domingo, 30 de abril de 2017

ISTO É O QUE PRECISA SABER PARA RECONHECER UM FALSO SACERDOTE



Imagem referencial / Foto: Pixabay / Dominio público.

REDAÇÃO CENTRAL, (ACI).- Em vários países, multiplicou-se o número de falsos sacerdotes que se valem da boa fé dos fiéis para “oferecer seus serviços” em troca de dinheiro fácil.
Apenas o sacramento da Ordem Sacerdotal consagra aquele que o recebe, configurando-o de modo particular com Jesus Cristo e capacitando-o para atuar na própria pessoa de Cristo para o bem de todo o povo de Deus.
Na seguinte nota, é detalhado como identificar um falso sacerdote e as medidas preventivas para evitar ser enganado.
Como reconhecê-lo?
1. Os falsos sacerdotes não têm paróquia nem território designado porque não pertencem à Igreja Católica, portanto, não se encontram nos registros das dioceses.
2. Saem “oferecendo seus serviços” (missas, sacramentos) e é comum que deem de presente cartões de apresentação para que possam entrar em contato com eles.
3. Costumam atuar em lugares distantes da paróquia da cidade como em pequenas comunidades onde não há sacerdotes. É necessário saber que os sacerdotes católicos não podem celebrar casamentos, batizados e, em geral, oficiar Missas fora da paróquia ou um templo público reconhecido.
4. Criam laços de amizade com os paroquianos e ministram “sacramentos” sem ter em conta os impedimentos.
5. Cobram dinheiro ao final da Missa que celebram, “solicitando uma contribuição econômica”.
6. Pedem donativos para algum lar, orfanato ou asilo que não existe. Em alguns casos, até oferecem seus serviços aos próprios sacerdotes para ajudá-los na festa paroquial ou na Semana Santa.
7. Uma grande porcentagem deles são pessoas que estudaram no seminário, mas por diversas razões foram expulsos; outros serviram em alguma paróquia como sacristãos ou simplesmente encontraram uma forma de extorquir os fiéis e até os mesmos presbíteros porque conhecem as celebrações litúrgicas.
Medidas preventivas
1. Buscar na nossa paróquia orientações sobre os requisitos necessários para a celebração dos sacramentos.
2. Em caso da perda de um familiar, recorrer à paróquia mais próxima ao velório ou à nossa própria paróquia para solicitar os serviços correspondentes.
3. Nunca aceitar sacerdotes que se fazem conhecer por cartões de apresentação ou que oferecem “serviços a domicilio”.
4. Exigir do sacerdote a credencial expedida pela diocese correspondente.
5. Se não é possível encontrar um sacerdote, é obrigação dos fiéis se abster das celebrações dos impostores, pois não têm nenhuma validez.
6. Deve-se denunciar o falso sacerdote imediatamente às autoridades eclesiásticas.
7. Advertir outros fiéis a ter cuidado com o impostor.

Fonte: ACI Digital

PAROQUIA SÃO JOÃO EUDES PROMOVE CURSO SOBRE MARIA (MARIOLOGIA)



A Paróquia São João Eudes juntamente com a Casa de Formação dos padres “Eudistas”, promoverá um estudo sobre Maria, Mariologia, destinado a todos aqueles que a tem como mãe e rainha e querem ter explicações concretas sobre sua vida junto a seu filho Jesus Cristo. O curso foi criado em virtude dos 300 anos do encontro de Nossa Senhora Aparecida no rio Paraíba, que por sua vez, foi instituído Ano Mariano pela CNBB e será ministrado pelo padre Jonhja Lopez,que dá mais detalhes sobre o evento no vídeo acima.

SERVIÇO

Datas: 2,3 e 4/05
Local: Igreja Matriz Menino Deus
Horário: 19 horas
Valor: R$ 10,00

As inscrições estão sendo feitas  na Secretaria da Paróquia, na Igreja Matriz (Igreja Menino Deus) ou pelos telefones (85) 98800-4380 com Davi Silva e 3278.1263 com Roseli Costa. 

MENSAGEM DE PESAR DO SENADOR TASSO JEREISSATI PELA MORTE DO CANTOR BELCHIOR


Hoje, o Brasil e o Ceará amanheceram
mais tristes, com a perda de um dos maiores nomes da música popular brasileira. Belchior percorreu o mundo com um violão e frases fortes para falar de realidades nunca perfeitas, trazendo, a todos nós, grandes emoções. Que Deus possa dar paz e serenidade a seus familiares e a todos aqueles que, de certa forma, tiveram suas vidas tocadas pelas palavras deste grande poeta.

