M FONTE DE ENRIQUECIMENTO RECÍPROCO



Tbilisi (RV) – O primeiro compromisso do Papa Francisco em terras georgianas foi a visita de cortesia ao Presidente da República Giorgi Margvelashvili.
Acolhido na entrada do Palácio Presidencial, o Pontífice e o Chefe de Estado da Geórgia posaram para a fotografia protocolar, dirigindo-se após à Sala da Presidência para um encontro privado. Ao final do colóquio, o Presidente apresentou ao Papa a sua família e houve a troca de dons.
Na sequência, o Papa e o Presidente transferiram-se ao Pátio de Honra do Palácio, para o encontro com as autoridades, a sociedade civil e o Corpo Diplomático. Após do discurso do mandatário georgiano, Francisco proferiu seu primeiro discurso.
Cristianismo, identidade dos valores georgianos
Ao agradecer ao Presidente o convite para a visita ao país, Francisco recordou que a Geórgia é uma “terra abençoada, local de encontro e intercâmbio vital entre culturas e civilizações, que achou no cristianismo, desde a pregação de Santa Nino, no início do século IV, a sua identidade mais profunda e o fundamento seguro dos seus valores”. Francisco citou palavras de João Paulo II ao visitar o país em 1999. “O cristianismo tornou-se a semente do sucessivo florescimento da cultura georgiana”.
Ponte entre Europa e Ásia
A posição geográfica do país “é quase uma ponte natural entre a Europa e a Ásia”, o que facilita as comunicações e as relações entre os povos, tendo possibilitado ao longo dos séculos o comércio, o diálogo e a troca de ideias e experiências entre mundos diversos.
“A pátria – disse Francisco - é como um ícone que define a identidade, delineia as características e a história, enquanto as montanhas, erguendo-se livres para o céu, longe de ser uma muralha insuperável, enchem de esplendor os vales, distinguem-nos e relacionam-nos, tornando cada um deles diferente dos outros e todos solidários com o céu comum que os cobre e protege”.
Desenvolvimento inclusivo
O Papa recordou que o país, desde a proclamação da independência da URSS há 25 anos - quando recuperou a plena liberdade - “construiu e consolidou as suas instituições democráticas e procurou os caminhos para garantir um desenvolvimento o mais possível inclusivo e autêntico. Tudo isto com grandes sacrifícios, que o povo enfrentou corajosamente para se assegurar a tão suspirada liberdade”.
Oportunidades para todos
Neste sentido, o Papa almejou “que o caminho de paz e desenvolvimento prossiga com o esforço solidário de todas as componentes da sociedade, para criar as condições de estabilidade, equidade e respeito da legalidade suscetíveis de favorecer o crescimento e aumentar as oportunidades para todos”.
Coexistência pacífica entre os povos
A condição prévia para um progresso autêntico – salientou o Pontífice – “é a coexistência pacífica entre todos os povos e Estados da região”, o que requer o crescimento de “sentimentos de mútua estima e consideração, que não podem ignorar o respeito das prerrogativas soberanas de cada país no quadro do direito internacional”.
Convivência concreta, ordenada e pacífica entre as nações
Para o Pontífice, a abertura de caminhos que levem a uma paz duradoura e a uma verdadeira colaboração” requerem a consciência de que “os princípios relevantes para um relacionamento équo e estável entre os Estados estejam ao serviço da convivência concreta, ordenada e pacífica entre as nações”:
“De fato, em demasiados lugares da terra, parece prevalecer uma lógica que torna difícil sustentar as legítimas diferenças e as disputas – que sempre podem surgir – num contexto de verificação e diálogo civil onde prevaleça a razão, a moderação e a responsabilidade. Isto revela-se muito necessário no momento histórico atual, em que não faltam também extremismos violentos que manipulam e distorcem os princípios de natureza civil e religiosa, pondo-os ao serviço de obscuros desígnios de domínio e morte”.
Diferenças, fonte de enriquecimento para o bem comum
É preciso – disse Francisco - que todos tenham a peito primariamente as sortes do ser humano na sua situação concreta e realizem, com paciência, toda e qualquer tentativa para evitar que as divergências descambem em violências, fadadas a provocar enormes ruínas para o homem e a sociedade:
“Qualquer distinção de caráter étnico, linguístico, político ou religioso, longe de ser utilizada como pretexto para transformar as divergências em conflitos e estes em tragédias sem fim, pode e deve ser, para todos, fonte de enriquecimento recíproco em benefício do bem comum”.
Isto – explicou o Santo Padre - exige que cada um “possa fazer pleno uso das especificidades próprias, a começar pela possibilidade de viver em paz na sua terra ou de retornar a ela livremente se, por qualquer motivo, foi forçado a abandoná-la”.
Coragem para reconhecer bem autêntico
O Papa reitera que para resolver a situação destas pessoas, é exigida “clarividência e coragem para reconhecer o bem autêntico dos povos e demandá-lo com determinação e prudência, sendo indispensável ter sempre diante dos olhos os sofrimentos das pessoas para prosseguir com convicção no caminho, paciente e árduo mas também emocionante e libertador, da construção da paz”.
“A Igreja Católica – disse Francisco - compartilha as alegrias e preocupações do povo georgiano e deseja prestar o seu contributo para o bem-estar e a paz da nação, colaborando ativamente com as autoridades e a sociedade civil”.
Renovado diálogo Igreja Ortodoxa Georgiana
Ao concluir o Papa expressou o desejo de que a contribuição da Igreja para o crescimento da sociedade georgiana continue “através do testemunho comum da tradição cristã que nos une, do seu compromisso a favor dos mais necessitados e mediante um diálogo renovado e mais intenso com a Igreja Ortodoxa Georgiana antiga e as outras comunidades religiosas do país”. (JE)(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

