domingo, 6 de agosto de 2017

PAPA FRANCISCO AOS JOVENS DA ÁSIA: RESPONDAM COM A CORAGEM DA Fé



Cidade do Vaticano (RV) - Concluiu-se com uma solene cerimônia no aeroporto militar de Yoygiakarta a 7ª Jornada da Juventude da Ásia. O evento, que envolveu 21 países do continente e mais de dois mil jovens, foi precedido pela Santa Missa, da qual também participou o Vice-presidente da República da Indonésia, Jusuf Kalla. Durante a celebração, foi lida a mensagem do Santo Padre, assinada pelo Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin.
 
No texto, o Papa exorta os jovens da Ásia a escutarem com sempre maior atenção o chamado do Senhor para responder com fé e coragem à sua vocação. Francisco, convida então os jovens a inspirarem-se em Maria em seu desejo de serem discípulos missionários e de confiarem-se sempre à sua amorosa intercessão.
Daqui a três anos, esses jovens se encontrarão em outro país da Ásia, muitos deles já terão encontrado o seu caminho, muitos ainda estarão à procura, mas para todos eles, a experiência da Jornada da Juventude da Ásia será decisiva, como explica o Cardeal Luis Antonio Tagle, Arcebispo de Manila nas Filipinas e Presidente da Caritas Internationalis:
R. - Estes dias são dedicados aos jovens do continente asiático. Esta é a terceira vez que participo desses encontros. Na Indonésia, o tema foi a missão dos jovens em uma sociedade multicultural. Para nós, multicultural também significa multi-religioso; no entanto, com o espírito de encontro, de comunhão, multicultural torna-se intercultural; Multi-religioso torna-se inter-religioso. O espírito de diálogo é muito importante para nós na Igreja da Ásia; para os jovens, é importante começar com essa cultura e atitude de diálogo, de apreciação da diversidade: a diversidade não é uma razão de divisão, mas é uma das razões da riqueza da civilização, da sociedade.
P. - As periferias do mundo são muito queridas ao Papa Francisco: talvez tenha sido uma das primeiras surpresas deste Pontificado ouvir falar sobre as periferias. Quanto isso é importante para jovens na Ásia? Quanto se sentem fortalecidos também eles em desejarem ser católicos ativos nesta periferia?
R. - Esta experiência, de estar na periferia da sociedade, se torne um motivo, um impulso missionário, para ver com os olhos da fé as outras pessoas nas periferias. Porque é um país onde existe uma religião maioritária, mas por trás dessa religião algumas pessoas estão na periferia econômica, cultural e social. E a experiência de estar na minoria, na periferia da sociedade, esperamos que se torne um impulso missionário e também um impulso de compaixão em relação a outras pessoas sofredoras e abandonadas. (SP)(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

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