TASSO JEREISSATI

PAPA FRANCISCO PEDE RESPEITO PELOS DIREITOS HUMANOS NA VENEZUELA



Cidade do Vaticano (RV) – A oração do Regina Coeli na manhã de domingo, (30/04) foi presidida pelo Papa Francisco na Praça São Pedro, onde ele participou do evento promovido pela Ação Católica Italiana, que comemora 150 anos de fundação.
Após fazer um discurso aos cerca de 70 mil membros e amigos da ACI presentes na Praça, Francisco fez a sua reflexão habitual, expressando inicialmente a sua preocupação com a situação na Venezuela:
 
“Continuam a chegar notícias dramáticas sobre o agravamento dos confrontos, com numerosos mortos, feridos e presos. Uno-me à dor dos familiares das vítimas, a quem asseguro orações, e faço um forte apelo ao Governo e a todas as componentes da sociedade venezuelana a fim de que seja evitada qualquer nova forma de violência; sejam respeitados os direitos humanos e se busquem soluções negociadas para a crise humanitária, social, política e econômica que está castigando a população”.
“Confiemos à Santíssima Virgem Maria a intenção da paz, reconciliação e democracia para aquele querido país. E rezemos também por todos os países que passam por graves dificuldades, como a República da Macedônia”.
Na sequência, o Papa mencionou a Bem-aventurada Leopoldina Naudet, beatificada sábado (29/04) em Verona (norte da Itália, ndr), que fundou a Congregação das Irmãs da Sagrada Família.
Encorajou ainda o apoio à Universidade Católica do Sagrado Coração, que investe na formação de jovens e recordou o ‘Domingo Bíblico’ na Polônia, uma ocasião em que é lida publicamente uma parte das Escrituras em paróquias, escolas e na imprensa.
Antes de se despedir, Francisco saudou peregrinos de vários países, agradeceu Maria, nossa Mãe, pela viagem apostólica recém-realizada ao Egito e pediu ao Senhor “que abençoe todo o povo egípcio, as autoridades, os cristãos e muçulmanos, e que doe paz àquele país”. (cm)(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

AÇÃO CATÓLICA ITALIANA COMEMORA 150 ANOS COM O PAPA FRANCISCO NA PRAÇA



Cidade do Vaticano (RV) – O domingo (30/04) começou cedo na Praça São Pedro com a chegada, a partir das 7h, de milhares de membros da Ação Católica Italiana para participar de um evento em que comemoram 150 anos da associação. 70 mil pessoas coloriram a Praça e todas as redondenzas do Vaticano, segundo a Sala de Imprensa da Santa Sé.
 
‘#AC150 Futuro Presente’ foi o título do encontro feito de música, reflexão, testemunhos e orações. “Uma ocasião única para recordar com gratidão a história que nos precedeu, agradecer por este tempo extraordinário que nos é oferecido agora e projetar um futuro ainda mais bonito”, como definido pela ACI.
Depois de uma estensa volta com o papamóvel, o Pontífice entrou na Praça às 11h e foi recebido pelo aplauso da multidão e por saudações do Presidente da Ação Católica Italiana, Matteo Truffelli, e do Assistente Eclesiástico Geral, Dom Gualtiero Sigismondi, bispo de Foligno, centro da Itália. Depois, foi a vez de Francisco se dirigir aos presentes.
O Pontífice começou lembrando o nascimento da ACI, a partir do sonho de dois jovens, Mario Fani e Giovanni Acquaderni, que se tornou um caminho de fé para muitas gerações e vocação de santidade para tantos jovens e adultos que hoje vivem como felizes testemunhas do amor de Jesus no mundo.
“È uma história bonita e importante de homens e mulheres de todas as idades e condições que apostaram no desejo de viver juntos o encontro com o Senhor, independentemente de sua posição social, preparação cultural e local de proveniência. Com seu esforço e competências, contribuem para construir uma sociedade mais justa, fraterna e solidária. É uma história de paixão pelo mundo e pela Igreja: figuras luminosas de fé exemplar, que servem o país com generosidade e coragem”, elogiou Francisco.
“No entanto, ter uma história bonita não serve para se olhar no espelho ou sentar-se comodamente na poltrona!, ressalvou. “Encorajo vocês a prosseguirem como um povo de discípulos-missionários, como nos ensinaram grandes testemunhas de santidade que marcaram o caminho de sua associação: Giuseppe Toniolo, Armida Barelli, Piergiorgio Frassati, Antonietta Meo, Teresio Olivelli e Vittorio Bachelet”.  
Em seguida, Francisco convidou os membros da ACI a enraizarem sua experiência apostólica nas paróquias, que são “o âmbito da escuta da Palavra, do crescimento da vida cristã, do diálogo, do anúncio, da caridade generosa, da adoração e da celebração”.
“Que a sua pertença à diocese e à paróquia se encarne ao longo das ruas das cidades, dos bairros e dos países. E assim como nos últimos 150 anos, sintam a responsabilidade do serviço à caridade, o engajamento político, a paixão educativa e a participação no debate cultural. Ampliem seus corações, sejam viandantes da fé para acolher, escutar e abraçar todos, especialmente os pobres, aqueles que foram feridos pela vida e se sentem abandonados e buscam abrigo em nossas casas e cidades”.
Enfim, o pedido para serem abertos a quem os circunda:
“Busquem sem medo o diálogo com quem vive a seu lado, pensa diferente, mas como vocês, quer a paz, a justiça e a fraternidade. É no diálogo que se pode planejar um futuro comum”, terminou o Papa.  
Assista aqui ao vídeo do hino da ACI:
Fonte: Rádio Vaticano