PAPA FRANCISCO CHEGA À GEÓRGIA




Tbilisi (RV) – O Papa chegou à Geórgia dando início à segunda etapa de sua visita à região do Cáucaso (a primeira foi em junho com a visita à Armênia). É a 16ª Viagem Apostólica internacional do Pontificado de Francisco.A visita será de três dias, incluindo etapa no Azerbaijão no domingo.
O A321 da Alitália aterrissou no Aeroporto de Tbilisi pouco antes das 15 horas locais (8 horas em Brasília). 
Durante o voo, o Santo Padre dirigiu algumas palavras de boas-vindas e de agradecimento aos jornalistas e ao séquito papal, sublinhando também que esta é a primeira viagem do novo Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Greg Burke.
“Esta viagem será breve, graças a Deus. Em três dias retornaremos para casa”, brincou o Pontífice, antes de saudar um a um, todos os 70 jornalistas presentes no voo.
Ao descer do avião que o levou à capital da Geórgia, o Papa foi saudado no aeroporto pelo Presidente da República Georgi Margvelashvili.
A seguir, aproximou-se do Patriarca de toda a Geórgia, Primaz da Igreja Apostólica Ortodoxa georgiana, Elias II, abraçando-o duas vezes e trocando algumas palavras. (A Igreja Ortodoxa da Geórgia é uma das mais rígidas da ortodoxia e, pela primeira vez, uma delegação ortodoxa (não o Patriarca) participará da missa com o Papa).
A cerimônia de boas vindas foi breve, com a apresentação dos hinos nacionais e as honras militares. Logo a seguir o Pontífice transferiu-se ao Palácio Presidencial para a visita de cortesia ao Chefe de Estado e para o encontro com as autoridades e a sociedade civil.agências)Vatican Radio)

Fonte: Rádio Vaticano

PROMOVEM PROIBIÇÃO TOTAL DO ABORTO NA POLÔNIA



Imagem referencial. Foto: Flickr Jordy Clarke (CC-BY-NC-2.0).


