quinta-feira, 30 de novembro de 2017

EVANGELHO DO DIA

Mateus 4: 18-22

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + de acordo com Mateus. - Glória a você, Senhor. 18 Caminhando ao longo da costa do Mar da Galiléia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores, 19 e disse a eles: "Vinde após mim, e eu vou fazer você pescadores de homens . »20 E, instantaneamente, deixando as redes, seguiu-o. 21 Caminhando para a frente, viu outros dois irmãos, James o Zebedeu e o irmão João, que estavam no barco com o pai Zebedee arrumando suas redes; e ele os chamou. 22 E eles instantaneamente deixaram o barco e seu pai e o seguiram.- Palavra de Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE


30/11/2017 - 5ª. Feira Santo André, Apóstolo .

 . - 1ª Leitura - Rm 10,9-18 – “o tripé da fé ”

 A fé na ressurreição de Jesus Cristo é a condição para que sejamos salvos, não importando a qual raça pertençamos nem tampouco qual a religião que professamos. “Se com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, no teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo”, diz São Paulo. Em outras palavras, São Paulo nos afirma que todo aquele (a) que declarar com os lábios, aceitar no coração e testemunhar com a vida, que Jesus Cristo é o seu Senhor, será salvo. Em todos os momentos e em qualquer situação que nos encontremos teremos a garantia da proteção do Senhor que é “generoso para com todos os que o invocam”. Para que sejamos salvos temos que crer e invocar o nome do Senhor e espalhar esta verdade por toda a terra. A salvação de Jesus corre o mundo por meio do testemunho de homens e mulheres que tiveram uma experiência com Ela. Acreditar, confiar e depender de Jesus é o tripé da fé. A Salvação é o próprio Jesus agindo na nossa vida, tomando conta de nós e regendo os nossos passos. No entanto, muitas pessoas ainda permanecem “surdas” porque nós ainda permanecemos “mudos”. A fé vem da pregação, por isso, somos também enviados ao mundo para anunciar a boa nova e,
mesmo que não deem ouvido à nossa pregação, mesmo que às vezes tenhamos a impressão de que o nosso esforço não está valendo a pena por causa das dificuldades, as palavras do profeta nos alentam: “Quão belos são os pés dos que anunciam o bem”. Precisamos noticiar ao mundo que todos aqueles (aa) que crerem em Jesus Cristo, não serão confundidos (as). - Você tem anunciado ao mundo a sua experiência com Jesus Cristo? - Como você tem expressado ao mundo a sua fé em Jesus Cristo? - A sua vida tem sido uma demonstração de que você é filho (a) de Deus? - As outras pessoas notam que a sua vida tem coerência com a sua fé? - Qual é o “mundo” a quem você precisa noticiar a sua fé com a sua vida?


Salmo - Sl 18(19A),2-3.4-5 (R. 5a)
R. Seu som ressoa e se espalha em toda terra.


A ação poderosa do Senhor se faz notar pelas obras que nós contemplamos. Tudo nos fala de Deus, os céus, o firmamento, o dia e a noite. A obra de Deus se manifesta através de tudo o que nós vemos, tocamos e sentimos. Assim também as nossas ações falam mais do que os nossos discursos. O bem que fazemos em Nome de Deus soa firme no coração do mundo e, enquanto mais nós nos elevamos o mundo também se eleva por causa de nós A nossa própria existência já é uma prova do poder de Deus e, nem precisamos de frases nem palavras bonitas para fazer ressoar nos confins da terra, a Palavra de Deus.


Evangelho - Mt 4,18-22– “condição para seguir Jesus”

Jesus chama os Seus primeiros apóstolos, Simão e André, Tiago e João, irmãos que trabalhavam juntos, em família, como pescadores e estavam em plena atividade na sua ocupação. Tinham uma profissão, tinham uma história, entretanto, “imediatamente deixaram as redes, a barca e o pai e O seguiram!” Podemos, hoje, também concluir como Jesus deseja atrair para si as famílias. As famílias onde os membros convivem juntos, têm a mesma história, os mesmos problemas e convivem com as mesmas dificuldades, por isso, precisam ser fortalecidas espiritualmente a fim de dar testemunho ao mundo, que seguir a Jesus é condição primordial para que se cumpra o desígnio de Deus nas suas vidas. O exemplo dos primeiros apóstolos nos mostra que o nosso trabalho, a nossa ocupação, a rotina da nossa existência não são impedimento para que sigamos a Jesus e vivamos os Seus ensinamentos. Deixar imediatamente, as redes, a barca e o pai, significa que Jesus nos chama com a autoridade de quem sabe o que é melhor para cada um de nós, e por isso, Ele tem a primazia

