sexta-feira, 30 de junho de 2017

IGREJA QUER OUVIR OS JOVENS: SAIBA COMO COLABORAR COM O SÍNODO DOS BISPOS DE 2018



Igreja quer ouvir os jovens: saiba como colaborar com o Sínodo dos Bispos de 2018
Em 2018, será realizada a XV Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, com o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. No processo de preparação, ocorre a fase de consulta, quando o povo de Deus pode enviar contribuições e respostas ao questionário disponibilizado pela Santa Sé. O bispo de Imperatriz (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Vilsom Basso, explica como os jovens brasileiros podem participar.
A fase de consulta foi aberta após a publicação do documento preparatório, em janeiro deste ano. Este processo levará à redação do instrumento de trabalho para a assembleia sinodal. Às conferências episcopais, coube a responsabilidade de receber as contribuições e respostas, compilar o material e enviar à Secretária do Sínodo. Aqui no Brasil, a CNBB disponibilizou desde janeiro o texto preparatório com o questionário.
Para dom Vilsom Basso, “é um tempo de graça, um kairós para toda a juventude, para toda a Igreja, um Sínodo dos Bispos sobre juventude”. Ele explica que estão à disposição dos jovens três maneiras de participar. Primeiro, respondendo ao questionário que já foi encaminhado a todas as dioceses do Brasil e enviando até o final de julho para a CNBB, para que seja feita uma síntese e enviada à Secretaria do Sínodo, no Vaticano – este material poderá ajudar na formulação de ações pastorais no âmbito brasileiro. Até 31 de julho, serão recebidas as respostas dos jovens pelo e-mailsynodos@cnbb.org.br
“A segunda maneira saiu na semana passada: os jovens poderão participar diretamente no site do Sínodo e ali darem as suas respostas”, indica dom Vilsom, lembrando do site que entrou no ar em 14 de junho. O secretário-geral do Sínodo, cardeal Lorenzo Baldisseri, explicou que a plataforma na internet deve promover “ampla participação”. Com o website, os jovens receberão informações e vão poder também interagir no caminho da preparação para o Sínodo.
terceira maneira de colaboração com o Sínodo, de acordo com dom Vilsom, é com a partilha de experiências da juventude e expectativas para o Sínodo. Isso poderá ser feito no Facebook, com publicações usando a hastag #popeasks.
Questionário
O Vaticano questiona a juventude e com a finalidade de acompanhar os jovens em seu caminho existencial rumo à maturidade, para que, por meio de um processo de discernimento, “possam descobrir seu projeto de vida e realizá-lo com alegria, abrindo-se ao encontro com Deus e com os homens, participando ativamente da edificação da Igreja e da sociedade”.
O documento preparatório propõe uma reflexão em três partes. A primeira sobre as dinâmicas sociais e culturais. Na sequência, uma abordagem do “discernimento” como instrumento que a Igreja oferece aos mais novos para a descoberta da sua vocação. Por fim, são colocados em relevo os elementos fundamentais da pastoral juvenil vocacional.

Envie para a CNBB
1. BAIXE AQUI o formulário em word;
2. RESPONDA o questionário seguindo as orientações;
3. ENCAMINHE o documento em word para o e-mail: synodus@cnbb.org.br
Prazo final de envio: 31 de Julho de 2017

COMEMORAÇÃO AOS 35 ANOS DO SHALOM


O deputado estadual Carlos Matos convidando para a Sessão Solene, dia 6 de julho, na Assembleia Legislativa, em comemoração aos 35 anos da Comunidade Católica Shalom


ESPERANÇA E FÉ NA PROCISSÃO MARÍTMA DE SÃO PEDRO



A festa religiosa teve início logo às 7h30, com uma Missa na Paróquia de São Pedro, na Avenida Beira-Mar
http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/logger/p.gif?a=1.1779888&d=/2.187/2.188/2.759/2.806
O andor com a imagem de São Pedro, considerado protetor dos pescadores, deixa a Paróquia que tem o seu nome acompanhado por uma multidão pelas ruas do Mucuripe ( Fotos: Kleber A. Gonçalves )