O QUE SIGNIFICA A PALAVRA ALELUIA?


E por que a expressão é tão usada no tempo da Páscoa?


Durante os 40 dias da Quaresma, a palavra “Aleluia” desaparece da liturgia. Não é dita nenhuma vez. Depois, durante a Vigia Pascal, o padre entoa o grande Aleluia e a Igreja o repete outras vezes. Mas por quê?
O que significa Aleluia e por que o seu sentido está estritamente relacionada ao tempo da Páscoa?
“Aleluia”, do latim halleluia tem raízes hebraicas e significa “louvai a Deus”. É mais comumente encontrada como uma espécie de antífona, que se repete ao fim dos Salmos. Também está no livro de Tobias, onde aparece como um hino de louvor para ser entoado na nova Jerusalém:
“Suas praças serão pavimentadas de mosaicos e rubis, e em suas ruas cantarão: Aleluia!”(Tobias 13, 22).
Não é surpresa que também apareça no livro do Apocalipse:
“Depois disso, ouvi no céu como que um imenso coro que cantava: Aleluia! A nosso Deus a salvação, a glória e o poder, porque os seus juízos são verdadeiros e justos. Ele executou a grande Prostituta que corrompia a terra com a sua prostituição, e pediu-lhe contas do sangue dos seus servos. Depois recomeçaram: Aleluia! Sua fumaça sobe pelos séculos dos séculos. Então os vinte e quatro Anciãos e os quatro Animais prostraram-se e adoraram a Deus que se assenta no trono, dizendo: Amém! Aleluia! Do trono saiu uma voz que dizia: Cantai ao nosso Deus, vós todos, seus servos que o temeis, pequenos e grandes. Nisto ouvi como que um imenso coro, sonoro como o ruído de grandes águas e como o ribombar de possantes trovões, que cantava: Aleluia! Eis que reina o Senhor, nosso Deus, o Dominador! Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe glória, porque se aproximam as núpcias do Cordeiro. Sua Esposa está preparada” (Apocalipse 19, 1-7).
São Jerônimo foi o responsável pela tradução da expressão hebraica da palavra “Aleluia” na Vulgata Latina, que foi usado na liturgia romana. É e sempre foi uma expressão de louvor, glorificando a Deus pela sua bondade. Por esta razão Aleluia está intimamente associado com uma época de alegria, em contraste com a atitude penitencial sombrio da Quaresma.
A Páscoa é um período de grande alegria e exultação, e cantando Aleluia é o caminho da Igreja para destacar esta realidade, continuamente dando louvor e honra a Deus.
Então, se você precisar de uma curta oração que louve a Deus, simplesmente diga: “Aleluia!”
Fonte: Aleteia, com site da Comunidade Shalom