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

SANTO DO DIA - SANTO ANDRÉ APÓSTOLO

Hoje a Igreja está em festa, pois celebramos a vida de um escolhido do Senhor para pertencer ao número dos Apóstolos.
Santo André nasceu em Betsaida, no tempo de Jesus, e de início foi discípulo de João Batista até que aproximou-se do Cordeiro de Deus e com São João, começou a segui-lo, por isso André é reconhecido pela Liturgia como o “protocleto”, ou seja, o primeiro chamado: “Primeiro a escutar o apelo, ao Mestre, Pedro conduzes; possamos ao céu chegar, guiados por tuas luzes!”
Santo André se expressa no Evangelho como “ponte do Salvador”, porque é ele que se colocou entre seu irmão Simão Pedro e Jesus; entre o menino do milagre da multiplicação dos pães e Cristo; e, por fim, entre os gentios (gregos) e Jesus Cristo. Conta-nos a Tradição que depois do Batismo no Espírito Santo em Pentecostes, Santo André teria ido pregar o Evangelho na região dos mares Cáspio e Negro.
Apóstolo da coragem e alegria, Santo André foi fundador das igrejas na Acaia, onde testemunhou Jesus com o seu próprio sangue, já que foi martirizado numa cruz em forma de X, a qual recebeu do santo este elogio: “Salve Santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti receba o que por ti me salvou!”
Santo André Apóstolo, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova Notícias

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

5 CONSELHOS PRÁTICOS PARA CRESCER EM FAMÍLIA DURANTE O ADVENTO




Família no Natal / Flickr de Breez e Baldwin (CC-BY-2.0)

REDAÇÃO CENTRAL, 29 Nov. 17 / 07:00 am (ACI).- O Advento está cheio de lindas e antigas tradições únicas do cristianismo que os pais podem partilhar com os seus filhos durante o tempo de preparação para o Natal.
A seguir, confira 5 conselhos práticos para crescer em família durante o Advento compartilhados pelo ‘National Catholic Register’.
1. Colocar uma coroa de Advento na mesa e acendê-la antes de jantar
Não se deve permitir que esta tradição milenar seja guardada somente para o domingo na igreja, mas que também possa acender-se às noites, antes do jantar.
A coroa simboliza mais do que as quatro semanas de Advento; também podem representar os 4 mil anos que o homem esteve na terra antes do nascimento do Salvador. Por outro lado, as crianças podem intercalar para acender e apagar as velas.
Usualmente podem rezar uma oração dizendo a seguinte jaculatória: “Vem, Senhor Jesus, nasce em nossos corações”.
2. Fazer obras de misericórdia
O Advento é um tempo de preparação e todas as pessoas precisam de formas tangíveis para se preparar espiritualmente para o nascimento de Jesus.
Podem montar um pequeno presépio em algum lugar da casa e, cada vez que algum membro da família realizar uma obra de misericórdia, pode colocar palha no presépio.
É uma bênção ver o presépio cada dia mais cheio para Jesus quando se aproxima o dia do seu nascimento. Lembre-se de não colocar a imagem do Menino Jesus até a véspera de Natal.
3. Não esquecer o verdadeiro São Nicolau
Segundo vários historiadores, o popular Papai Noel é a distorção – primeiramente literária e depois comercial – de São Nicolau, o generoso Bispo de Mira, padroeiro das crianças, navegantes e cativos.
A lenda de Papai Noel deriva diretamente da figura de São Nicolau, que segundo a tradição, entregou todos seus bens aos pobres para se tornar monge e bispo, conhecido sempre pela sua generosidade para com as crianças.
Por ter sido tão amigo das crianças, em seu dia entregam doces e presentes. É representado por um senhor vestido de vermelho, com uma barba muito branca, que passa de casa em casa entregando presentes e doces às crianças.
4. Ensinar as crianças
Incentive as crianças durante este tempo de preparação para o Natal a rezar pelos outros, ajudar em casa, compartilhar os bens com os mais necessitados, realizar as tarefas sem reclamar, fazer um sacrifício, ler alguma passagem da Bíblia, agradecer a Deus, saudar carinhosamente, não brigar com os seus irmãos etc.
É importante não só que as crianças se comprometam a realizar boas ações para o novo ano que se aproxima, mas também que os pais ensinem os seus filhos o verdadeiro sentido do Advento. Ou seja, que meditem sobre a vinda final do Senhor, assim como o nascimento de Jesus e a sua chagada na história do homem no Natal.
Além disso, devem ensinar o significado da coroa do Advento, das velas e da cor roxa para a liturgia, a qual significa uma preparação espiritual e penitência.
5. Crescer espiritualmente
Pode acrescentar no seu dia um pequeno momento de oração, a leitura da Bíblia de manhã durante o tempo do Advento ou possivelmente rezar um terço diário. Qualquer uma destas coisas poderia se tornar um grande hábito.