Não tem jeito: todo pescador tem devoção a São Pedro. A garantia é dada por Antônio Pereira de Matos, que cresceu entre as ondas do Mucuripe, em Fortaleza, desde os oito dos 63 anos de vida, acompanhando os remos do avô e do pai, também pescadores. Hoje, já adulto, ajuda a carregar nos ombros a imagem do Santo, da paróquia à jangada, para a procissão marítima realizada tradicionalmente nos dias 29 de junho, dia dedicado ao patrono dos pescadores.
Na capital cearense, a festa religiosa teve início logo às 7h30, com a celebração de uma missa cujo público nem cabia entre as paredes da Paróquia de São Pedro, na Avenida Beira Mar. A devoção que inunda os olhos e guia cada gesto de louvor à imagem do santo, "o primeiro chefe da Igreja", encontra origem na empatia dos fiéis.
"Jesus viu nele a fortaleza de um homem bom, jogando a rede ao mar. Cada um de nós tem um Pedro dentro de si, e nos aproximamos tanto porque ele era gente como a gente. Sempre negamos e voltamos a Jesus, e assim ele também fazia", reflete Fernando Pontes, padre da paróquia homônima ao santo.
A admiração por quem foi - e, para os devotos, continua sendo - Pedro se mistifica e ganha forma na fé. "Tenho muito a agradecer a ele. Passei por muitas tempestades, navios se aproximando do barco, ventos demais e, na hora de voltar, ventos de menos... Se eu estou aqui, devo a Deus e a São Pedro", reverencia o pescador Antônio Pereira, ao que sintetiza o presidente da colônia de pescadores Z-8, Possidônio Soares: "São Pedro é, para nós, símbolo de fé e esperança em dias melhores".
Soares ressalta ainda a importância simbólica da procissão marítima aos que vivem no mar - e do mar. "Manter tudo isso vivo é muito importante para o Mucuripe, porque, depois do índio, foi o pescador o primeiro morador daqui. É uma festa centenária, que continua ocupando nossos verdes mares", afirma, garantindo que, antes mesmo de o percurso ser registrado, nos anos 1930, as homenagens ao santo já aconteciam na Capital - ancorando a empolgação do pescador Dimas Pereira, 58. "É uma alegria ver São Pedro entrando no mar com a gente, hoje. Torço pra que isso nunca acabe", declara.
A esperança de que a tradição se perpetue divide espaço com a preocupação latente de muitos pescadores. Isso porque, segundo eles, a festa tem sido descaracterizada, a começar pela quebra de uma tradição: as famílias dos pescadores não podem mais embarcar junto aos tripulantes, devido a uma restrição da Capitania dos Portos do Ceará.
"A gente não impede a festa, pelo contrário, incentiva - desde que esteja tudo de acordo com as normas, visando a segurança. É uma festa bonita, mas deve ser segura", explica o capitão dos portos do Estado, Leonardo Salema. Em 2015, devido à superlotação das embarcações, a procissão foi cancelada. Neste ano, porém, de acordo com Salema, 18 barcos foram cadastrados e inspecionados para acompanhar o percurso marítimo de São Pedro, que representa o primeiro patrimônio histórico imaterial de Fortaleza, registrado em 2010 pelo Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural (Comphic).
Quadrilha infantil
"Antes, quando o santo chegava à risca do mar, no barco, aqui na areia era feita uma quadrilha infantil. A festa vai mudando, mas a identidade profunda resiste", avalia uma das relatoras do registro no Comphic, Olga Paiva. Depois da missa-marco da Festa de São Pedro, entre as centenas de fiéis sob o sol de céu limpo, Maria dos Navegantes, 66, escorava-se num barco e acompanhava a procissão com os olhos, analisando todas as mudanças sofridas pela celebração.
Observava tudo em terra firme, com os pés bem fincados na mesma areia em que corria aos cinco anos de idade, quando chegou à praia do Mucuripe. Porque o mar é lindo demais, mas não, não tem coragem de navegá-lo. O mergulho, agora, só se dá mesmo pelas ondas da memória - por onde ainda navega o marido pescador que perdeu para o alto mar, num acidente entre a canoa e uma lancha, há 26 anos.
"Porque covarde, Maria, é o pescador que morre em terra firme", ele dizia, antes de se entregar ao mar de São Pedro que nunca o trouxe de volta". (Colaborou Theyse Viana).