"COMUNIDADES SÃO CONVIDADAS A CELEBRAR A PALAVRA DE DEUS", AFIRMA DOM GEREMIAS



“Comunidades são convidadas a celebrar a Palavra de Deus”, afirma dom Geremias
O bispo de Paranavaí (PR), dom Geremias Steinmetz, que preside uma Comissão especial sobre a celebração da Palavra de Deus falou aos jornalistas sobre o texto apresentado aos bispos na manhã de hoje. Tal reflexão parte do desafio que a maior parte das comunidades do Brasil tem por não ter dominicalmente a celebração da eucaristia. Em alguns casos, o período pode chegar a quase dois anos. “Essas comunidades vivem, celebram, são convidadas a celebrar dominicalmente a Palavra de Deus”, indicou dom Geremias.
A Comissão foi formada a partir de uma solicitação do Conselho Permanente da CNBB com a missão de caracterizar melhor a Celebração da Palavra de Deus e oferecer propostas concretas de roteiros, diante da realidade atual, oferecendo novas pistas, como o Documento 52 da CNBB, de 1992, “Orientações para a celebração da Palavra de Deus”. Entre as preocupações dos bispos, está a necessidade de pensar a celebração da Palavra de modo distinto da Missa. O texto preparado tem como eixo principal valorizar o domingo.
De acordo com dom Geremias, o texto pretende refletir sobre como essas comunidades, mesmo não celebrando a Eucaristia dominicalmente, “podem santificar o domingo, por isso, a nossa Assembleia trabalha a partir de uma primeira questão que é o domingo. O significado do domingo cristão e especialmente as três principais pontuações do domingo que são: dia da comunidade, dia da Palavra e dia da Eucaristia”.
Após falar das dos três aspectos do domingo, o texto trata da celebração dominical da Palavra de Deus, a partir dos documentos da Igreja. Dom Geremias revelou que em uma terceira parte da proposta apresentada aos bispos são abordados os ministérios: “quem preside, como preside, a questão da homilia, da formação desses ministros extraordinários da comunidade, da palavra, da Eucaristia”. Para o bispo, “pode-se dizer seguramente” que a instituição dessas celebrações representa “uma das grandes experiências pastorais que a Igreja viveu no Brasil no pós-concilio, porque são milhares de pessoas no Brasil preparadas para presidir as comunidades que não têm a Eucaristia dominical, mas que assim valorizam, santificam o domingo a partir da vivencia e da reflexão da celebração da Palavra de Deus”.

Roteiro

Perguntado se há alguma proposta de roteiro para as celebrações da palavra, dom Geremias explicou que entre as coisas que devem ser discutidas, está o esquema para as celebrações da Palavra. O que deve ficar claro é evidenciar a diferença entre Missa e a celebração da Palavra: “Às vezes as pessoas confundem e dizem ‘a missa do ministro, a missa da irmã, a missa do diácono’ e isso faz muito mal para a pastoral na comunicação como um todo do que realmente ela é, porque existe uma questão que é sacramentalidade da Palavra de Deus”.
Dom Geremias ainda respondeu questões sobre a formação dos responsáveis por presidir as celebrações nas comunidades, ressaltou o valor da Eucaristia para o sustento da fé e confirmou que está na reflexão de toda a Igreja, a partir da motivação do papa Francisco a ordenação de diáconos permanentes e dos viri probati, homens casados de fé comprovada, que podem se tornar padres.
Foto: Maurício Sant’Ana
Fonte: CNBB

NO VOO DE VOLTA, PAPA FRANCISCO MANTÉM TRADIÇÃO E CONCEDE ENTREVISTA


Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco manteve a tradição e sábado (29/04), no voo de retorno a Roma de Cidade do Cairo, respondeu a algumas perguntas dos jornalistas que participaram da viagem ao Egito (28 e 29/04). A conversa durou cerca de 30 minutos e foram tocados vários temas.
Venezuela
Questionado a respeito de como a Santa Sé e ele, pessoalmente, poderiam ajudar a frear a onda de violência na Venezuela, que até agora já deixou cerca de 30 mortos, o Pontífice assegurou que a Santa Sé está disposta a intervir, mas apenas com “condições claras, com as garantias necessárias”.  
Em dezembro, quatro ex-presidentes de países hispânicos, José Luiz Zapatero (Espanha), Leonel Fernández (República Dominicana), Martin Torrijos (Panamá) e Ernesto Samper (Colômbia), pediram ao Papa que intervisse em favor de um acordo político na Venezuela. A ação da Igreja, no entanto, foi infrutífera:
“Houve intervenção da Santa Sé, a pedido de quatro presidentes que trabalhavam como patrocinadores. E não deu em nada. Ficou do jeito que estava. Não deu em nada porque as propostas não eram aceitas ou se diluíam. Eram um sim sim, mas não não”, afirmou o Papa. “Todos sabemos sobre a difícil situação da Venezuela, um país que gosto muito”, reconheceu, reafirmando que “tudo o que for possível fazer tem de ser feito”.
Refugiados
Já um jornalista alemão questionou sobre a expressão ‘campos de concentração’, usada pelo Papa para definir alguns campos de refugiados na Europa. Francisco colheu a ocasião para reforçar a  sua preocupação com a situação destas pessoas que vivem confinadas “e não podem sair”.
“Há campos de refugiados que são verdadeiros campos de concentração. Alguns talvez estejam na Itália, e em outros locais, mas na Alemanha não, certamente”, disse.
Candidatos à Presidência na França
Sobre as eleições presidenciais na França, o Papa respondeu que desconhece a ‘história’ dos dois candidatos: “Cada país é livre de fazer as suas escolhas. Não posso julgar as escolhas que se fazem e porque se fazem”. No dia 7 de maio, os franceses devem escolher entre o candidato de centro, Emmanuel Macron, e a representante da extrema direita, Marine Le Pen.
Neste sentido, afirmou que “a Europa corre o risco de se desagregar e temos de meditar sobre isso. Há um problema que assusta o continente, que é a imigração. Mas não esqueçamos que a Europa também foi feita de muitos imigrantes".
Crise Coreia do Norte-EUA
Outra crise mencionada na coletiva a bordo foi a  questão dos armamentos e a Coreia do Norte.
“Esta guerra mundial em pedaços, de que tenho falado há mais de dois anos, tem se expandido e se concentrado em questões que já eram quentes. Há um ano e meio que se sabe dos mísseis da Coreia do Norte, mas agora as coisas se aqueceram”, disse.
A este respeito, o Papa voltou a pedir ‘uma solução diplomática’, mas disse que é hora que a ONU retome a sua liderança porque não tem estado à altura, ‘se tornou muito aguada’: “O caminho é a solução diplomática”, acrescentou, sugerindo que um terceiro país deveria tentar mediar a situação entre a Coreia do Norte e Estados Unidos.
“Há tantos facilitadores no mundo, existem mediadores que se oferecem, como a Noruega, por exemplo”.   
Francisco alertou: “Uma guerra alargada destruirá - não digo a metade - mas grande parte da humanidade e da sua cultura. Seria terrível. Temos que parar”.
Encontro com Presidente Trump
Enfim, o Papa disse estar pronto para encontrar o Presidente dos EUA, Donald Trump, quando o mandatário estiver na Europa no próximo mês. Trump visitará a Sicília nos dias 26 e 27 maio para uma reunião dos líderes das nações mais ricas do mundo (G7).  
Francisco disse não estar ciente de que Washington tenha solicitado um encontro, contudo: “Recebo todos os chefes de Estado que pedem uma audiência”, concluiu. (cm)(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