Pode fazer qualquer atividade que realizem em sua paróquia também. Finalmente, deve rezar para que o Natal conceda um novo zelo e um amor mais profundo por Cristo neste ano.
Fonte: ACI Digital

VAMOS A BELÉM: FESTIVAL OFERECE PROGRAMAÇÃO NATALINA EM FORTALEZA



O festival de Natal terá uma série de atividades, como apresentações de teatro, coral, recital, missa, show musical e bazar natalino
O Natal de Fortaleza ganha uma novidade neste ano. É o festival Vamos a Belém, que oferece atrações para toda a família nos dias 9 e 10 de dezembro, no parque do Cocó, sempre a partir das 17h. Entrada gratuita.
O festival de Natal, organizado pela Comunidade Católica Shalom, terá uma série de atividades, como apresentações de teatro, coral, recital, missa, show musical e bazar natalino.
A abertura, dia 9, será com a missa de luzes com o padre Antônio Furtado, às 17h. Os shows ficam por conta dos cantores Rodrigo Cardozo e Leozany. A programação segue até 22 horas.
No domingo, dia 10, o ponto alto será o espetáculo Filho de Deus Menino Meu. A peça é encenada por uma trupe de andarilhos que narra o nascimento de Jesus. Antes, espetáculo infantil com o grupo A via do Teatro.
Segundo um dos organizadores do evento, Fábio Lima, a mostra visa fortalecer o sentido do Natal e gerar uma experiência com os reais valores desta festa. “Neste período do ano, a cidade se ilumina. São casas, vitrines, até postes que ganham nova decoração. Mas queremos revelar a verdadeira luz, que é Jesus, que preenche os corações e torna tudo mais belo”.
De acordo com ele, tudo começou com a ideia de aproveitar o período natalino para oferecer ao fortalezense e ao turista que visita um local que reunisse arte e cultura para transformá-lo em um ambiente ideal para a confraternização de Natal e Ano Novo.
Além do palco principal e dos stands, para as crianças é montada uma área reservada. A Lanchonete Shalom é o espaço reservado para as confraternizações natalinas. Tudo isso envolto no clima magnífico do Natal.
ATIVIDADES
Programação Infantil
A criançada tem lugar reservado no evento. Cerca de 40 atores e voluntários animam a garotada enquanto os pais podem conhecer o restante da feira, certos da segurança e diversão de seus filhos, além do musical infantil.
Bazar Natalino
Nesse clima de solidariedade, o público pode fazer compras no bazar. Roupas e acessórios doados serão vendidos a um valor simbólico e a verba arrecadada será destinada aos projetos de Promoção Humana e Missionária da Comunidade Católica Shalom.
Musical FILHO DE DEUS, MENINO MEU
O espetáculo conta a história do nascimento do Menino Jesus de
maneira irreverente e bem regionalista. O elenco conta com aproximadamente 40 atores, que desde outubro ensaiam quatro vezes por semana. Eles praticam aulas de técnica vocal, dança e interpretação.
Diferente de tudo que é apresentado neste período, o musical conta a história
de uma trupe que encena mundo afora o nascimento do Menino Deus, um dos
mistérios mais importantes para o cristianismo.
O regionalismo e a diversidade musical estão presentes nas músicas,
compostas exclusivamente para o espetáculo, no figurino e na fala dos atores, que por mais de uma hora, prendem a atenção do público com uma mensagem de alegria e “tiradas” pra lá de bem humoradas. O espetáculo é uma adaptação de livro homônimo da escritora cearense Emmir Nogueira.
SERVIÇO:
Vamos a Belém – Festival de Natal
9 e 10 de dezembro
17h
Parque do Cocó
Entrada Gratuita


PAROQUIA COMEMORA OS 30 ANOS DE ORDENAÇÃO DO PADRE NETO



Os 30 anos de ordenação do  padre Neto, pároco de São Vicente de Paulo, no bairro Dionísio Torres, serão comemorados no dia 4 de dezembro, na próxima segunda-feira, com uma celebração eucarística presidida por dom José Luís Vasconcelos, bispo de Sobral, com a participação de dom Aldo Pagotto,arcebispo emérito da Paraíba e ex-bispo de Sobral.


Após a missa, o padre Neto receberá os parabéns dos paroquianos de São Vicente de Paulo e de seus amigos, no salão paroquial, onde será servido um coquetel.  