Fonte; Diário do Nordeste

EVANGELHO DO DIA


Mateus 8,1-4

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.— Glória a vós, Senhor.1Tendo Jesus descido do monte, numerosas multidões o seguiam. 2Eis que um leproso se aproximou e se ajoelhou diante dele, dizendo: “Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar”. 3Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: “Eu quero, fica limpo”. No mesmo instante, o homem ficou curado da lepra.4Então Jesus lhe disse: “Olha, não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote, e faze a oferta que Moisés ordenou, para servir de testemunho para eles”.— Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE


30/06/2017 - 6ª-feira da 12ª Semana Tempo Comum

 - Gênesis 17, 1.9-10.15-22 – “Agora, Abraão e Sara”

“Eu sou o Deus poderoso. Anda na minha presença e sê perfeito”, disse o Senhor. Não obstante a precipitação de Sarai, Deus, no tempo certo, veio confirmar Sua promessa a Abrão de que o faria dele pai de uma descendência numerosa. E para selar a aliança com eles o Senhor deu-lhes outro nome legitimando assim o desígnio de cada um dentro do Seu plano para a humanidade. Abraão, pai de uma multidão e Sara soberana, a fim de demonstrar que era ela a mulher escolhida para ser mãe de nações, e que dela sairiam reis de povos. Podemos perceber, portanto, que o plano de Deus para os seus escolhidos é irreversível e mesmo que atropelemos as Suas resoluções Ele vem em nosso auxílio e nos renova a Sua graça. Quando o Senhor nos escolhe para alguma missão Ele tem um propósito definido e coerente apesar das nossas dúvidas e também das nossas transgressões. O Senhor sabe da nossa incapacidade e está atento também ao nosso clamor quando reconhecemos a nossa pequenez. Assim, Ele demonstrou a Abraão a Sua
misericórdia e concedeu também a Ismael, filho da escrava, a promessa de um povo numeroso e uma grande nação. Deus não desiste de nós e é fiel à Sua aliança de amor que antigamente era marcada pela circuncisão da pele, mas hoje, é selada no nosso coração. Tenhamos fé nas promessas do Senhor, pois, mais cedo ou mais tarde elas se cumprirão na nossa vida, isto é, no tempo certo. - Você tem reconhecido as suas faltas e pedido ao Senhor que as transforme em bênçãos e graças? – Você acredita nas promessas de Deus para você? – Você sabe qual é o significado do seu nome?

Salmo 127 – “Será assim abençoado todo aquele que respeita o Senhor”

A promessa do Senhor para aqueles que O temem será sempre de prosperidade e felicidade. Deus sabe precisamente do que nós necessitamos para ser feliz. Ele conhece o nosso coração porque foi Ele quem nos criou. Mesmo que humanamente falando nós busquemos as coisas carnais, Ele sempre nos oferece, trabalho, família e bênção, pois assim, tudo o mais nos será acrescentado.


Evangelho - Mateus 8, 1-4 – “ para que sejamos reintegrados (as) e acolhidos (as) na casa do Pai”