EVANGELHO DO DIA


Lucas 24,13-35

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas. Glória a vós, Senhor. 13Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado, chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém.14Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido. 15Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. 16Os discípulos, porém, estavam como que cegos, e não o reconheceram. 17Então Jesus perguntou: “O que ides conversando pelo caminho?” Eles pararam, com o rosto triste, 18e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: “Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?” 19Ele perguntou: “O que foi?” Os discípulos responderam: “O que aconteceu com Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e diante de todo o povo. 20Nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. 21Nós esperávamos que ele fosse libertar Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! 22É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo 23e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que Jesus está vivo. 24Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém o viu”. 25Então Jesus lhes disse: “Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! 26Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?” 27E, começando por Moisés e passando pelos Profetas, explicava aos discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele. 28Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. 29Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!” Jesus entrou para ficar com eles. 30Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía. 31Nisso os olhos dos discípulos se abriram e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles. 32Então um disse ao outro: “Não estava ardendo o nosso coração, quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?” 33Naquela mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém onde encontraram os Onze reunidos com os outros. 34E estes confirmaram: “Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” 35Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão.— Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE



30/04/2017 – III Domingo da Páscoa – 1ª. Leitura 

- Atos 2, 14.22-33 –“ Jesus Cristo é o Senhor da nossa morte e da nossa vida..”

Discorrendo sobre o que já prediziam os profetas e os salmos, Pedro tentava então, elucidar os mistérios da redenção mostrando aos judeus a legitimidade da Palavra que se atualizava em Jesus Cristo. No entanto, apesar de conhecerem as Escrituras eles não tinham consciência do que poderia significar o que já estava escrito e não percebiam que a mensagem central da Sagrada Escritura é, sem dúvida, a Ressurreição de Jesus Cristo. Nela se manifesta o poder que Deus tem sobre o pecado e a morte. Por isso, os onze apóstolos que tiveram a experiência com o Cristo ressuscitado dos mortos corajosamente e com firmeza, puderam falar à multidão dos homens de Israel. Ao mesmo tempo, ele os conscientizava de que fora eles mesmos os que crucificaram o Senhor da vida, entregando-o para que fosse morto. O intuito de Pedro, porém, era de fazê-los reconhecer o seu pecado e então, se converterem. Todos nós também precisamos refletir e ajuizar na nossa responsabilidade diante dos fatos ocorridos com Jesus Cristo. Foi por nós, que tudo aconteceu! É importante ainda, percebermos que quem O ressuscitou dos mortos foi o poder amoroso do Pai e foi também por nossa causa que Jesus foi ressuscitado. Portanto, Jesus Cristo é o Senhor da nossa morte e da nossa vida. A morte para o pecado e a nova vida de conversão. Jesus não foi abandonado na região dos mortos nem nós tão pouco ficaremos no sepulcro, porque a nossa alma
anseia por estar com o Pai, o Filho e o Espírito Santo, no céu. – Você cultiva a esperança de uma nova vida aqui mesmo e, depois, no céu? – Você tem consciência de que crucificou a Jesus Cristo? – O que você acha da determinação de Pedro em falar para a multidão e da ousadia dos apóstolos?