COMISSÃO ESPECIAL PARA BISPOS EMÉRITOS DEFINE AGENDA 2018


Comissão Especial para Bispos Eméritos define agenda 2018
Os bispos eméritos que formam uma Comissão Especial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) estiveram reunidos na última segunda-feira, 27, no Centro Cultural Missionário (CCM), em Brasília (DF). Uma das propostas era fazer uma avaliação do quarto Encontro Nacional dos Eméritos, ocorrido em setembro, cuja temática girou em torno do “Bispo Emérito numa Igreja em Saída”.
Através de uma programação especial, o encontro ocorrido no Centro de Estudos do Sumaré, no Rio de Janeiro reuniu cerca de 30 bispos eméritos e destacou assuntos relevantes para a vida e missão dos prelados, entre eles a questão da saúde dos religiosos. Segundo o bispo emérito de Manaus e presidente da Comissão, dom Luiz Soares Vieira, o evento serviu como base para estar a par da situação dos eméritos no Brasil.
Na foto, bispos eméritos discutem planejamento para o próximo ano
Ele avalia o encontro como “muito fraterno”, pois pôde contar com o apoio da CNBB, da arquidiocese do Rio de Janeiro e de alguns regionais. “Para nós foi um encontro válido”, disse. Na ocasião, dom Luiz afirmou ainda que o próximo encontro nacional deverá ocorrer em 2019, em Brasília (DF). “Já estamos aqui reunidos para começar os preparativos para o próximo, vendo uma data boa, para já termos um planejamento bom”, disse.
Outro assunto que também ganhou destaque na reunião dos eméritos é a realização do primeiro encontro com os bispos referenciais dos regionais da CNBB. A atividade está sendo pensada para o mês de março do ano que vem e deverá ser um momento de partilha e reflexão. “Nós temos tido alguns problemas de comunicação com os bispos eméritos, pois está faltando um contato maior com esses referenciais, então nós vamos fazer esse encontro justamente para desatar esse nó”, garante dom Luiz.
Segundo o assessor da Comissão para os Ministérios Ordenados da CNBB, padre João Cândido da Silva Neto, esse primeiro encontro será uma oportunidade de partilhar a caminhada dos regionais, das suas atividades e desafios. “Teremos a oportunidade de abordar também a função do bispo referencial, assim como o seu papel e missão junto aos referenciais”, explica. Padre Joãozinho, como é conhecido, revela que o encontro ocorrerá no dia 06 de março, em Brasília e deverá reunir além dos bispos da comissão, os 18 referenciais dos regionais.
Marcas no Caminho
O informativo “Marcas no Caminho” já é de produção costumeira da Comissão Especial para os Bispos Eméritos. De periodicidade trimestral, a publicação reúne entrevistas com bispos eméritos do Brasil, além de notícias da Comissão e artigos escritos pelos bispos. Na reunião, os eméritos também trataram da próxima edição, que deverá contar com a história do bispo emérito de Cornélio Procópio, dom Getúlio Teixeira Guimarães. “Se Deus quiser, no mês de fevereiro já teremos disponível a próxima edição”, finaliza dom Luiz.
Clique aqui e acesse a última publicação.
 Fonte: CNBB

AGENDA ARQUIDIOCESANA 2018



O Secretariado de Pastoral está postando na página da Arquidiocese as datas já agendadas, em nível arquidiocesano, para 2018. Na medida em que mais datas forem chegando ao Secretariado, quer provenientes do senhor arcebispo, quer das regiões episcopais, quer ainda de coordenações arquidiocesanas, serão inseridas, nesta Agenda.  Para efeito de organização é bom para cada atividade determinar: mês, dia, dia da semana, hora, atividade, local.
 Datas já agendadas:
Encontro de formação do clero:
2 a 6 de janeiro.
Conselho Presbiteral:
7  de fevereiro, 5 de abril, 14 de junho, 12 de setembro, 7 de novembro. Hora: 9 horas. Local: Centro de Pastoral
Conselho Arquidiocesano de Pastoral:
17 de março, 16 de junho e 17 de novembro. Hora: 9 horas. Local: Centro de Pastoral
– Dia de oração pela santificação dos padres:
8 de junho.
– Retiros do clero:
primeira turma, de 2 a 6 de julho;
segunda turma, de 22 a 26 de outubro.
– Confraternização do Clero:
27 de agosto e 21 de dezembro.
– Ordenações presbiterais:
21 de dezembro.
– Simpósio Arquidiocesano:
22 e 23 de setembro.
– Confraternização da Cúria:
dezoito de dezembro.
Fonte: Site da Arquidiocese de Fortaleza

PAPA FRANCISCO EM MIANMAR: POSSAM BUDISTAS E CATÓLICOS CAMINHAREM JUNTOS


Yangun (RV) - O Papa Francisco encontrou-se, nesta quarta-feira (29/11), no Kaba Aye Center, em Yangun, com o Conselho Supremo Sangha dos Monges Budistas (Comissão Estatal Sangha Maha Nayaka), órgão mais elevado do budismo birmanês.
 