Deus quer que tenhamos uma vida plena e cheia de graças, apesar do pecado que nos impede de usufruir de tudo quanto o Ele anseia nos conceder. Assim, pois, Jesus na sua palavra nos mostra que todas as coisas que nos acontecem, têm um sentido diante do plano do Pai. A despeito do nosso pecado, da nossa inclinação para a iniquidade, Deus nos atrai para si para nos purificar e nos dar novamente a vida que Ele deseja nos conceder. No entanto, Ele sabe que precisamos de humildade para caminhar e sermos como Ele, perfeitos e santos, por isso, espera pela nossa oração e pelo nosso pedido. Ele sabe que nós necessitamos reconhecer o nosso ser pecador dependente da sua misericórdia. Por isso, Jesus no Evangelho curou a homem que se humilhou e pediu: “Senhor, se queres, tu tens poder de me purificar”. A lepra é o pecado que nos faz viver à margem da vida em Deus e nos paralisa, nos deforma e nos torna sujos. Se queres: é esta a condição! Deus sempre vai querer o melhor para nós, no entanto, o melhor será sempre a nossa libertação do pecado. O pecado é quem nos desarmoniza com Deus, conosco e com o nosso próximo. Deus nos perdoa de acordo com o nosso coração, mas precisamos dar o testemunho cumprindo com o que Jesus mandou: “ mas vai mostrar-te ao sacerdote....” Quando o nosso coração está contrito e arrependido nós sabemos que o Senhor nos perdoa, no entanto, o sacerdote é quem, em nome deste perdão que o Senhor nos concede, nos faz participar novamente do seio da Igreja como um passaporte para que sejamos reintegrados (as) e acolhidos (as) na casa do Pai. – O que você entende por: vai mostrar-te ao sacerdote? – Para você o que significa a confissão dos pecados? – Você tem humildade suficiente para se apresentar diante do padre e reconhecer a sua culpa?

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

SANTO DO DIA - PROTOMÁRTIRES DA IGREJA DE ROMA


Depois da solenidade universal dos apóstolos São Pedro e Paulo, a liturgia nos apresenta a memória de outros cristãos que se tornaram os primeiros mártires da Igreja de Roma, por isso, protomártires.
O testemunho dos mártires da nossa Igreja nos recorda o que é essencial para a vida, para o cristão, para sermos felizes em Deus, principalmente nos momentos mais difíceis que todos nós temos. Os mártires viveram tudo em Cristo.
No ano de 64, o imperador Nero pôs fogo em Roma e acusou os cristãos. Naquela época a comunidade cristã, vítima de preconceitos, era tida como uma seita, e inimiga, pois não adoravam o Imperador.
Qualquer coisa que acontecia de negativo, os cristãos eram acusados. Por isso, foram acusados de terem posto fogo em Roma, e a partir daí, no ano 64, começaram a ser perseguidos.
Os escritos históricos em Roma narram que os cristãos eram lançados nas arenas para servirem de espetáculo ao povo, junto às feras. Cobertos de piches, como tochas humanas e muitos outros atos atrozes. E a resposta era sempre o perdão e a misericórdia.
O Papa São Clemente I escreveu: “Nos encontramos na mesma arena e combatemos o mesmo combate. Deixemos as preocupações inúteis e os vãos cuidados e voltemo-nos para a gloriosa e venerável regra da nossa tradição: consideremos o que é belo, o que é bom e o que é agradável ao nosso criador.”
Protomártires da Igreja de Roma, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova Notícias

quinta-feira, 29 de junho de 2017

PAPA FRANCISCO SUGERE A ORAÇÃO COMO "REMÉDIO CONTRA O ISOLAMENTO"


Cidade do Vaticano (RV) – A Praça São Pedro amanheceu em festa quinta-feira (29/06) colorida com tapetes de flores de várias confrarias e comunidades que vieram celebrar a Solenidade de São Pedro e Paulo, padroeiros de Roma e alicerces da Igreja.
O Papa Francisco celebrou a missa com os arcebispos metropolitanos nomeados no último ano. São 36 no total, 5 dos quais provenientes do Brasil: Dom Júlio Akamine, de Sorocaba, Dom João José da Costa, de Aracajú, Dom Delson Pereira da Cruz, da Paraíba, Dom Orlando Brandes, de Aparecida, e Dom Geremias Steinmetz, de Londrina (que não estava presente).
Na cerimônia, o Papa abençoou e entregou o pálio aos novos arcebispos. Desde 2015, esta faixa não é mais colocada pessoalmente pelo Papa nos ombros dos arcebispos; a imposição é realizada nas respectivas arquidioceses pelo Núncio Apostólico no país.
 