Salmo 15 – “Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto de vós felicidade sem limites!”

O salmo preanuncia a alegria de Jesus ressuscitado que confiou no poder do Pai. Podemos hoje, nós também, cantar este salmo nos apossando da alegria de quem tem consciência de que o Pai está perto e que o ampara em todos os momentos da sua vida. Junto do Senhor está a nossa felicidade e perto Dele nós vivemos, desde já, as delícias eternas preparadas para quem o invoca.

2ª. Leitura 1 Pedro 1, 17-21 – “Somos migrantes neste mundo,”

A maioria das pessoas no mundo desconhece a Deus e vive aqui como se este fosse o nosso destino final. Por isso, é providencial que paremos para refletir nas palavras de São Pedro. Somos migrantes neste mundo, a nossa vida passa como um sopro e nem sempre conseguimos cumprir todas as metas a que nos propomos para obter sucesso, para ser feliz. Por conseguinte, precisamos estar bem conscientes de que a nossa felicidade não está posta nas coisas materiais, como o ouro e a prata, pois estas nos são úteis somente enquanto por aqui passamos. Nós fomos resgatados (as) pelo sangue precioso de Cristo por amor, e é pela fé na Sua ressurreição que adquirimos a esperança de alcançar uma vida futura promissora. Respeitar a Deus significa viver em conformidade com os Seus ensinamentos e não desafiá-Lo querendo seguir caminhos diversos do que prega a Sua Palavra. A nossa alma anseia pelos caminhos do Senhor. Quando nos envolvemos apenas com o mundo material nós perdemos o nosso referencial de filhos e filhas de Deus e entramos na frustração, por isso mesmo, tantas pessoas se sentem fracassadas e desiludidas. – Em que consiste hoje a sua esperança? – Em quem você tem colocado a sua atenção para receber direcionamentos para a sua vida? – Você tem vivido como filho e filha de Deus ou apenas como bastardo (a)?

Evangelho– Lucas 24, 13-35 – “Realmente, o Senhor ressuscitou!”

Tal qual os discípulos de Emaús, nós também vivemos hoje como cegos e surdos às evidencias de Cristo ressuscitado. Conversamos sobre as coisas que ouvimos falar nas Escrituras, apreciamos as Suas mensagens, nos surpreendemos com os fatos e acontecimento, no entanto, o que lemos e aprendemos não nos induz a perceber que o próprio Jesus é quem caminha conosco e nos fala a todo o momento. Partilhamos a Sua Palavra como se ouvíssemos falar de algo que aconteceu há dois mil anos e como se fôssemos cegos, nós também não enxergamos Jesus que, pela Sua Palavra se faz presente na nossa história para mudar o rumo dos seus acontecimentos. Sempre estamos esperando que as coisas aconteçam em conformidade com o que já planejamos. Entendemos que não deveria haver choro, nem sofrimento, e que num passe de mágica as nossas dores deveriam desaparecer. Nunca admitimos o desencontro, o plano frustrado nem o que aconteceu fora dos nossos padrões de expectativa. Nós nos escandalizamos porque apesar de ser pessoas de oração e nos considerar cristãos verdadeiros, ainda não vimos se cumprirem na nossa vida as promessas que Deus já nos fez. Jesus hoje quer fazer conosco como fez com os discípulos de Emaús e se apresenta diante de nós com o poder da Sua ressurreição, e também nos repreende: “como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram!” Na realidade, como cristãos, nunca poderemos duvidar da Palavra de Deus, desde os profetas e até Jesus que veio nos revelar os mistérios do Pai. Nunca deveremos nos esquecer de que partilhamos Jesus na Eucaristia, e que é Ele próprio quem parte o Seu Corpo no Pão que sacia a nossa fome e eleva o Cálice do Seu Sangue que mata a nossa sede. Jesus Cristo se faz presente no nosso caminho de uma maneira muito sutil e também muito simples, quando participamos de uma Celebração Eucarística e comungamos o Seu Corpo e o Seu Sangue, quando meditamos na Sua Palavra, quando O adoramos no Santíssimo Sacramento. Da mesma forma como os discípulos de Emaus nós também sentimos que alguma coisa mudou no interior do nosso coração que arde em zelo mesmo que nada de extraordinário tenha acontecido. Precisamos ter mais consciência de que possuímos um verdadeiro manancial de salvação ao nosso dispor e que se assim quisermos Jesus nunca irá sair de perto de nós quando chegar a noite escura da desolação. A certeza de que realmente o Senhor ressuscitado está muito perto de nós, poderá mudar toda a nossa compreensão diante dos fatos e acontecimentos que nos tiram do sério. Dessa forma, como os discípulos de Emaús, nós também poderemos anunciar ao mundo a Boa Nova da Ressurreição de Jesus dizendo: “Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a mim”! - O que você tem apreendido com as Escrituras? – Você já percebeu que a Bíblia é o próprio Jesus nos instruindo a viver feliz? – Você tem consciência de que Jesus caminha muito perto de nós? – O que você sente quando O adora na Hóstia Consagrada? – Você se decepciona com os fracassos da sua vida ou espera a vitória final?

Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

REFLETINDO SOBRE O EVANGEHO




Lucas 24, 13-35

TERCEIRO DOMINGO DA PÁSCOA ANO A

Na leitura do Evangelho de hoje (Lucas 24,13-35) iremos descobrir uma agradável verdade, que vale também para a leitura das outras aparições: Jesus continua a pregação do Evangelho ainda na dimensão de ressuscitado. E prega, nos quarenta dias em que se fez ver ainda na terra, coisas maravilhosas.

Vale salientar três grandes verdades que aparecem no encontro com os discípulos no caminho de Emaús. A primeira verdade é que não nos devemos apoiar em falsas seguranças. “Nós esperávamos – disseram os discípulos- que seria Ele quem iria redimir Israel”. (cf. Lc. 24,21). Aquela esperança de que Jesus tinha falado do verdadeiro sentido da sua missão, muitos não tinham sido capazes de entender. E assim se sentiam profundamente desiludidos com a morte de Jesus, de maneira humilhante e dolorosa. E, como não tinham ainda noticia da Ressurreição – por enquanto eram só boatos ouvidos das mulheres – sentiam-se desolados.

Todos nós podemos estar sujeitos a alimentar também falsas esperanças. E podemos encontrar em nosso caminho muita gente desiludida na fé e na religião, por se terem baseado em falsas interpretações da verdade. Cabe ao zelo do coração cristão tirar caridosamente tais pessoas de sua posição equivocada e iluminar-lhes o espírito, como fez o ressuscitado no caminho de Emaús.

A segunda verdade que o Evangelho de hoje nos ensina é a palavra de Deus. Hoje, temos além de Moisés e dos profetas, toda a riqueza dos evangelhos e de todo o Novo Testamento. É a mina inesgotável da Palavra, que a Igreja põe em nossas mãos. Nenhuma fonte mais rica nem mais consoladora do que essa “para instruir, refutar corrigir, educar na justiça”, como se lê em (2Tm 3,16). O verdadeiro cristão deve estar bem familiarizado com a Palavra de Deus, para ser capaz de sugerir, no momento oportuno, o remédio a quem sofre a tristeza e o desânimo. E quem souber usar sabiamente esse remédio, fará prodígios.

E a terceira verdade é que reconheceram a Jesus no partir do pão. No rito familiar de ”abençoar o pão, parti-lo e distribuí-lo”, viram que era Jesus que estava com eles. Assim deverá acontecer conosco: partir o pão com quem estiver precisando.

Que, o evangelho de hoje ajude a todos nós a ter um encontro de fé e de amor com Jesus Cristo, reconhecendo-o como Messias, Filho de Deus, e que vivamos uma vida autêntica, inseridos na missão de Jesus, que é vivência do amor pleno.    



Pe Raimundo Neto


Pároco de São Vicente

SANTO DO DIA - SÃO JOSÉ BENEDITO COTTOLENGO


Hoje, lembramos São José Benedito Cottolengo que nasceu em Bra, na Itália, onde desde de pequeno demonstrou-se inclinado à caridade. Com o passar do tempo e trabalho com sua vocação, tornou-se um sacerdote dos desprotegidos na diocese de Turim.
Quando teve que atender uma senhora grávida, que devido à falta de assistência social, morreu em seus braços; espantado, retirou-se em oração e nisso Deus fez desabrochar no seu coração a necessidade da criação de uma casa de abrigo que, mesmo em meio às dificuldades, foi seguida por outras. Esse grande homem de Deus acolhia pobres, doentes mentais, físicos, ou seja, todo tipo de pessoas carentes de amor, assistência material, físico e espiritual.
Confiando somente nos cuidados do Pai do Céu, estas casas desde a primeira até a verdadeira cidade da caridade que surgiu, chamou-se “Pequena Casa da Divina Providência”. Diante do Santíssimo Sacramento, José Cottolengo e outros cristãos, que se uniram a ele nesta experiência de Deus, buscavam ali forças para bem servir aos necessitados, pois já dizia ele: “Se soubesses quem são os pobres, os servirias de joelhos!”.
Entrou no Céu com 56 anos.
São José Benedito Cottolengo, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova Notícias