Kaba Aye Center é um dos mais venerados templos budistas do Sudeste Asiático, local símbolo do budismo Theravada.
Em seu discurso, o Papa agradeceu à referida Comissão pelos esforços na organização de sua visita ali. Este comitê é formado por 47 monges budistas nomeados pelo Ministério dos Assuntos Religiosos para um mandato de cinco anos, com a renovação de um terço dos membros a cada três anos. Foi instituído, em 1980, para regular o Sangha, clero budista, em Mianmar, certificar o respeito do Vinaya, regra conduzida pelos monges Theravada, e a exclusão de seu envolvimento nos assuntos seculares.
O nosso encontro é uma ocasião importante para renovar e fortalecer os laços de amizade e respeito entre budistas e católicos. É também uma oportunidade para afirmar o nosso compromisso pela paz, o respeito pela dignidade humana e a justiça para todo o homem e mulher. E não é só em Mianmar, mas em todo o mundo, que as pessoas precisam deste testemunho comum dos líderes religiosos. Com efeito, quando falamos numa só voz afirmando o valor perene da justiça, da paz e da dignidade fundamental de todo ser humano, oferecemos uma palavra de esperança. Ajudamos os budistas, os católicos e todas as pessoas a lutarem por uma maior harmonia em  suas comunidades.” 
Segundo o Papa, em toda fase, “a humanidade experimenta injustiças, momentos de conflito e desigualdade entre as pessoas. No nosso tempo, porém, estas dificuldades parecem ser particularmente graves. Embora a sociedade tenha conseguido um grande progresso tecnológico e, em todo o mundo, as pessoas estejam cada vez mais conscientes da sua humanidade e destino comuns, as feridas dos conflitos, da pobreza e da opressão persistem e criam novas divisões. Nunca devemos nos resignar diante desses desafios.”
O Papa manifestou a sua estima por todos aqueles que, em  Mianmar, vivem segundo as tradições religiosas do Budismo. “Através dos ensinamentos de Buda e do testemunho zeloso de tantos monges e monjas, o povo desta terra foi formado nos valores da paciência, tolerância e respeito pela vida, bem como numa espiritualidade solícita e profundamente respeitadora do meio ambiente. Estes valores são essenciais para um desenvolvimento integral da sociedade, começando pela família para depois se estender à rede de relações que nos põem em estreita conexão – relações essas arraigadas na cultura, na pertença étnica e nacional, e, em última análise, na pertença à humanidade comum. Numa verdadeira cultura do encontro, estes valores podem fortalecer as nossas comunidades e ajudar o conjunto da sociedade a irradiar a tão necessária luz.”
“O grande desafio dos nossos dias é ajudar as pessoas a abrir-se ao transcendente; ser capazes de olhar-se dentro em profundidade, conhecendo-se de tal modo a si mesmas que sintam a sua interconexão com todas as pessoas; dar-se conta de que não podemos permanecer isolados uns dos outros. Se devemos estar unidos, como é nosso propósito, ocorre superar todas as formas de incompreensão, intolerância, preconceito e ódio.” 
A esse propósito, o Papa citou as palavras de Buda: «Vence o rancor com o não-rancor, vence o malvado com a bondade, vence o avarento com a generosidade, vence o mentiroso com a verdade», e de São Francisco de Assis: «Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz. Onde houver ódio que eu leve o amor, onde houver ofensa que eu leve o perdão, (...) onde houver trevas que eu leve a luz, e onde houver tristeza que eu leve a alegria».
“Que esta Sabedoria continue inspirando todos os esforços para promover a paciência, a compreensão e curar as feridas dos conflitos que, ao longo dos anos, dividiram pessoas de diferentes culturas, etnias e convicções religiosas. Tais esforços não são uma prerrogativa apenas de líderes religiosos, nem são de competência exclusiva do Estado, mas de toda a sociedade. Todos aqueles que estão presentes na comunidade devem partilhar o trabalho de superar o conflito e a injustiça.” 
Segundo Francisco, “é responsabilidade particular dos líderes civis e religiosos garantir que cada voz seja ouvida, de tal modo que os desafios e as necessidades deste momento possam ser claramente compreendidos e confrontados num espírito de imparcialidade e solidariedade recíproca”. 
A este propósito, o Papa congratulou-se com o trabalho que a Panglong Peace Conference que está fazendo, “e reza por aqueles que guiam este esforço para que possam promover uma participação cada vez maior de todos os que vivem no Mianmar. Isto contribuirá certamente para o compromisso de promover a paz, a segurança e uma prosperidade que seja inclusiva de todos”.
Segundo o Pontífice, para que estes esforços produzam frutos duradouros, tornar-se necessária uma maior colaboração entre os líderes religiosos. A este respeito, o Papa manifestou a disponibilidade da Igreja Católica.
“As oportunidades de encontro e diálogo entre os líderes religiosos são um elemento importante na promoção da justiça e da paz em Mianmar. Bem sei que, em abril passado, a Conferência dos Bispos Católicos organizou um encontro de dois dias sobre a paz, em que participaram os chefes de diferentes comunidades religiosas, juntamente com embaixadores e representantes de agências não-governamentais. Devendo aprofundar o nosso conhecimento mútuo e afirmar a nossa interligação e destino comum, são essenciais tais encontros. A verdadeira justiça e a paz duradoura só podem ser alcançadas, quando forem garantidas a todos.
“Queridos amigos, possam budistas e católicos caminharem juntos por esta senda de cura e trabalhar lado a lado pelo bem de cada habitante desta terra. Nas Escrituras cristãs, o Apóstolo Paulo desafia os seus ouvintes a alegrar-se com os que estão alegres, a chorar com os que choram, carregando humildemente os pesos uns dos outros. Em nome dos meus irmãos e irmãs católicos, expresso a nossa disponibilidade para continuar caminhando com vocês e a espalhar sementes de paz e de cura, de compaixão e de esperança nesta terra.”(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