O pálio
O pálio é o símbolo do serviço e da promoção da comunhão na própria Província Eclesiástica e na sua comunhão com a Sé Apostólica. Elaborado com lã branca, tem cerca de 5cm de largura e dois apêndices – um na frente e outro nas costas. Possui seis cruzes bordadas em lã preta.
É confeccionado pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma, utilizando a lã de dois cordeiros que são oferecidos ao Papa no dia 21 de janeiro de cada ano na Solenidade de Santa Inês.
O pálio passou a ser usado pelos Metropolitanos a partir do século VI, tradição que perdura até aos nossos dias. Nos primeiros séculos do Cristianismo, era exclusivo dos Papas.  
A homilia do Papa
A liturgia de hoje oferece três palavras essenciais para a vida do apóstolo: confissão, perseguição, oração. A partir destes termos, o Papa desenvolveu sua homilia.
A confissão
“Quem sou Eu para ti?” é a pergunta que Jesus dirige a todos nós e, de modo particular, a nós Pastores. É a pergunta decisiva, face à qual não valem respostas de circunstância, porque está em jogo a vida: e a pergunta da vida pede uma resposta de vida”.
Francisco continuou questionando se somos ‘Seus’ não só por palavras, mas com os fatos e a vida:
“Somos cristãos de parlatório, que conversamos sobre como andam as coisas na Igreja e no mundo, ou apóstolos em caminho, que confessam Jesus com a vida, porque O têm no coração?”
Quem confessa Jesus, faz como Pedro e Paulo: segue-O até ao fim; não até um certo ponto, mas até ao fim, e segue-O pelo seu caminho, não pelos nossos caminhos, completou.  
As perseguições
O Papa passou em seguida à segunda palavra: perseguições.
“Também hoje, em várias partes do mundo, por vezes num clima de silêncio – e, não raro, um silêncio cúmplice –, muitos cristãos são marginalizados, caluniados, discriminados, vítimas de violências mesmo mortais, e não raro sem o devido empenho de quem poderia fazer respeitar os seus direitos sagrados”.
A oração
A terceira palavra é oração. Francisco disse:
“A vida do apóstolo, que brota da confissão e desagua na oferta, flui dia-a-dia na oração. A oração é a água indispensável que alimenta a esperança e faz crescer a confiança. A oração faz-nos sentir amados e permite-nos amar. Faz-nos avançar nos momentos escuros, porque acende a luz de Deus. Na Igreja, é a oração que nos sustenta a todos e nos faz superar as provações.  
Afirmando que “a oração é a força que nos une e sustenta, o remédio contra o isolamento e a autossuficiência que levam à morte espiritual”, o Papa exortou:  
“Como é urgente haver, na Igreja, mestres de oração, mas antes de tudo homens e mulheres de oração, que vivem a oração!”.
Delegação ecumênica presente na missa
Concluindo a reflexão, Francisco assegurou aos cardeais e arcebispos que o Senhor estará perto de todos “na opção de viver para o rebanho imitando o Bom Pastor”, e saudou a delegação do Patriarcado Ecumênico enviada pelo “querido Irmão Bartolomeu” em sinal de comunhão apostólica.(CM)(from Vatican Radio)

Fonte: CNBB

PAPA A NOVOS CARDEAIS: JESUS NÃO OS CHAMOU PARA SER PRÍNCIPES NA IGREJA



Cidade do Vaticano (RV) - “Jesus não os chamou para se tornarem ‘príncipes’ na Igreja, mas para servir como Ele e com Ele.”
 
Foi o que disse o Papa Francisco aos novos membros do Colégio cardinalício na tarde desta quarta-feira (28/06), na Basílica Vaticana, durante o Consistório ordinário público para a criação de cinco novos cardeais, aos quais fez a imposição do barrete, a entrega do anel e a atribuição da diaconia.