ROMA, 29 Set. 16 / 10:00 am (ACI).- Uma iniciativa legislativa de proibição total do aborto na Polônia, promovida pela fundação “Pró-Direito à Vida” com o apoio do partido governante Lei e Justiça (PiS) e mais de 450.000 assinaturas de cidadãos, foi levada ao parlamento da Polônia.
A iniciativa legislativa propõe que “quem causar a morte de um nascituro será castigado com prisão de 3 meses até 5 anos”.
Além disso, o projeto de lei contempla que se a responsável pela morte do bebê for a própria mãe, “a corte poderia aplicar a mitigação do castigo, e inclusive renunciar a sua imposição”.
A legislação atual da Polônia permite o aborto nos casos em que a mãe estiver correndo risco de morte, em casos de violação ou má formações severas do bebê.
Em 23 de setembro, com uma votação de 267 contra 154, os parlamentares poloneses enviaram a proposta legislativa às comissões, onde será debatida por tempo ilimitado até ser redigido um projeto de lei definitivo. Este será, finalmente, submetido ao voto dos congressistas.
Em declarações recolhidas pelo ‘The Irish Times’, o ministro do Interior da Polônia, Mariusz Blaszczak, expressou seu desejo de que o projeto de lei seja aprovado e tenhamos “uma mudança, um desvio da eugenia ou das práticas que são idênticas às práticas da Alemanha dos tempos de (Adolfo) Hitler, onde o aborto era permitido devido a doenças”.
Blaszczak lamentou que na Polônia quatro de cada cinco bebês com síndrome do Down são abortados durante a gestação.
Ewa Kowalewska, diretora de Human Life International na Polônia, celebrou o avanço do projeto de lei e destacou que esse país “tem um excelente cuidado da saúde materna” e “nossas estatísticas de mortalidade materna estão entre os mais baixos no mundo, inclusive quando temos – de fato, porque temos – fortes restrições ao aborto”.
“A nossa sociedade é muito pró-vida e quer proteger a saúde das mulheres, inclusive enquanto eliminamos as exceções ao aborto que são usadas para enganar as pessoas”, assinalou.


Fonte: ACI Digital

PAZ E DIÁLOGO;. PAPA FRANCISCO RUMO À GEÓRGIA E AO AZERBAIJÃO



Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco deixou o Vaticano na manhã desta sexta-feira (30/09) para realizar sua 16ª viagem apostólica internacional.
Trata-se de sua segunda etapa no Cáucaso. Depois de visitar a Armênia em junho passado, agora é a vez de Geórgia e Azerbaijão. “Acompanhem-me com suas orações para semear juntos paz, unidade e reconciliação”, pediu o Pontífice a seus seguidores no Twitter esta manhã.
Ao chegar à capital georgiana, Tbilisi, quatro eventos aguardam o Papa ainda esta sexta-feira:  a visita de cortesia ao Presidente da República, Giorgi Margvelashvili; o encontro com as autoridades, a sociedade civil e o corpo diplomático; o encontro com Sua Beatitude Elias II, Catholicos e Patriarca de toda a Geórgia e, por fim, a oração pela paz com a comunidade assírio-caldeia. Todos esses eventos serão transmitidos ao vivo pela Rádio Vaticano, com comentários em português.
“Pax Vobis” (a paz esteja convosco) é o lema da viagem à Geórgia, marcada pelo ecumenismo. A Igreja ortodoxa georgiana, com a qual a Santa Sé mantém boas relações, é uma das poucas que não reconhecem a validez do batismo administrado pelos católicos. O Papa Francisco e o Patriarca Elias II se abraçarão, mas não rezarão juntos. O Patriarca e Catholicos dos ortodoxos georgianos não participará pessoalmente da missa celebrada pelo Pontífice no sábado, 1° de outubro, mas decidiu enviar uma delegação.
Raízes cristãs
A peregrinação à Geórgia é uma viagem às raízes cristãs da Europa: o cristianismo foi declarado religião de Estado em 337 d.C. e a Igreja georgiana se proclamou autocéfala, tornando-se autônoma do Patriarcado de Antioquia já no século V.
A viagem na fronteira entre Europa e Ásia se insere na tipologia de visitas que Francisco instituiu no Velho Continente: países pequenos, ainda feridos por conflitos,  onde o Papa espera encorajar percursos de reconciliação e de paz. Países onde os católicos são um “pequeno rebanho”, mas nos quais convivem com outras confissões cristãs e com outras religiões. Além disso, o Pontífice terá a oportunidade de aprofundar o drama dos refugiados que fogem da Síria e do Iraque, reunindo-se com a comunidade assírio-caldeia, e dos refugiados do conflito com a Federação Russa em 2008.
Caminho da paz
Em junho passado, o Papa assim explicou a decisão de conhecer essas três nações do Cáucaso: “Acolhi o convite a visitar esses países por dois motivos: de um lado, valorizar as antigas raízes cristãs presentes naquelas terras – sempre em espírito de diálogo com as outras religiões e culturas – e, de outro, encorajar esperanças e sendas de paz. A história nos ensina que o caminho da paz requer uma grande tenacidade e passos contínuos.”(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