PAPA AOS BISPOS DE MIANMAR: VOZ DA IGREJA PELA DIGNIDADE E DIREITOS DE TODOS


O último compromisso do Papa Francisco nesta quarta-feira (29/11) foi à tarde, às 17h15, hora local de Rangum, quando recebeu os 22 bispos de Mianmar na Catedral de Santa Maria, que faz parte do complexo do arcebispado, onde está hospedado.
O Papa fez um discurso em italiano e os bispos receberam um livreto com a tradução em inglês. Depois de agradecer a todos e especialmente ao Presidente da Conferência Episcopal, Dom Félix Lian Khen Thang pela recepção calorosa, o Papa sintetizou os seus pensamentos em três palavras: cura, acompanhamento e profecia.
Cura
Sobre a primeira, cura, Francisco disse que o Evangelho é sobretudo uma mensagem de cura, reconciliação e paz e em Mianmar, esta mensagem tem uma ressonância especial, pois o país está empenhado em superar divisões profundamente radicadas e construir a unidade nacional.
“A comunidade católica do País, acrescentou, pode-se orgulhar do seu testemunho profético de amor a Deus e ao próximo, que se traduz no compromisso a favor dos pobres, daqueles que estão privados de direitos e sobretudo, nestes tempos, a favor dos inúmeros desalojados que, por assim dizer, jazem feridos na beira da estrada, sem olhar a religião nem etnia”.
Acompanhamento
A segunda palavra é acompanhamento: “Como bispos, as vossas vidas e o vosso ministério são chamados a conformar-se ao espírito de envolvimento missionário, sobretudo através de visitas pastorais regulares às paróquias e comunidades que formam as vossas Igrejas locais”, pediu Francisco, lembrando também “a essencial contribuição dos catequistas em permear o laicado com o espírito missionário e procurar uma sábia inculturação da mensagem evangélica na vida diária e nas tradições das comunidades”. Alertou ainda para "o risco das colonizações culturais e ideológicas".
O Papa pediu ainda um envolvimento especial no acompanhamento dos jovens e a este respeito, recordou que o próximo Sínodo dos Bispos os interpelará directamente.
Profecia
A terceira palavra do Papa aos bispos birmaneses é profecia: “Que a comunidade católica continue a ter um papel construtivo na vida da sociedade, fazendo ouvir a sua voz nas questões de interesse nacional, principalmente insistindo no respeito pela dignidade e os direitos de todos, particularmente dos mais pobres e vulneráveis”, afirmou.
Mencionando explicitamente a sua Encíclica Laudato sì, o Papa destacou a necessidade de proteger o meio ambiente e assegurar uma correta utilização dos ricos recursos naturais do país a bem das gerações futuras. A custódia do dom divino da criação não pode ser separada de uma saudável ecologia humana e social. “O cuidado autêntico da nossa própria vida e das nossas relações com a natureza é inseparável da fraternidade, da justiça e da fidelidade aos outros”.
Terminando, Francisco exortou o episcopado a manter o equilíbrio tanto na saúde física como na espiritual e a crescer todos os dias na oração e na experiência do amor reconciliador de Deus: "O primeiro dever do bispo é a oração", afirmou.
O final do segundo dia
Antes de se dirigir à sede do arcebispado, o Papa abençoou a pedra fundamental de 16 igrejas, do Seminário Maior e da Nunciatura Apostólica e ainda posou para fotos com os 300 seminaristas do país.
Na capela do arcebispado, o Papa se reuniu, em encontro fechado, com os 30 membros da Companhia de Jesus que trabalham no país.(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

EVANGELHO DO DIA

Lucas 21,12-19— 
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.Glória a vós, Senhor.Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12“Antes que estas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. 13Esta será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé. 14Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a própria defesa; 15porque eu vos darei palavras tão acertadas, que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. 16Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vós. 17Todos vos odiarão por causa do meu nome. 18Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. 19É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

29/11/2017 - 4ª-feira da 34ª Semana do Tempo Comum

1ª Leitura - Dn 5,1-6.13-14.16-17.23-28 – “o que cultivamos dentro do nosso coração”