Os novos purpurados são os seguintesDom Jean ZerboArcebispo de Bamako (Mali)Dom Juan José Omella OmellaArcebispo de Barcelona (Espanha); Dom Anders ArboreliusBispo de Estoclomo (Suécia)Dom Louis-Marie Ling MangkhanekhounVigário Apostólico de Paksé (Laos)Dom Gregório Rosa ChávezBispo auxiliar de San Salvador (El Salvador).
Na homilia, o Pontífice ateve-se à página do Evangelho pouco antes proclamada (Mc 10, 32-45) – em que Jesus seguia à frente dos discípulos – destacando que a imagem oferecida pelo texto bíblico servia também ao Consistório para a criação de alguns novos cardeais.
Jesus caminha, decididamente, para Jerusalém. “Ao longo do caminho, os próprios discípulos estão distraídos por interesses não condizentes com a ‘direção’ de Jesus, com a sua vontade que se identifica com a vontade do Pai.”
“Por exemplo – ressaltou o Santo Padre – como escutamos, os dois irmãos, Tiago e João, pensam como seria bom sentar-se à direita e à esquerda do rei de Israel (cf. 10, 37). Não olham para a realidade! Pensam que veem e não veem, que sabem e não sabem, que entendem melhor do que os outros e não entendem”, observou.
A realidade, porém, é muito diferente, prosseguiu. “A realidade é a cruz, é o pecado do mundo que veio tomar sobre Si e extirpar da terra dos homens e das mulheres.
A realidade são os inocentes que sofrem e morrem por causa das guerras e do terrorismo; são as escravidões que não cessam de negar a dignidade, mesmo na era dos direitos humanos; a realidade é a dos campos de refugiados, que às vezes lembram mais um inferno do que um purgatório; a realidade é o descarte sistemático de tudo o que já não é útil, incluindo as pessoas.
É isto que Jesus vê, enquanto caminha para Jerusalém, disse ainda Francisco. Também nós caminhamos com Jesus por esta estrada. Dirigindo-se particularmente aos novos cardeais o Papa Foi incisivo:
Jesus ‘segue à frente de vós’ e pede-vos que O sigais decididamente pelo seu caminho. Chama-vos a olhar para a realidade, não vos deixando distrair por outros interesses, por outras perspectivas. Não vos chamou para vos tornardes ‘príncipes’ na Igreja, para vos ‘sentardes à sua direita ou à sua esquerda’. Chama-vos para servir como Ele e com Ele. Para servir ao Pai e aos irmãos.
“Chama-vos a enfrentar, com um procedimento igual ao d’Ele, o pecado do mundo e as suas consequências na humanidade atual. Seguindo-O a Ele, também vós ides à frente do povo santo de Deus, mantendo o olhar fixo na Cruz e na Ressurreição do Senhor”, acrescentou o Santo Padre.
Francisco concluiu convidando-os novos purpurados a invocar com fé o Espírito Santo, “para que preencha toda a distância entre os nossos corações e o coração de Cristo”, disse, “e toda a nossa vida se torne serviço a Deus e aos irmãos”.
Ao término da celebração do Consistório o Santo Padre e os novos cardeais foram até o Mosteiro “Mater Ecclesiae” para encontrar o Papa emérito Bento XVI. De retorno, os cinco purpurados foram para a Sala Paulo VI, onde teve lugar as visitas de cortesia aos novos cardeais. (RL/BF)(from Vatican Radio)

Fonte: CNBB

SINDICALISTAS DEVEM DAR VOZ ÀS PERIFERIAS, AFIRMA O PAPA


Cidade do Vaticano (RV) – Não existe uma boa sociedade sem um bom sindicato: antes da Audiência Geral, o Papa Francisco recebeu os delegados da Confederação Italiana dos Sindicatos dos Trabalhadores (Cisl), que estão reunidos em Congresso.
 