EVANGELHO DO DIA


Lucas 10,13-16
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas. Glória a vós, Senhor.Naquele tempo, disse Jesus: 13“Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e Sidônia tivessem sido realizados os milagres que foram feitos no vosso meio, há muito tempo teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e sentando-se sobre cinzas. 14Pois bem: no dia do julgamento, Tiro e Sidônia terão uma sentença menos dura do que vós. 15Ai de ti, Carfanaum! Serás elevada até o céu? Não, tu serás atirada no inferno. 16Quem vos escuta a mim escuta; e quem vos rejeita a mim despreza; mas quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou”. Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE


30/09/2016 - 6ª. Feira - XXVI semana comum - São Jerônimo

- Jó 38,1.12-21;40,3-5 – “a nossa ignorância ao querer arguir a Deus”

No seu sofrimento e aflição humana Jó tentava argumentar com Deus questionando a situação de penúria que estava enfrentando. E o Senhor, com paciência, “no meio da tempestade”, isto é, na hora do maior martírio de Jó, respondeu aos seus lamentos e deu explicações que fizeram-no reconhecer a sua precipitação em falar e a sua ignorância em querer arguir a Deus. Mesmo que tenhamos liberdade para fazê-lo, argumentar com Deus pode se tornar um combate estéril, pois nunca poderemos abranger os Seus desígnios, mas somente confiar nos Seus propósitos. Só Ele sabe tudo, porque fez tudo e tem ciência exata de como todas as coisas funcionam. Hoje, nós também, muitas vezes vulgarmente acusamos a Deus das desgraças que nos acontecem e com a maior facilidade e displicência ousamos ensiná-Lo a governar o mundo e conduzir os acontecimentos. Todos nós almejamos que o melhor sempre aconteça e não percebemos que a nossa participação é decisiva e oportuna para que o bem vença o mal. Queríamos ser como robôs nas mãos do Senhor para que nada dependesse das nossas ações. No entanto, o Senhor faz a sua parte e deixa ao nosso encargo o que a nós compete realizar. – Você também costuma culpar a Deus pelas coisas que você não esperava que ocorressem? – Você costuma questionar as “desgraças” da sua vida? – Você tem consciência daquilo que compete a você e do que compete a Deus?

Salmo 138 – “Conduzi-me no caminho para a vida, ó Senhor!”

Este salmo é um verdadeiro hino que o homem canta ao Deus que o conhece por inteiro e sabe das suas razões e motivações. Ninguém pode fugir do olhar amoroso do Senhor, nenhuma das nossas ações lhe passa despercebida. Neste hino, o homem se rende e se entrega ao seu Criador que o criou do modo mais maravilhoso e que se compraz com o produto da Sua obra.