Por meio desta leitura vemos a insanidade do rei Baltazar quando, não se importando com a consequência dos seus atos, usou das “coisas sagradas” para servir aos seus deuses. Com efeito, imediatamente “Deus contou os dias de seu reinado e deu-o por concluído; foi pesado na balança, e achado com menos peso; seu reino foi dividido e entregue a outros reis. ” As nossas ações, boas ou más, são originadas pelo que cultivamos dentro do nosso coração. Na medida em que cultivamos em nós sentimentos, puros ou não, as nossas ações estarão também em conformidade com o que pesa dentro de nós. As consequências das nossas atitudes dar-se-ão na mesma proporção com que assumimos ou ferimos os preceitos divinos que norteiam a nossa existência. O festim de Baltazar ainda hoje é vivido no mundo. Ainda hoje se reúnem os grandes para festejar usando as coisas sagradas que foram tiradas dos que são pequenos, e por isso mesmo, são templos de Deus. As coisas sagradas, hoje, também podem ser tudo o que vivenciamos no nosso dia a dia e que se constituem bens preciosos para a nossa dignidade, e, no entanto, não lhes damos o valor real e as banalizamos. Nós também podemos estar usando o que é sagrado para a satisfação dos nossos interesses. Diante de Deus, cada um de nós, pessoalmente, é responsável pelas ações e omissões. A nossa responsabilidade, no entanto, é maior quando colaboramos e fazemos com que os outros também cometam os mesmos desatinos que praticamos. A nossa culpa se torna ainda mais grave quando somos referenciais para outras pessoas, as orientamos e temos autoridade sobre elas. Assim também, Deus conta os dias do nosso reinado e o dá por concluído, somos pesados na balança e achados com menos peso, e o nosso reino é entregue a outros reis. Deus tem em suas mãos a nossa vida e o nosso destino e conhece as intenções do nosso coração, por isso, Ele é fiel e justo e concede a cada um de nós conforme a nossa justiça. - Como você tem exercido o seu ministério dentro do reino de Deus? - Você tem notado as consequências das suas ações? - Você tem alguma influência nas atitudes de outras pessoas? - Você as tem levado para o bem ou para o mal? - Você tem “brincado” com as coisas sagradas


Salmo - Dn 3,62. 63. 64. 65. 66. 67 (R. 59b)
R. Louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim!


Somos obras do Senhor e devemos louvá-Lo pela nossa criação. Assim também o fazem tudo o que existe no céu e na terra: a Lua e sol, astros e estrelas, chuvas e orvalhos, brisas e ventos, fogo e calor, frio e ardor. Bendizei ao Senhor!


Evangelho - Lc 21,12-19 – “ a Palavra de Deus que nos exorta à confiança e ao abandono. ”


Se, dizemos que temos fé, mas perdemos noites de sono fazendo cálculos de como iremos nos defender nas situações difíceis da nossa vida estamos sendo infiéis à Palavra de Deus que nos exorta à confiança e ao abandono. A nossa fé não nos impedirá de que sejamos perseguidos, nem de que tomemos decisões, mas nos garante a defesa nos momentos de aflição e de dúvida. As ocasiões em que somos desafiados a dar depoimento da nossa fidelidade são oportunidades que temos para pôr em prática os ensinamentos evangélicos. Neste Evangelho Jesus nos ensina a enfrentar os “reis e governadores” deste mundo dando um testemunho coerente com a nossa fé. Assim sendo, não precisamos nos preocupar nem nos atemorizar diante dos fatos que exigem de nós uma reação, porque Ele próprio nos aconselha: “ Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a própria defesa;” Não podemos desistir diante das perseguições. Permanecendo firmes é que iremos ganhar a vida mesmo que os perseguidores sejam os da nossa própria casa ou na nossa comunidade. – Você costuma fazer cálculos de como irá defender-se na hora da perseguição? – Em quem você confia nos momentos de tribulação? – Você acredita na ação do Espírito Santo em si? – Pense nisso!

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

SANTO DO DIA - SÃO FRANCISCO ANTÔNIO FASANI

O santo de hoje nasceu em Lucera (Itália), a 6 de agosto de 1681, e lá morreu a 29 de novembro de 1742. Foi beatificado no dia 15 de abril de 1951 e canonizado a 13 de abril de 1986 pelo Papa João Paulo II. Fez os estudos no convento dos Frades Menores Conventuais. Sentindo o chamamento divino, ingressou no noviciado da mesma Ordem. Fez a profissão em 1696 e a 19 de setembro de 1705 recebeu a Ordenação Sacerdotal. Doutorou-se em Teologia e tornou-se exímio pregador e diretor de almas. Exerceu os cargos de Superior do convento de Lucera e de Ministro Provincial.
“Ele fez do amor, que nos foi ensinado por Cristo, o parâmetro fundamental da sua existência. O critério basilar do seu pensamento e da sua ação. O vértice supremo das suas aspirações”, afirmou o Papa João Paulo II a respeito de São Fasani.
São Fasani apresenta-se-nos de modo especial como modelo perfeito de Sacerdote e Pastor de almas. Por mais de 35 anos, no início do século XVIII, São Francisco Fasani dedicou-se, em Lucera, e também nos territórios ao redor, às mais diversificadas formas de ministério e do apostolado sacerdotal.
Verdadeiro amigo do seu povo, ele foi para todos irmão e pai, eminente mestre de vida, por todos procurado como conselheiro iluminado e prudente, guia sábio e seguro nos caminhos do Espírito, defensor dos humildes e dos pobres. Disto é testemunho o reverente e afetuoso título com que o saudaram os seus contemporâneos e que ainda hoje é familiar ao povo de Lucera: ele, outrora como hoje, é sempre para eles o “Pai Mestre”.
Como Religioso, foi um verdadeiro “ministro” no sentido franciscano, ou seja, o servo de todos os frades: caridoso e compreensivo, mas santamente exigente quanto à observância da Regra, e de modo particular em relação à prática da pobreza, dando ele mesmo incensurável exemplo de regular observância e de austeridade de vida.
São Francisco Antônio Fasani, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova Notícias