O discurso do Pontífice partiu do tema em debate: “Pela pessoa, pelo trabalho”. De fato, afirmou, pessoa e trabalho são duas palavras que podem e devem estar juntas. “O trabalho é a forma mais comum de cooperação que a humanidade gerou na sua história, é uma forma de amor civil”.
Cultura do ócio
Certamente, a pessoa não é só trabalho, também é preciso repousar, recuperar a “cultura do ócio”, “é desumano” os pais que não brincam com os filhos, disse Francisco. Crianças e jovens devem ter o trabalho de estudar e os idosos deveriam receber uma aposentadoria justa. “As aposentadorias de ouro são uma ofensa ao trabalho, assim como as de baixa renda, porque fazem com que as desigualdades do tempo de trabalho se tornem perenes.”
Novo pacto social
Francisco definiu como “míope” uma sociedade que obriga os idosos a trabalharem por muitos anos e uma inteira geração de jovens sem trabalho. Para isso, é urgente um novo pacto social para o trabalho e indicou dois desafios que o movimento sindical deve enfrentar hoje: a profecia e a inovação.
Profecia
A profecia é a vocação mais verdadeira do sindicato, é “expressão do perfil profético da sociedade”. Mas nas sociedades capitalistas avançadas, o sindicato corre o risco de perder esta natureza profética e se tornar demasiado semelhante às instituições e aos poderes que, ao invés, deveria criticar. Com o passar do tempo, o sindicato acabou por se parecer com a política, ou melhor, com os partidos políticos. Ao invés, se falta esta típica dimensão, a sua ação perde força e eficácia.


Inovação
O segundo desafio è a inovação. Isto é, proteger não só quem está dentro do mercado de trabalho, mas quem está fora dele, descartado ou excluído. “O capitalismo do nosso tempo não compreende o valor do sindicato, porque esqueceu a natureza social da economia. Este é um dos maiores pecados. Economia de mercato: não. Dizemos economia social de mercado, como nos ensinou São João Paulo II.
Mulheres e jovens
Para Francisco, talvez a nossa sociedade não entenda o sindicato porque não o vê lutar suficientemente nos lugares onde não há direitos: nas periferias existenciais, entre os imigrantes, os pobres, ou não entende simplesmente porque, ás vezes, a corrupção entrou no coração de alguns sindicalistas. Não se deixem bloquear. Francisco pediu mais empenho em prol dos jovens, cujo desemprego na Itália é de 40%, e das mulheres, que ainda são consideradas de segunda classe no mercado de trabalho.
Renascer das periferias
Habitar as periferias pode se tornar uma estratégia de ação, uma prioridade do sindicato de hoje e de amanhã, indicou o Papa. “Não existe uma boa sociedade sem um bom sindicato. E não há um bom sindicato que não renasça todos os dias nas periferias, que não transforme as pedras descartadas da economia em pedras angulares. Sindicato é uma bela palavra que provém do grego syn-dike, isto é, “justiça juntos”. Não há justiça se não se está com os excluídos.”(from Vatican Radio)

Fonte: Rádio Vaticano

EVANGELHO DO DIA


Mateus 7,21-29

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus. Glória a vós, Senhor. Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 21“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. 22Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres? 23Então eu lhes direi publicamente: Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal.24Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha. 26Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!”28Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento. 29De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os mestres da lei.— Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE


29/06/2017 - 5ª-feira da 12ª Semana Tempo Comum

-Gênesis 16.1-12.15-16 - “atos impensados geram consequências funestas”

Apesar de Deus haver prometido a Abrão uma posteridade numerosa, Sarai, a sua mulher não acreditou e tomou a iniciativa, de providenciar um filho para ele. Escolheu Agar, sua escrava e precipitadamente a entregou ao seu marido. As consequências vieram logo depois quando, Agar a escrava despreza a sua senhora Sarai, e esta, a maltrata. Agar foge para o deserto onde encontra o anjo do Senhor que lhe faz também a promessa de uma grande descendência. Por essa razão, o povo de Deus ainda hoje sofre os efeitos da imponderação de Sarai e há uma guerra perene entre judeus e mulçumanos, os descendentes de Ismael. Assim também acontece na nossa vida: abusamos da liberdade e tomamos iniciativas, independentemente da vontade de Deus, por isso, sofremos as sequelas. Não queremos esperar pelo projeto de Deus e não admitimos sofrer as suas demoras. Mesmo assim, como fez com Agar, o Senhor vem em nosso auxílio e nos ajuda a viver dentro da situação que nós mesmos construímos. Ele nos vê e nos ouve e está presente como herói e salvador, entretanto, ficam as implicações pelos nossos atos impensados. Todos nós temos uma história que parte da raiz das nossas ações que são os nossos projetos, pensamentos, desejos e aspirações. É de dentro do nosso coração que partem as maquinações. – Você tem tomado iniciativas impensadas, que são contrárias à vontade de Deus? – Você tem percebido as consequências das suas precipitações? – Ou você tem tido paciência para esperar as demoras de Deus?