sábado, 29 de abril de 2017

"VALE A PENA CARREGAR ESSA IGREJA COM AMOR", DIZ SECRETÁRIO DO CELAM AOS BISPOS DO BRASIL



“Vale a pena carregar essa Igreja com amor”, diz secretário do Celam aos bispos do Brasil
A 55ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) recebeu neste sábado, dia 29, o bispo auxiliar de Morelia, no México, e secretário geral do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), monsenhor Juan Espinoza Jiménez. O representante da presidência do conselho que reúne todas as Conferências Episcopais da América Latina e do Caribe veio ao Brasil para ser expressão da comunhão eclesial, trazer uma palavra de ânimo e compartilhar os serviços do Celam, além de apresentar quatro grandes linhas de reflexão e meditação para o trabalho pastoral.
Monsenhor Jiménez quis apresentar uma palavra de ânimo aos bispos do Brasil: “estamos com vocês para dar uma palavra de ânimo a todos os bispos. Nós bispos levamos uma cruz peitoral que simboliza o peso da Igreja, mas também o amor à Igreja. Venho trazer uma palavra de ânimo, dizendo que vale a pena carregar essa Igreja com amor”.
O secretário geral do Celam fez questão de ressaltar a importância de visitar a Conferência do Brasil, que entre as 22 conferências da America Latina e Caribe, possui cerca de 500 bispos do total de 1500 das Igrejas particulares latino-americanas.
Jiménez também compartilha nesta visita os serviços de dinamização pastoral oferecidos pelo conselho. Ele convidou o episcopado à reflexão e à meditação sobre o trabalho pastoral em quatro grandes linhas: uma Igreja missionária, uma Igreja pobre para os pobres, uma Igreja que deve se converter e uma Igreja que deve estar sempre em constante diálogo com o mundo.

Igreja missionária, “em saída”

No primeiro ponto monsenhor Jiménez recorda que todos deverão ser eco do magistério do papa Francisco. “Queremos convidar que sejamos todos uma Igreja missionária em saída, que retomemos esse espírito missionário e que todo nosso trabalho que fazemos em nossa Igreja tenha esta dimensão de ir mais adiante das paredes dos templos e dos salões, que possamos ir às periferias, como diz o papa”, afirmou.

Igreja pobre

Também baseada no magistério do papa Francisco está a proposta de uma Igreja pobre para pobres. “Queremos também que a Igreja tenha um estilo próprio de vida que está enraizado precisamente na vivencia de Jesus, que por essência, deixa a riqueza da divindade e se faz homem, se encarna, se faz pobre com os pobres e para os pobres”, considera monsenhor Juan. “Queremos que a Igreja seja pobre para os pobres, que viva esse estilo de Jesus, totalmente confiado ao Pai. Mas também um estilo de compromisso e de dar uma reposta à realidade que se apresenta hoje, tendo um olhar sobretudo aos mais fracos, mais vulneráveis da sociedade. Então, uma Igreja pobre, para os pobres e com os pobres”, ressaltou.

Igreja que se converta

O terceiro ponto refere-se ao desejo de “promover uma Igreja que mude as estruturas, que mude os métodos, a mentalidade, as expressões”. “E por isso queremos motivar a todos os bispos para que sigamos trabalhando nesse caminho da conversão pessoal e conversão eclesial”, sugeriu.

Diálogo

Por último, o constante diálogo com o mundo, com todas as realidades que desafiam a Igreja, como a injustiça, a desigualdade, a corrupção, o narcotráfico e as pessoas que sofrem, por não terem seus direitos. “Então nós também queremos motivar para que estejamos de sempre em diálogo constante com as realidades que vão se apresentando neste mundo”, resumiu.
As quatro linhas de ação propostas pelo secretário do Celam estão em sintonia com o Documento de Aparecida, que completa, em 2017, dez anos. De acordo com monsenhor Juan, os quatro pontos são elementos de Aparecida, “o documento que dá orientação ao trabalho apostólico”.

Membros da CNBB no Celam

Alguns bispos do Brasil fazem parte da estrutura do Celam. O arcebispo de São Luís (MA), dom José Belisário da Silva é o segundo vice-presidente. O bispo coadjutor de Luziania (GO), dom Waldemar Passini Dalbello, é membro do Departamento de Missão e Espiritualidade. No Departamento de Vocações e Ministérios, é o presidente o arcebispo de Maringá (PR), dom Anuar Batisti, e o secretário o padre César Braga de Paula. O arcebispo coadjutor de Montes Claros (MG), dom João Justino de Medeiros Silva, é um dos membros do Departamento de Cultura e Educação; e o arcebispo de Diamantina (MG), dom Darci José Nicioli, do Departamento de Comunicação e Imprensa.
Foto: Maurício Sant’Ana
Fonte: CNBB