terça-feira, 28 de novembro de 2017

CNBB CELEBRA ABERTURA DO ANO NACIONAL DO LAICATO NA ÚLTIMA REUNIÃO DO CONSEP


CNBB celebra abertura do Ano Nacional do Laicato na última reunião do Consep
A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) celebrou na manhã desta terça-feira (28), durante a última reunião do ano do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), a abertura do Ano Nacional do Laicato.  Iniciado oficialmente na Igreja no Brasil, no domingo, 26, dia da Festa de Cristo Rei, se estenderá até 25 de novembro de 2018.
O arcebispo de Brasília (DF) e presidente da CNBB, cardeal Sergio da Rocha, deu início ao Ano Nacional do Laicato na CNBB com louvor e gratidão a Deus e agradecendo aos leigos e leigas que já tem sido sujeitos na Igreja em saída.
“Nós temos um longo caminho a percorrer para que, cada vez mais, os fieis leigos e leigas possam ser de fato sujeitos na Igreja em saída e sal da terra e luz do mundo”, disse.
Com o tema “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino” e o lema “Sal da terra e luz do mundo”, o Ano do Laicato é uma ocasião para toda Igreja no Brasil vivenciar intensamente, por meio de orações, celebrações e reflexões. Além de motivar uma participação maior dos leigos e leigas na vida da Igreja e da sociedade.
O bispo de Caçador (SC) e presidente da Comissão Episcopal Especial para o Ano do Laicato, dom Severino Clasen, disse há uma mobilização positiva em relação ao Ano Nacional do Laicato.
“Chegou a hora dos leigos. Como disse o papa Francisco a um cardeal ‘Não deixemos o relógio parar’. Nessa abertura, queremos externar toda a gratidão a Deus pelo dom da vocação que Ele nos dá: a santidade”.
Marilza Schuina e o Cardeal Sergio da Rocha. Foto: Maurício Sant’Ana/CNBB
Emocionada, a presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil, Marilza Schuina, recordou o Concílio Vaticano II, que reconhece a comum dignidade dos cristãos batizados filhos e filhas de Deus. Todos profetas, sacerdotes e reis.
“A Igreja no Brasil, com o documento 105 da CNBB e a proclamação do Ano Nacional do Laicato, tem como uma das suas razões fundamentais essa eclesiologia do Vaticano II, ‘Leigo é Igreja’, no dizer do documento 105 ‘É sujeito eclesial’, no dizer do papa Francisco, ‘É sujeito eclesial primordial’. Que nós não deixemos passar desapercebido algo tão simples que é o reconhecimento da vocação, identidade e missão do cristão leigo e leiga, sujeito na Igreja e na sociedade”, ressaltou.  
Representando o secretário executivo da Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP), Carlos Moura, o diretor executivo da Cáritas Brasileira, Luiz Cláudio Lopes da Silva, Mandela, disse que, atualmente no Brasil, são mais de 15 mil leigos e leigas que abraçaram parte do serviço que a Igreja no Brasil promove enquanto missão evangélica que é o serviço de organizar a solidariedade e a caridade que liberta.
“Que a gente possa nesse ano se aproximar cada vez mais. O sonho da pastoral de conjunto na paróquia, na comunidade de base, na diocese se concretize. Que esse ano possibilite muitos encontros de reflexão de envolvimento, de abertura para o diálogo, de compreensão das várias identidades que as pastorais e os organismos tem em cada paróquia, diocese e que a gente consiga sair desse ano cada vez mais unido e comprometido com essa ação da pastoral de conjunto”, declarou.
Foto: Maurício Sant’Ana/CNBB
No final, o cardeal deu a benção e lembrou que o grande desafio é ser uma presença maior, um testemunho cristão mais efetivo nos diversos ambientes e situações da sociedade, como o mundo da polícia, do trabalho, economia e cultura.
“Nós temos a esperança de, terminado o Ano do Laicato, poder realmente ter essa presença reforçada e valorizada através de ações concretas. O desafio seja de uma presença comunitária, organizada dos leigos e leigas na própria sociedade”.

Fonte: CNBB