Evangelho – Lucas 10, 13-16 – “ O mundo precisa de testemunhas fiéis a Jesus”

Por meio deste Evangelho somos chamados (as), hoje a repensar as nossas ações e a nos comprometer com uma mudança nas nossas atitudes. Jesus recriminava as pessoas das cidades onde milagres eram realizados, e nem por isso, tomavam consciência para mudar de atitude e dar testemunho de fé. Assim sendo, elas não se convertiam, não progrediam espiritualmente e davam contra testemunho diante das outras cidades. O mundo precisa de testemunhas fiéis a Jesus, para ser restaurado e nós, como verdadeiros cristãos, podemos estar jogando fora o tempo precioso em que estamos vivendo. Devemos ter em mente que a fé remove montanhas e o testemunho da nossa fé poderá transformar o coração e a vida do povo de Deus. A cada dia Jesus nos concede novas oportunidades para escutar a Sua voz por meio da Sua Palavra, assim como também, dos acontecimentos da nossa vida e continua na Sua missão de nos exortar e advertir. Jesus abre os nossos olhos para que distingamos as Suas obras no meio de nós, às quais muitas vezes nem percebemos porque não exercitamos a nossa fé. Corazim, Betsaida, Cafarnaum, significam cada um de nós que somos testemunhas dos prodígios do Senhor na nossa vida, mas continuamos os mesmos. Por causa da dureza do nosso coração, não conseguimos ser verdadeiros instrumentos a favor de Deus diante daqueles que nos “escutam” apenas falar. Propomo-nos a edificar o reino de Deus aqui na terra, falamos em Seu Nome, mas não agimos conforme pregamos. Olhamos e não vimos, ouvimos e não escutamos. Assim fazendo rejeitamos o Senhor que veio do céu para nos dar vida nova. Se, falamos, mas não agimos, estamos contribuindo para que Jesus seja rejeitado, em vista das nossas más ações diante dos homens. - Você tem percebido as coisas boas da sua vida? Você tem motivos para louvar a Deus? Quais? – A sua pregação tem sido eficaz diante dos homens? – Você fala e vive o que fala? – Você tem sido instrumento de atração ou de rejeição das pessoas para Jesus? – Você tem certeza de que vai para o céu?

Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

SANTO DO DIA - SÃO JERÔNIMO


Neste último dia do mês da Bíblia, celebramos a memória do grande “tradutor e exegeta das Sagradas Escrituras”: São Jerônimo, presbítero e doutor da Igreja. Ele nasceu na Dalmácia em 340, e ficou conhecido como escritor, filósofo, teólogo, retórico, gramático, dialético, historiador, exegeta e doutor da Igreja. É de São Jerônimo a célebre frase:“Ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo”.
Com posse da herança dos pais, foi realizar sua vocação de ardoroso estudioso em Roma. Estando na “Cidade Eterna”, Jerônimo aproveitou para visitar as Catacumbas, onde contemplava as capelas e se esforçava para decifrar os escritos nos túmulos dos mártires. Nessa cidade, ele teve um sonho que foi determinante para sua conversão: neste sonho, ele se apresentava como cristão e era repreendido pelo próprio Cristo por estar faltando com a verdade (pois ainda não havia abraçado as Sagradas Escrituras, mas somente escritos pagãos). No fim da permanência em Roma, ele foi batizado.
Após isso, iniciou os estudos teológicos e decidiu lançar-se numa peregrinação à Terra Santa, mas uma prolongada doença obrigou-o a permanecer em Antioquia. Enfastiado do mundo e desejoso de quietude e penitência, retirou-se para o deserto de Cálcida, com o propósito de seguir na vida eremítica. Ordenado sacerdote em 379, retirou-se para estudar, a fim de responder com a ajuda da literatura às necessidades da época. Tendo estudado as línguas originais para melhor compreender as Escrituras, Jerônimo pôde, a pedido do Papa Dâmaso, traduzir com precisão a Bíblia para o latim (língua oficial da Igreja na época). Esta tradução recebeu o nome de Vulgata. Assim, com alegria, dedicação sem igual e prazer se empenhou para enriquecer a Igreja universal.
Saiu de Roma e foi viver definitivamente em Belém no ano de 386, onde permaneceu como monge penitente e estudioso, continuando as traduções bíblicas, até falecer em 420, aos 30 de setembro com, praticamente, 80 anos de idade. A Igreja declarou-o padroeiro de todos os que se dedicam ao estudo da Bíblia e fixou o “Dia da Bíblia” no mês do seu aniversário de morte, ou ainda, dia da posse da grande promessa bíblica: a Vida Eterna.
São Jerônimo, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova Notícias