Salmo 105 – “Daí graças ao Senhor, porque ele é bom”

Deus é bom e a sua misericórdia é eterna, por isso, nunca podemos duvidar da sua providência na nossa vida, mas cantar a todos o louvor que Ele merece. O Senhor nos visita a todo o momento e está atento às todas as nossas necessidades. Somos sua descendência e o nosso bem estar é desejo do Seu coração. Portanto, devemos dar graças ao Senhor e proclamar os Seus benefícios a cada dia.


Evangelho – Mateus 7, 21-29 – “ na Rocha ou na areia”

O Evangelho de hoje nos leva a refletir sobre o nosso papel de cristãos comprometidos com a Palavra de Deus. Sabemos que a vontade do Pai para nós se revela por meio da Sua Palavra, no entanto, somente, a vivência concreta dos conselhos evangélicos far-nos-á cidadãos, (ãs) do reino dos céus. Dessa maneira, precisamos estar conscientes de que para entrar no reino dos céus não nos basta “orar” com palavras bonitas ou suplicar e louvar, mas viver segundo a vontade do Pai, assim diz Jesus. Nem sempre o que desejamos e o que estamos fazendo é da vontade do Pai. Muitas vezes, a vontade de Deus se revela quando contrariamos a nossa própria vontade, pois, descobrimos que a Sua Palavra nos manda agir diferentemente daquilo que desejamos. A vivência da Palavra de Deus, portanto, é quem nos leva a construir a casa sobre a rocha para que nunca desabe. A casa edificada sobre a rocha é a vida do homem que caminha à luz da Palavra de Deus! Deus é a Rocha, é o Amor e todo aquele que se ajusta à Sua vontade, terá uma vida firme e confiante e as tempestades, os terremotos e os ventos não o abalarão. A Rocha é a Palavra de Jesus Cristo. A areia é a ilusão dos ensinamentos do mundo. Se não permanecermos firmes na vivência da Palavra de Jesus, se não concretizarmos com as nossas ações o que proferimos com os nossos lábios estaremos construindo a nossa história sobre falsos fundamentos e na hora da tempestade a nossa vida ruirá e experenciaremos o fracasso. O alicerce é interior, está, pois, sedimentado dentro do nosso coração, por isso, ficaremos mais fortes interiormente quando quebrarmos as nossas estruturas próprias para seguir o projeto de Deus. Através da oração, o Senhor vai nos plasmando e nos transformando. As dificuldades da nossa vida são momentos preciosos para saber se estamos firmes sobre a R0CHA. - Em que alicerce você está construindo a sua vida? - Quem lhe tem ensinado a viver? – A sua vida já tem sido provada pelas chuvas e ventos fortes? - Você sente firmeza nos pés nas horas das dificuldades?- Você acha que a sua vida está firmada sobre a Rocha ou você é um “homem sem juízo” ? -
 a Palavra de Deus tem o (a) instruído?

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

SANTO DO DIA - SÃO PEDRO E SÃO PAULO


Estes santos são considerados “os cabeças dos apóstolos” por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.
Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro.
Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como seu Senhor, Jesus Cristo. Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.
Paulo, cujo nome antes da conversão era Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada “aos pés de Gamaliel”, um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.
Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério.
Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação. Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o “Apóstolo dos gentios”.
São Pedro e São Paulo, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova Notícias